O mundo prega uma felicidade diferente daquela prometida por
nosso senhor Jesus Cristo. Por sinal, uma bem diferente. A felicidade divina
nos apresenta um marco: ela está depois do sacrifício e das renúncias. A do
mundo está antes. A divina nos providencia tudo que precisamos, a do mundo tudo
que queremos.
Existe um pacote, um combo católico que abarca toda a
necessidade cristã. Ele é perfeito porque foi criado por Deus. Na medida que
permitimos que ele seja em nossa vida adaptado, essas máculas destroem
princípios e práticas religiosas que não seguem as regras advindas de nosso
criador.
Para o sujeito ser feliz, diz o mundo que ele precisa de
poder, de bens e status social. O mundo ensina que a felicidade está no topo de
uma pirâmide e para alcança-la você deve galgar degraus, mesmo que esses
degraus sejam pessoas. Não importa, o sucesso é alavancado por desejos próprios
e tudo passa a ser visto como meio para isso, tudo se transforma em utensílio,
ferramenta para que o êxito pessoal aconteça.
Em verdade, se as regras de Deus viessem em primeiro lugar
como nos ensina a primeira do decálogo, não haveria mal em querer e buscar a
emancipação pessoal porque ela estaria a serviço do reino de Deus. Fazei estas
coisas sem deixar aquelas de lado – disse Jesus. O problema é que a pessoa
deixa de lado aquelas coisas (as coisas do alto, de Deus) e só se preocupa com
as do aqui e agora.
Não fica contente com o que tem e nem enxerga o que possui.
Passa a reclamar porque queria algo diferente, algo idealizado pelo mundo ou
por seus conceitos próprios. Todo mundo vê que não funciona, a alma fica inquieta
porque luta contra uma verdade maior do que ela. Enquanto não se voltar para
Deus e viver conforme é do seu agrado, moldando-se à sua vontade, seguirá uma
vida de descontentamentos, pois, “sabemos que todas as coisas concorrem para o
bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são os eleitos, segundo os seus
desígnios” – Romanos 8,28.
Fonte: Jefferson Roger
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