Atualmente e anualmente em alguma parte do mundo acontecem
os grandes períodos de estiagem, de calor e de falta de alguma coisa.
Independente de realidades como essa, que afetam a vida de todas as pessoas
indistintamente, realidades ainda mais graves nos atingem sem discriminar
ninguém.
Fala-se que são mais graves porque dizem respeito a salvação
das almas. Uma coisa são os sofrimentos físicos; outra bem diferente são os
sofrimentos espirituais. Ademais, aprendemos na bíblia que os ímpios serão
ressuscitados no dia do juízo para ouvirem a sentença da segunda morte, onde
corpo e alma, unidos mais uma vez receberão aquilo que suas vidas terrenas
conquistaram.
Como se sabe, não existe desculpa para ninguém; foi o
próprio Cristo que nos disse que estamos avisados sobre tudo. Outro exemplo
aferimos nas aparições de Nossa Senhora em Fátima. Ela pediu para crianças de sete,
oito e dez anos para rezarem o terço todos os dias e a aceitarem e oferecem a
Deus os sofrimentos enviados por ele para a conversão dos pecadores. Pedido
esse que foi acatado; portanto, nós não temos desculpa alguma, se crianças
podem fazer isso, todos podem.
Ademais, se não gostamos do calor e da falta de água ou de
outras coisas em nossa vida, é momento oportuno para refletirmos que a falta
eterna de um convívio com Deus por culpa de nossas escolhas terrenas, além de
não ser passageira como muitas tribulações de nossas vidas, acarretará um
estado imutável para todo o sempre. O tempo existe para nós no agora, depois da
primeira etapa da vida não mais existirá o tempo. Assim como não adianta um
jogador, após o apito final do jogo, correr com a bola até a trave adversária e
chutar a bola para dentro, não adianta nada depois que o justo juiz estiver em
nossa frente para decretar a sentença da condenação ou o prêmio eterno,
tentarmos explicar os nossos porquês. A regra da vida não é de nossa autoria,
podemos acatá-la ou ignora-la, nunca a adaptar.
Fonte: Jefferson Roger
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