terça-feira, 29 de setembro de 2020

O ladrão dos ladrões


João 10,10 – “O ladrão não vem senão para furtar, matar e destruir”. Ele quer o benefício próprio e isso significa que só ajuda quando disso resultar o seu intento. Não pode o ladrão oferecer algo de bom, lembremos da história do fruto que demonstra o tipo da árvore. Para nós cristãos, nosso inimigo número um é o diabo.

A alegria cristã é por todo esforço dele forçada a nos deixar. Não nos quer felizes com o que somos, nem com o que temos. Nossa alegria ele quer minar, agoniza-la, sufoca-la. Aquilo que já possuímos é por ele cobiçado, quer para si para que possa destruir. Não lhe agrada que soframos por amor a Deus, quer que soframos depois com ele no fogo do inferno.

As pessoas más desse mundo muito fazem contra as pessoas de bem. Prejudicam de muitas maneiras, são para nós que procuramos agradar a Deus, uma pequena amostra de como o inimigo atua. É preciso a vigilância e a sabedoria divina para que se enxergue naquilo que é mau, uma coisa que não pode acrescentar algo positivo.

Praticar o mau é o que faz o demônio: rouba o que temos no coração, mata nossos desejos e anseios que se voltam para Deus, destrói a alegria de viver o evangelho porque convence as pessoas que ele não vale a pena, pois se trata de muita cobrança em prol da entrada no reino de Deus.

Pode até ser muita cobrança, mas...

O céu pertence a Deus e a queda humana, por culpa própria (porque poderia ter escolhido não ceder ao mal) afastou criatura e criador e, por iniciativa do altíssimo, nos resgatou e promoveu uma oportunidade de reconciliação e readmissão ao seu reino. Se quando cobrava pouco no início dos tempos antes do pecado original, deu no que deu, tem mais mesmo é que exigir bastante. Assim, o céu será repleto de filhos que não são infiéis e inúteis – Eclesiástico 15,15.

É sempre uma questão de escolha; as pessoas às vezes ficam enraivecidas porque alguma coisa lhes é tirada. Seja o sossego, seja a saúde, seja o conforto, seja o que for. Esquecem que “tudo contribui para aqueles que amam a Deus – Romanos 8,28. Quanto antes se conformam ao que Deus pede e oferece, mais cedo compreendem que quem rouba nessa história não é aquele que amou primeiro – 1ª João 4,19.

Fonte: Jefferson Roger


 

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sexta-feira, 25 de setembro de 2020

Contente com o que tem


O mundo prega uma felicidade diferente daquela prometida por nosso senhor Jesus Cristo. Por sinal, uma bem diferente. A felicidade divina nos apresenta um marco: ela está depois do sacrifício e das renúncias. A do mundo está antes. A divina nos providencia tudo que precisamos, a do mundo tudo que queremos.

Existe um pacote, um combo católico que abarca toda a necessidade cristã. Ele é perfeito porque foi criado por Deus. Na medida que permitimos que ele seja em nossa vida adaptado, essas máculas destroem princípios e práticas religiosas que não seguem as regras advindas de nosso criador.

Para o sujeito ser feliz, diz o mundo que ele precisa de poder, de bens e status social. O mundo ensina que a felicidade está no topo de uma pirâmide e para alcança-la você deve galgar degraus, mesmo que esses degraus sejam pessoas. Não importa, o sucesso é alavancado por desejos próprios e tudo passa a ser visto como meio para isso, tudo se transforma em utensílio, ferramenta para que o êxito pessoal aconteça.

Em verdade, se as regras de Deus viessem em primeiro lugar como nos ensina a primeira do decálogo, não haveria mal em querer e buscar a emancipação pessoal porque ela estaria a serviço do reino de Deus. Fazei estas coisas sem deixar aquelas de lado – disse Jesus. O problema é que a pessoa deixa de lado aquelas coisas (as coisas do alto, de Deus) e só se preocupa com as do aqui e agora.

