Difícil prever, pode vir qualquer coisa, não temos como
precisar o que nos aguarda. Assim age nosso inimigo número um. O caminho
apertado que nos leva para a porta do céu é árduo e pesaroso. É subida íngreme
que devemos superar dia após dia com a cruz nas costas (Lucas 9,23). E nada de
puxa-la, reboca-la ou arrasta-la, mas sim, carrega-la.
Por ser tarefa que apesar de nobre dá o seu trabalho,
sorrateiramente, o diabo nos oferece o seu plano B: a curva. Promete coisas que
podemos alcançar depois da sua curva. Só existe um pequeno probleminha que ele
não menciona, mas cuida para que as pessoas não levem em conta: não se pode ver
o que existe depois dela.
Sua curva também é conhecida no meio cristão como tentação e
o consentimento a esta denomina-se como pecado. Assim como nas rodovias existem
placas advertindo “curva a frente”, na vida real essa advertência é recebida
pela palavra de Deus. Jesus disse: eis que vos avisei sobre tudo, em outra parte
reforça dizendo: estais de sobreaviso.
No entanto, exatamente como os acidentes que acontecem nas
estradas por desrespeito a essas placas de advertência e as normas de trânsito,
da mesma maneira os acidentes (pecados) que acontecem em nosso dia a dia são
cometidos porque não respeitamos as advertências (palavra de Deus).
O motorista acha que tem tudo sob controle, se descuida,
comete suas imprudências e paga o preço; às vezes o preço cobrado envolve
outras pessoas. Em relação a salvação das almas é a mesma coisa, se descuida do
cumprimento da palavra sagrada e os mandamentos, acata as tentações e se “acidenta”
depois da curva. É um descaso, pois no cerne da questão, espiritualmente
falando, sabemos o que vem depois da curva do demônio, Jesus já nos ensinou
sobre isso. O que pensamos estar fazendo quando agimos assim, desconsiderando
suas “advertências”? Cair no conto da serpente como Eva caiu é coisa tão
antiga, mas pelo jeito muito eficiente... Ainda continuamos caindo; devíamos escutar
melhor o que Deus nos ensina e deixar de lado a vontade de agir como Eva que
quis comprovar o que havia depois da curva.
Fonte: Jefferson Roger
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