Certamente quando Jesus disse que devemos vigiar e orar sem
cessar ele não estava brincando. Ele sabe das coisas muito mais que nós, não
iria jogar ao vento seu precioso tempo que passou aqui na terra trazendo a boa
nova. Se é para vigiar então que se vigie. Se é para orar então que se ore.
A questão do sem cessar fica muitas vezes na prática sem
atenção. Popularmente chamam pessoas assim, que não dão ouvidos para Jesus, de
não praticantes. Intitulam-se cristãos e alguns ainda descaradamente dizem que não
são praticantes, como se isso fosse algo de glorioso.
São Paulo vai dizer aos Romanos 12,1 que devemos oferecer nossos
corpos em sacrifício vivo, santo, agradável a Deus: é este o nosso culto
espiritual, culto este que deve ser cheio de temor e respeito – Hebreus 12,28.
Pois bem, a grande dificuldade do ser humano está em ser constante. Os altos e
baixos dificultam seu crescimento espiritual e a falta de vigilância e oração
certamente contribui para as quedas durante a caminhada.
A vigilância sem cessar consiste em não se adotar turnos:
quando estou bem rezo e vigio minha conduta, quando não estou bem, que se dane
tudo, que se dane o mundo, que se dane o outro. Não é assim! Não gostaríamos
que Deus, ao procurar-lhe ouvíssemos dele um “que se dane” ou ainda descobríssemos
que ele não está nos atendendo porque ele não é constante, tira folgas.
A bíblia nos relata que Deus está sempre pronto a nos ouvir
e sempre de braços abertos para acolher os que lhe procuram com um coração sincero.
Outro problema: julgamos ter um coração sincero quando o procuramos e na medida
em que não somos atendidos corremos a julgar que existe algum problema nessa
história toda, vindo da parte do altíssimo. Que erro! Ele decide quem está com
o coração sincero, vale lembrar que Deus vê no oculto do coração. Não existe
remédio diferente para nossa salvação: só existe um médico do corpo e da alma e
seu nome é Jesus Cristo.
Fonte: Jefferson Roger
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