Não fica contente com o que tem e nem enxerga o que possui. Passa a reclamar porque queria algo diferente, algo idealizado pelo mundo ou por seus conceitos próprios. Todo mundo vê que não funciona, a alma fica inquieta porque luta contra uma verdade maior do que ela. Enquanto não se voltar para Deus e viver conforme é do seu agrado, moldando-se à sua vontade, seguirá uma vida de descontentamentos, pois, “sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são os eleitos, segundo os seus desígnios” – Romanos 8,28.

Fonte: Jefferson Roger


 

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segunda-feira, 21 de setembro de 2020

Nesse mato tem coelho

 


Os ditados populares são as parábolas do povo. De longa data muitos deles resumem grandes ensinamentos relacionados a questões de vida, tanto físicas quanto espirituais. Quando a esmola é demais até o santo desconfia. Não se pode de repente anunciar que uma coisa que a vida inteira foi caracterizada como veneno, agora deixou de ser. Uma coisa má não se tornará boa. Uma maçã estragada – doente – não voltará a ser uma maçã que se possa ingerir.

A bondade e a misericórdia divina muitas vezes não são incompreendidas porque estão incluídas num “pacote” maior de atitudes que Deus tem para com suas criaturas. Quanto mais subimos na estatura necessária para se alcançar o céu, mais renúncias vamos tendo que fazer. Jesus nos orientou sobre essa realidade quando disse que “quem quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz dia após dia e me siga” – Lucas 9,23.

É uma balança, pende a salvação para um lado e a condenação para o outro. Neste caso não existe o meio termo, pois a indecisão, o em cima do muro, denota uma demora para se decidir por Deus. Ai iai, não sei o que faço: sigo a Deus e faço sua vontade ou sigo o mundo e faço a minha vontade...

Muito astuto o diabo se mete nessa confusão que as pessoas fazem e apresenta suas soluções. Todas maravilhosas, que nos atendem prontamente. Puxa, que coisa boa! E eu sofrendo com o pesado fardo religioso, podado diariamente porque nada posso senão não entrarei no paraíso e olha só, quanto tempo perdi, poderia já estar na farra com o demônio que Deus insiste em me dizer que é meu inimigo. Como esse Deus é mentiroso” Nossa! E pensar que pessoas acabam pensando assim, convencidas de que o altíssimo é um Deus castigador e um desmancha prazeres.

Infelizmente isso funciona com muitas pessoas, mas, como atesta a bíblia, não funciona com os escolhidos, com aqueles que reconhecem a voz do seu pastor, aquele que é o caminho, verdade e vida, nosso Senhor Jesus Cristo. Basta a oração e a vigilância constantes – como nos ensina o Cristo – para percebermos que nesse mato (as propostas do diabo) tem coelho.

Fonte: Jefferson Roger

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sexta-feira, 18 de setembro de 2020

O outro lado


Romanos 7,18-24 – “Eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita o bem, porque o querer o bem está em mim, mas não sou capaz de efetuá-lo. Não faço o bem que quereria, mas o mal que não quero. Ora, se faço o que não quero, já não sou eu que faço, mas sim o pecado que em mim habita. Encontro, pois, em mim esta lei: quando quero fazer o bem, o que se me depara é o mal. Deleito-me na lei de Deus, no íntimo do meu ser. Sinto, porém, nos meus membros outra lei, que luta contra a lei do meu espírito e me prende à lei do pecado, que está nos meus membros. Homem infeliz que sou! Quem me livrará deste corpo que me acarreta a morte?...”

São Paulo em sua carta aos romanos se inclui na realidade de todas as pessoas: a eterna batalha campal que consiste essa vida. Por sermos um composto de corpo e alma, nosso inimigo tenta seduzir os sentidos para que eles dobrem a vontade do coração. Jesus nos ensinou que tudo brota no coração; e como o diabo não consegue ver o que se passa dentro dele, tenta manipular nossa vontade através dos sentidos para que eles trabalhem a seu favor.

