sexta-feira, 2 de outubro de 2020

Ausência de Deus


Atualmente e anualmente em alguma parte do mundo acontecem os grandes períodos de estiagem, de calor e de falta de alguma coisa. Independente de realidades como essa, que afetam a vida de todas as pessoas indistintamente, realidades ainda mais graves nos atingem sem discriminar ninguém.

Fala-se que são mais graves porque dizem respeito a salvação das almas. Uma coisa são os sofrimentos físicos; outra bem diferente são os sofrimentos espirituais. Ademais, aprendemos na bíblia que os ímpios serão ressuscitados no dia do juízo para ouvirem a sentença da segunda morte, onde corpo e alma, unidos mais uma vez receberão aquilo que suas vidas terrenas conquistaram.

Como se sabe, não existe desculpa para ninguém; foi o próprio Cristo que nos disse que estamos avisados sobre tudo. Outro exemplo aferimos nas aparições de Nossa Senhora em Fátima. Ela pediu para crianças de sete, oito e dez anos para rezarem o terço todos os dias e a aceitarem e oferecem a Deus os sofrimentos enviados por ele para a conversão dos pecadores. Pedido esse que foi acatado; portanto, nós não temos desculpa alguma, se crianças podem fazer isso, todos podem.

Ademais, se não gostamos do calor e da falta de água ou de outras coisas em nossa vida, é momento oportuno para refletirmos que a falta eterna de um convívio com Deus por culpa de nossas escolhas terrenas, além de não ser passageira como muitas tribulações de nossas vidas, acarretará um estado imutável para todo o sempre. O tempo existe para nós no agora, depois da primeira etapa da vida não mais existirá o tempo. Assim como não adianta um jogador, após o apito final do jogo, correr com a bola até a trave adversária e chutar a bola para dentro, não adianta nada depois que o justo juiz estiver em nossa frente para decretar a sentença da condenação ou o prêmio eterno, tentarmos explicar os nossos porquês. A regra da vida não é de nossa autoria, podemos acatá-la ou ignora-la, nunca a adaptar.

Fonte: Jefferson Roger


 

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