1ª Pedro 2,1-4 – “Deponde, pois, toda malícia, toda astúcia,
fingimentos, invejas e toda espécie de maledicência. Como crianças
recém-nascidas desejai com ardor o leite espiritual que vos fará crescer para a
salvação, se é que tendes saboreado quão suave é o Senhor (Sl 33,9).
Achegai-vos a ele, pedra viva que os homens rejeitaram, mas escolhida e
preciosa aos olhos de Deus”.
Como bem sabemos, partiu de nosso Senhor Jesus Cristo
comparar as atitudes das pessoas com as atitudes das crianças. Deu-nos esse
exemplo para que pudéssemos ter um modo de comparar e analisarmos nosso modo de
ser e agir. Os primeiros discípulos do Cristo demonstraram a mesma linha
catequética. São Pedro começa seu segundo capítulo de sua primeira carta
bíblica lembrando-nos que devemos deixar de lado coisas que não contribuirão
para nossa salvação. E o apóstolo é claro: precisamos deixar de forma
totalitária.
Isso reflete numa realidade cristã que precisa ser buscada a
todo instante: não devemos procurar dentro de nós nutrirmos um equilíbrio entre
o bem e o mal. O equilíbrio não deve existir, e nem pode, pois, a santidade
cobra de cada um (lembrando que essa condição é exigida para se entrar no céu)
um coração e alma 100% boas. O resquício de maldade presente em nós pode custar
uma estada no purgatório.
Ainda no trecho descrito neste artigo outro detalhe que devemos
observar é a expressão “desejai com ardor”. Devemos desejar ardentemente as
coisas do alto, esse anseio deve queimar dentro de nós, o fogo do Espírito
Santo deve incendiar coração, mente e alma. Não adianta desejarmos de forma
parcial porque não queremos abrir mão de alguns apegos terrenos e egoístas. O
preço de nossas escolhas irão refletir na segunda jornada de nossas vidas
eternas.
Deus, “que não quer filhos inúteis” – Eclesiástico 15,22,
espera que nossa confiança nele (fé) seja incondicional para que, sejamos já no
agora, purificados por seu amor para que um dia possamos viver as alegrias
eternas do seu reino.
Fonte: Jefferson Roger
Nenhum comentário:
Postar um comentário