O diabo é muito bondoso e tenta “vestir” nosso Deus como malvado e castigador. Aqueles cuja tentação é abraçada, passam a ver o criador do céu e da terra como um desmancha prazeres. Fazem a partir de então uma escolha que os conduz por caminhos diferentes do apertado caminho da porta estreita. Sacrifícios e renúncias necessárias ao céu são deixadas de lado. Passamos a agir como se fôssemos outra pessoa, deixamos aflorar o outro lado. O lado que sucumbiu, que adoeceu comendo os pratos saborosos do pecado.

Nesse ponto, corremos o risco de não nos reconhecermos mais, o outro lado que escolhemos nos transforma em pessoas menos boas e mais egoístas. Pior ainda é a tristeza que colocamos no coração de Deus se pretendemos viver assim, longe dos cuidados divinos numa vida que resultará em tormentos eternos.

Fonte: Jefferson Roger


 

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quinta-feira, 17 de setembro de 2020

Quem não quer viver provações, não espere alcançar o céu


Realmente a reflexão do artigo é bem pertinente. A vida daquele que pretende seguir Jesus Cristo simplesmente não é fácil. Desde o início dos tempos já verificamos na bíblia que o homem precisava ocupar-se. O jardim do Éden não se cuidava sozinho. Tudo foi criado por Deus para o homem “administrar” essa criação. Uma passadinha rápida pelo livro do Gênesis comprova essa realidade.

Pois bem, até aí nada de muito pesaroso, em sua sabedoria o altíssimo cuidou para que suas criaturas não tivessem uma existência ociosa, já que era previsto uma vida em comunhão com o três vezes santo num acontecimento isento da morte. Porém, lá vamos nós, os relatos bíblicos nos explicam a bagunça toda que aconteceu e o necessário envio de Jesus Cristo para realinhar criador e criaturas.

“Quem quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome sua cruz dia após dia e me siga” – disse Jesus – Lucas 9,23. Como vemos a queda humana, escolhendo um lado oposto ao divino, resultou numa purgação física e espiritual – por amor de Deus, vale sempre lembrar – para a finalidade última do céu. Sim, “o céu é arrebatado a força e são os violentos que o conquistam” – Mateus 11, 12.

Existem as alegrias, sabemos disso, todos nós já as vivemos; as alegrias sadias e pautadas nas regras divinas. Todavia, para se meter onde não é chamado (embora às vezes os tolos humanos o chamam), o diabo, que não está para brincadeira, se intromete na situação e tenta oferecer um “produto mais barato”, prometendo uma alegria diferente e sem passar pelos sofrimentos necessários que fazem parte da conquista do paraíso.

Eis aí a tentação: ser atendido em seus desejos num caminhar que não oferece dificuldade alguma. Ótima solução, ótima opção, ela existe; só que o pequeno problema é que esse caminho é a descida dos ímpios, que irão rolar para a condenação eterna. Essa vida é um lugar de provas. Quem dera não existissem, mas não nos cabe sofrer por isso, é assim desde o início. Nos cabe, como sempre dizemos por aqui, escolhermos quem seguir, não há meio termo: ou sofremos agora, graças a Deus, ou sofremos depois, graças ao diabo.

Fonte: Jefferson Roger


 

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segunda-feira, 14 de setembro de 2020

As vigias sem turno


Certamente quando Jesus disse que devemos vigiar e orar sem cessar ele não estava brincando. Ele sabe das coisas muito mais que nós, não iria jogar ao vento seu precioso tempo que passou aqui na terra trazendo a boa nova. Se é para vigiar então que se vigie. Se é para orar então que se ore.

A questão do sem cessar fica muitas vezes na prática sem atenção. Popularmente chamam pessoas assim, que não dão ouvidos para Jesus, de não praticantes. Intitulam-se cristãos e alguns ainda descaradamente dizem que não são praticantes, como se isso fosse algo de glorioso.

