quinta-feira, 17 de setembro de 2020

Quem não quer viver provações, não espere alcançar o céu


Realmente a reflexão do artigo é bem pertinente. A vida daquele que pretende seguir Jesus Cristo simplesmente não é fácil. Desde o início dos tempos já verificamos na bíblia que o homem precisava ocupar-se. O jardim do Éden não se cuidava sozinho. Tudo foi criado por Deus para o homem “administrar” essa criação. Uma passadinha rápida pelo livro do Gênesis comprova essa realidade.

Pois bem, até aí nada de muito pesaroso, em sua sabedoria o altíssimo cuidou para que suas criaturas não tivessem uma existência ociosa, já que era previsto uma vida em comunhão com o três vezes santo num acontecimento isento da morte. Porém, lá vamos nós, os relatos bíblicos nos explicam a bagunça toda que aconteceu e o necessário envio de Jesus Cristo para realinhar criador e criaturas.

“Quem quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome sua cruz dia após dia e me siga” – disse Jesus – Lucas 9,23. Como vemos a queda humana, escolhendo um lado oposto ao divino, resultou numa purgação física e espiritual – por amor de Deus, vale sempre lembrar – para a finalidade última do céu. Sim, “o céu é arrebatado a força e são os violentos que o conquistam” – Mateus 11, 12.

Existem as alegrias, sabemos disso, todos nós já as vivemos; as alegrias sadias e pautadas nas regras divinas. Todavia, para se meter onde não é chamado (embora às vezes os tolos humanos o chamam), o diabo, que não está para brincadeira, se intromete na situação e tenta oferecer um “produto mais barato”, prometendo uma alegria diferente e sem passar pelos sofrimentos necessários que fazem parte da conquista do paraíso.

Eis aí a tentação: ser atendido em seus desejos num caminhar que não oferece dificuldade alguma. Ótima solução, ótima opção, ela existe; só que o pequeno problema é que esse caminho é a descida dos ímpios, que irão rolar para a condenação eterna. Essa vida é um lugar de provas. Quem dera não existissem, mas não nos cabe sofrer por isso, é assim desde o início. Nos cabe, como sempre dizemos por aqui, escolhermos quem seguir, não há meio termo: ou sofremos agora, graças a Deus, ou sofremos depois, graças ao diabo.

Fonte: Jefferson Roger


 

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