E não foi um pensamento que depois ele colocou em prática e
percebeu que não funciona, que não dá certo. Em seu projeto de criação do ser
humano ele concebeu homem (pai), mulher (mãe) e ordenou que procriassem
(filhos): eis a constituição divina denominada de família. A família conforme o
desejo do altíssimo pode crescer; multiplicai-vos disse nosso Senhor.
Portanto, a família quando aumenta de integrantes significa que
mais filhos uniram-se ao lar. Quando filhos crescem e casam constituem suas
próprias famílias. Deixam a família de origem. O homem deixará seu pai e mãe e
constituirá sua família, unindo-se a sua mulher numa só carne – lemos no primeiro
testamento bíblico.
O “mecanismo” divino permite que a família inclua novos membros
dessa forma, a única que é lícita. Alterações nessa matemática não são bem-vindas
por Deus. A família não poderá nunca aumentar se o homem tiver mais de uma
mulher ou vice-versa. Pior ainda se procriar com outra pessoa que não o
cônjuge.
A vida do homem nesta terra é uma constante batalha e as
adversidades que ela vai nos apresentando ao longo do percurso vão “peneirando”
nosso compromisso com Deus. Como poderíamos querer as graças divinas se nosso
merecimento ficar prejudicado por conta de nosso compromisso ter sido adulterado
por iniciativa pessoal? Pois bem, não poderíamos querer...
Peca-se conscientemente e ainda por cima se quer que Deus
passe a mão na cabeça e conceda as graças; as mesmas que ele concede aos que não
fogem aos seus compromissos. Deus, que crê na família quer que cada um creia
igualmente e faça por merecer para que ele abunde a vida de todos os membros do
lar com as bênçãos tão necessárias para uma vida que seja do seu agrado. Trata-se
sempre de escolhas e sempre de conversão, no tempo em que vivemos, o tempo da
graça, ele nos aguarda com braços abertos para que nasçamos de novo, renovados
por seu Espírito Santo.
Fonte: Jefferson Roger
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