São Paulo vai dizer aos Romanos 12,1 que devemos oferecer nossos corpos em sacrifício vivo, santo, agradável a Deus: é este o nosso culto espiritual, culto este que deve ser cheio de temor e respeito – Hebreus 12,28. Pois bem, a grande dificuldade do ser humano está em ser constante. Os altos e baixos dificultam seu crescimento espiritual e a falta de vigilância e oração certamente contribui para as quedas durante a caminhada.

A vigilância sem cessar consiste em não se adotar turnos: quando estou bem rezo e vigio minha conduta, quando não estou bem, que se dane tudo, que se dane o mundo, que se dane o outro. Não é assim! Não gostaríamos que Deus, ao procurar-lhe ouvíssemos dele um “que se dane” ou ainda descobríssemos que ele não está nos atendendo porque ele não é constante, tira folgas.

A bíblia nos relata que Deus está sempre pronto a nos ouvir e sempre de braços abertos para acolher os que lhe procuram com um coração sincero. Outro problema: julgamos ter um coração sincero quando o procuramos e na medida em que não somos atendidos corremos a julgar que existe algum problema nessa história toda, vindo da parte do altíssimo. Que erro! Ele decide quem está com o coração sincero, vale lembrar que Deus vê no oculto do coração. Não existe remédio diferente para nossa salvação: só existe um médico do corpo e da alma e seu nome é Jesus Cristo.

Fonte: Jefferson Roger


 

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sexta-feira, 11 de setembro de 2020

O que vem depois da curva

 


Difícil prever, pode vir qualquer coisa, não temos como precisar o que nos aguarda. Assim age nosso inimigo número um. O caminho apertado que nos leva para a porta do céu é árduo e pesaroso. É subida íngreme que devemos superar dia após dia com a cruz nas costas (Lucas 9,23). E nada de puxa-la, reboca-la ou arrasta-la, mas sim, carrega-la.

Por ser tarefa que apesar de nobre dá o seu trabalho, sorrateiramente, o diabo nos oferece o seu plano B: a curva. Promete coisas que podemos alcançar depois da sua curva. Só existe um pequeno probleminha que ele não menciona, mas cuida para que as pessoas não levem em conta: não se pode ver o que existe depois dela.

Sua curva também é conhecida no meio cristão como tentação e o consentimento a esta denomina-se como pecado. Assim como nas rodovias existem placas advertindo “curva a frente”, na vida real essa advertência é recebida pela palavra de Deus. Jesus disse: eis que vos avisei sobre tudo, em outra parte reforça dizendo: estais de sobreaviso.

No entanto, exatamente como os acidentes que acontecem nas estradas por desrespeito a essas placas de advertência e as normas de trânsito, da mesma maneira os acidentes (pecados) que acontecem em nosso dia a dia são cometidos porque não respeitamos as advertências (palavra de Deus).

O motorista acha que tem tudo sob controle, se descuida, comete suas imprudências e paga o preço; às vezes o preço cobrado envolve outras pessoas. Em relação a salvação das almas é a mesma coisa, se descuida do cumprimento da palavra sagrada e os mandamentos, acata as tentações e se “acidenta” depois da curva. É um descaso, pois no cerne da questão, espiritualmente falando, sabemos o que vem depois da curva do demônio, Jesus já nos ensinou sobre isso. O que pensamos estar fazendo quando agimos assim, desconsiderando suas “advertências”? Cair no conto da serpente como Eva caiu é coisa tão antiga, mas pelo jeito muito eficiente... Ainda continuamos caindo; devíamos escutar melhor o que Deus nos ensina e deixar de lado a vontade de agir como Eva que quis comprovar o que havia depois da curva.

Fonte: Jefferson Roger


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quinta-feira, 10 de setembro de 2020

Espaços vazios


Nem só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus – assim disse Jesus. Dois detalhes podemos aferir nesse ensinamento: primeiro, importa cuidar do corpo, mas também do espírito; segundo: toda a palavra de Deus é necessitada para se viver, não só aquela que escolhemos.

