Romanos 7,18-24 – “Eu sei que em mim, isto é, na minha
carne, não habita o bem, porque o querer o bem está em mim, mas não sou capaz
de efetuá-lo. Não faço o bem que quereria, mas o mal que não quero. Ora, se
faço o que não quero, já não sou eu que faço, mas sim o pecado que em mim
habita. Encontro, pois, em mim esta lei: quando quero fazer o bem, o que se me
depara é o mal. Deleito-me na lei de Deus, no íntimo do meu ser. Sinto, porém,
nos meus membros outra lei, que luta contra a lei do meu espírito e me prende à
lei do pecado, que está nos meus membros. Homem infeliz que sou! Quem me
livrará deste corpo que me acarreta a morte?...”
São Paulo em sua carta aos romanos se inclui na realidade de
todas as pessoas: a eterna batalha campal que consiste essa vida. Por sermos um
composto de corpo e alma, nosso inimigo tenta seduzir os sentidos para que eles
dobrem a vontade do coração. Jesus nos ensinou que tudo brota no coração; e
como o diabo não consegue ver o que se passa dentro dele, tenta manipular nossa
vontade através dos sentidos para que eles trabalhem a seu favor.
O diabo é muito bondoso e tenta “vestir” nosso Deus
como malvado e castigador. Aqueles cuja tentação é abraçada, passam a ver o
criador do céu e da terra como um desmancha prazeres. Fazem a partir de então
uma escolha que os conduz por caminhos diferentes do apertado caminho da porta
estreita. Sacrifícios e renúncias necessárias ao céu são deixadas de lado.
Passamos a agir como se fôssemos outra pessoa, deixamos aflorar o outro lado. O
lado que sucumbiu, que adoeceu comendo os pratos saborosos do pecado.
Nesse ponto, corremos o risco de não nos reconhecermos mais,
o outro lado que escolhemos nos transforma em pessoas menos boas e mais
egoístas. Pior ainda é a tristeza que colocamos no coração de Deus se
pretendemos viver assim, longe dos cuidados divinos numa vida que resultará em
tormentos eternos.
Fonte: Jefferson Roger
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