Realmente a reflexão do artigo é bem pertinente. A vida
daquele que pretende seguir Jesus Cristo simplesmente não é fácil. Desde o
início dos tempos já verificamos na bíblia que o homem precisava ocupar-se. O
jardim do Éden não se cuidava sozinho. Tudo foi criado por Deus para o homem “administrar”
essa criação. Uma passadinha rápida pelo livro do Gênesis comprova essa
realidade.
Pois bem, até aí nada de muito pesaroso, em sua sabedoria o
altíssimo cuidou para que suas criaturas não tivessem uma existência ociosa, já
que era previsto uma vida em comunhão com o três vezes santo num acontecimento
isento da morte. Porém, lá vamos nós, os relatos bíblicos nos explicam a bagunça
toda que aconteceu e o necessário envio de Jesus Cristo para realinhar criador
e criaturas.
“Quem quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome sua cruz dia
após dia e me siga” – disse Jesus – Lucas 9,23. Como vemos a queda humana,
escolhendo um lado oposto ao divino, resultou numa purgação física e espiritual
– por amor de Deus, vale sempre lembrar – para a finalidade última do céu. Sim,
“o céu é arrebatado a força e são os violentos que o conquistam” – Mateus 11,
12.
Existem as alegrias, sabemos disso, todos nós já as vivemos;
as alegrias sadias e pautadas nas regras divinas. Todavia, para se meter onde
não é chamado (embora às vezes os tolos humanos o chamam), o diabo, que não está
para brincadeira, se intromete na situação e tenta oferecer um “produto mais
barato”, prometendo uma alegria diferente e sem passar pelos sofrimentos
necessários que fazem parte da conquista do paraíso.
Eis aí a tentação: ser atendido em seus desejos num caminhar
que não oferece dificuldade alguma. Ótima solução, ótima opção, ela existe; só
que o pequeno problema é que esse caminho é a descida dos ímpios, que irão
rolar para a condenação eterna. Essa vida é um lugar de provas. Quem dera não
existissem, mas não nos cabe sofrer por isso, é assim desde o início. Nos cabe,
como sempre dizemos por aqui, escolhermos quem seguir, não há meio termo: ou
sofremos agora, graças a Deus, ou sofremos depois, graças ao diabo.
Fonte: Jefferson Roger
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