Este é um dos grandes investimentos que o diabo faz em busca da perdição das almas: ele quer que deixemos de lado as partes exigentes da palavra de Deus, provindas do amor que foi expressado na cruz. Agindo dessa maneira ele incita a pessoa a não querer os sofrimentos enviados ou permitidos por Deus para o crescimento e santificação da alma. São necessários para essa e para o ingresso na vida eterna.

Quando aceitamos o que diz Satanás passamos a tentar preencher os desejos do coração com outras coisas ao invés dos frutos do sofrimento. Nosso inimigo contrapõe ao sofrimento o prazer. E como o coração só pode ser abastecido pelas coisas que vem de Deus quanto mais tentamos inunda-lo com as coisas do mundo mais vivemos no vazio dessas coisas.

Dessa forma a alma vive sempre inquieta, pois não é preenchida pelo que precisa e como tenta preencher com o que não lhe convém, se desgasta nessa tentativa infrutífera e termina por não evoluir na direção do céu. Definha em seu caminhar e não consegue mais prosperar espiritualmente.

Uma das grandes provas da promoção do vazio é o consumismo, ele nunca basta e depois que vicia, toma o lugar das coisas que não passam. Passa uma vida tentando preencher espaços vazios, mas como ele é o próprio vazio se comparado as coisas espirituais que dizem respeito a salvação das almas, o homem se o abraçar terminará uma existência não só de mãos vazias, mas com o coração cheio de nada.

Fonte: Jefferson Roger


 

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sexta-feira, 4 de setembro de 2020

Apontando a direção


Primeiro veio Deus e através dos profetas apontava a direção para seu povo. Depois veio o Cristo e, além de se mostrar como se faz, nos apontou mais uma vez a direção. Nos mostrou que é para “lá” que devemos seguir. É o famoso caminho apertado que nos leva para a porta estreita. A porta do céu.

João 10,9 – “Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim será salvo”.

E São Paulo vai noz dizer, sede meus imitadores como eu sou do Cristo. Então, cabe a cada um acorrer-se junto a Jesus. Seguir seus passou não é apenas “andar” por onde ele andou fazendo o que ele fez. É revestir-se do pai. Os santos diziam: “Jesus Cristo desfigurado, configura-me”.

Precisamos nos moldar ao seu modo de ser, de agir; para que, como exemplo possamos difundir seus ensinamentos ao mundo. E nosso mundo começa dentro de casa, na família. Como podemos ensaiar um discurso social afastado do palanque das vaidades e egoísmos quando na verdade, em nosso coração, para o Deus que vê no oculto, não passamos de sepulcros caiados?

Assim como a maçã estragada aos poucos contamina todas de um cesto, podemos como pessoas disseminar o bem que vem de Deus. Mateus 5,14 – “Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre uma montanha”. Porém, o mesmo Cristo que nos impulsiona para a tarefa missionária, nos adverte: “Se a luz que está em ti são trevas, quão espessas deverão ser as trevas!” – Mateus 6,23.

Portanto, se ainda não temos, devemos criar vergonha na cara! Retornemos à exortação de Jesus: sepulcros caiados; as aparências e falar uma coisa, mas fazer outra só resultarão no final da caminhada em “problemas” com o justo juiz. Esperamos o que no dia juízo? Um olhar de repreensão que irá pronunciar a sentença condenatória ou o olhar alegrado que irá pronunciar o “vinde benditos”? Se refletimos sobre isso e nos conformamos com os mandatos divinos, vivendo-os, é nessa mesma direção que devemos apontar para os que se envolvem em nossas vidas possam colher os melhores frutos.

Fonte: Jefferson Roger


 

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As comemorações


Lemos nas escrituras que Deus dá e tira quando lhe aprouve. Isso nos serve para entendermos que é ele quem está no comando de nossa jornada. Não sabemos de quanto tempo dispomos; por isso importa o que fazemos com o tempo que nos é concedido. Ou acumulamos “pontos” ou “descréditos”.

Deuteronômio 32,39 – “Reconhecei agora: eu só, somente eu sou Deus, e não há outro além de mim. Eu extermino e chamo à vida, eu firo e curo, e não há quem o arranque da minha mão”.

