Primeiro veio Deus e através dos profetas apontava a direção
para seu povo. Depois veio o Cristo e, além de se mostrar como se faz, nos
apontou mais uma vez a direção. Nos mostrou que é para “lá” que devemos seguir.
É o famoso caminho apertado que nos leva para a porta estreita. A porta do céu.
João 10,9 – “Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim será
salvo”.
E São Paulo vai noz dizer, sede meus imitadores como eu sou
do Cristo. Então, cabe a cada um acorrer-se junto a Jesus. Seguir seus passou
não é apenas “andar” por onde ele andou fazendo o que ele fez. É revestir-se do
pai. Os santos diziam: “Jesus Cristo desfigurado, configura-me”.
Precisamos nos moldar ao seu modo de ser, de agir; para que,
como exemplo possamos difundir seus ensinamentos ao mundo. E nosso mundo começa
dentro de casa, na família. Como podemos ensaiar um discurso social afastado do
palanque das vaidades e egoísmos quando na verdade, em nosso coração, para o
Deus que vê no oculto, não passamos de sepulcros caiados?
Assim como a maçã estragada aos poucos contamina todas de um
cesto, podemos como pessoas disseminar o bem que vem de Deus. Mateus 5,14 – “Vós
sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre uma montanha”.
Porém, o mesmo Cristo que nos impulsiona para a tarefa missionária, nos adverte:
“Se a luz que está em ti são trevas, quão espessas deverão ser as trevas!” –
Mateus 6,23.
Portanto, se ainda não temos, devemos criar vergonha na
cara! Retornemos à exortação de Jesus: sepulcros caiados; as aparências e falar
uma coisa, mas fazer outra só resultarão no final da caminhada em “problemas”
com o justo juiz. Esperamos o que no dia juízo? Um olhar de repreensão que irá
pronunciar a sentença condenatória ou o olhar alegrado que irá pronunciar o “vinde
benditos”? Se refletimos sobre isso e nos conformamos com os mandatos divinos,
vivendo-os, é nessa mesma direção que devemos apontar para os que se envolvem
em nossas vidas possam colher os melhores frutos.
Fonte: Jefferson Roger
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