segunda-feira, 5 de outubro de 2020

Malvados e maldosos

 


Faço o mal que não aprovo, nos diz São Paulo em sua carta. A concupiscência nos alicia e nos conduz ao pecado, nos diz São Tiago em sua carta. Também nos diz que Deus não tenta ninguém. E os apóstolos continuam no recordando que a cruz não está além de nossas forças. Por que então fazemos maldades e somos maldosos?

Não nascemos doentes, nos tornamos doentes pelo caminho que trilhamos; a culpa nos pertence porque escolhemos fugir do apertado caminho que nos conduz à porta estreita. Um caminho diferente daquele aberto daqui até o céu por Jesus é um caminho que transforma as pessoas em maldosas e consequentemente estas colocam em prática as atitudes correspondentes.

De várias maneiras nosso inimigo procura que desviemos nossa atenção das coisas do alto. Como ele sabe que estamos “na escolinha de Jesus”, faz de tudo para que nos tornemos como aqueles alunos bagunceiros e problemáticos ao ponto de sermos expulsos. Todavia, muito diferente da expulsão de uma instituição de ensino aqui na terra, gravíssima é a situação de sermos expulsos do céu quando na frente do justo juiz recebermos a sentença.

Meu filho, minha filha – vai nos dizer Jesus – o que é que você foi fazer... Tanto sabia a respeito do bem e do mal, tanto sabia sobre o que fazer e não fazer, “eis que vos avisei sobretudo”... Ao lado, mais afastada um pouco, poderemos quem sabe vislumbrar a Virgem Maria, com um semblante entristecido, pois muitas vezes quis ser nosso auxílio e não demos importância para essa advogada junto ao redentor.

Ali, a pouca distância de sermos admitidos no paraíso, por culpa própria, não iremos além de enxergarmos por um instante aquilo que perderemos para sempre. Tivemos o tempo de uma vida e nesse tempo nos ocupamos em ser maus e praticarmos a maldade. Jesus nos ensinou a retribuir o bem com o mal e nós quisemos pagar com a mesma moeda. Mateus 5,39 – “Eu [Jesus Cristo], porém, vos digo: não resistais ao mau. Se alguém te ferir a face direita, oferece-lhe também a outra”. Mateus 6,14-15 – “se perdoardes aos homens as suas ofensas, vosso Pai celeste também vos perdoará. Mas se não perdoardes aos homens, tampouco vosso Pai vos perdoará”. Não temos desculpa, estamos avisados.

Fonte: Jefferson Roger


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