1º Samuel 2,6 – “O Senhor dá a morte e a vida, faz descer à habitação dos mortos e de lá voltar”.

Jó 7,1 – “A vida do homem sobre a terra é uma luta”. Eclesiástico 51, 36-38 – “Recebei a instrução como uma grande soma de prata, e possuireis nela grande quantidade de ouro. Que vossa alma se regozije na misericórdia (de Deus)! E não sereis humilhados quando o louvardes. Cumpri vossa tarefa antes que o tempo (passe) e, no devido tempo, ele vos dará a recompensa”.

Como vemos, cada segundo importa e, se a vida do homem é uma luta, com o Cristo e sua Mãe – a Virgem Santíssima – não pereceremos por terra. Pacientes na tribulação, mas alegres nas consolações. A cada dia que se abre à nossa frente Deus nos concede a oportunidade de voltar-nos para ele, de nos mantermos em seu caminho, de nos aproximarmos mais e mais, de virarmos o olhar para as coisas do alto.

E é na alegria e união das famílias que ele se manifesta desde o início dos tempos, quando quis essa realidade nos apresentando a Sagrada Família, modelo a ser seguido por todas. Como só temos o hoje (graças a Deus) já que o amanhã cabe a Deus decidir se nos concede, alegremo-nos no Senhor, que nos dá o pão da vida eterna e abençoa aqueles que cumprem seus mandamentos.

Fonte: Jefferson Roger


 

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terça-feira, 1 de setembro de 2020

As histórias de uma cama


Nossa relação com a cama começa desde a nossa preconcepção. Nossos pais, unidos pelo matrimônio e abertos à fecundidade querida por Deus, cooperam com o criador, em nossa vinda ao mundo. Depois, passamos muito tempo numa cama, nomeada de berço. Do bercinho após alguns anos, ainda solteiros, ganhamos nossa primeira cama.

Seguimos convivendo com ela até que seja substituída por outra maior: nossa cama de casal. Em nossa nova realidade, chega a vez de, como nossos pais, contribuirmos com o criador sendo abertos à fecundidade querida por Deus. Dessa forma, nossa casa receberá berços e camas de solteiro.

Seguimos convivendo com nossa cama, porém, com o desenrolar da vida, às vezes adoecemos e precisamos nos deitar em camas diferentes. São as camas móveis chamadas de macas e depois as camas hospitalares. Algumas vezes é preciso deitarmos numa cama muito temida: a cama da UTI. Essa é a realidade possível na vida de todos.

Todavia, além dos sofrimentos e tribulações enviados e/ou permitidos por Deus, para o crescimento espiritual e no amor, pois afinal precisamos ser imitadores de Jesus Cristo se almejamos entrar no céu, existe uma outra realidade mais enfadonha que nos rodeia e, como diz São Pedro em sua carta: espreitando para nos dar o bote – trata-se do diabo.

O diabo, para quem não sabe, vende colchões e camas. Isso mesmo, ele possui filiais espalhadas por toda a parte. Algumas camas funcionam 24 horas por dia. Outras funcionam quando todo mundo sai de casa. Algumas são mais utilizadas durante o dia, naquela escapada durante o expediente. Outras ainda, são mais usadas aos finais de semana. Existem aquelas que é preciso pagar por um período para que se possa deitar nelas, um período mínimo ou uma estada de pernoite.

Em vida podemos fazer nossas escolhas, somos livres para isso. Podemos passar a vida toda deitando onde devemos ou passar a vida toda deitando onde o diabo quer. Depois, quando o leite já estiver derramado e chegar a hora final onde quem sabe estaremos deitados em nosso leito de morte, pois é possível que – por Deus – a morte nem isso nos reserve, o peso de nossas escolhas nos acompanhará ao cemitério. Então nosso justo juiz irá decretar a sentença condenatória ou irá pronunciar as palavras tão desejadas por todos que querem a glória e felicidades eternas no céu: vinde benditos!

Fonte: Jefferson Roger


 

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