Joga fora, descarta, substitui, troca por outro modelo, isso
não tem mais solução, é perda de tempo mandar consertar, está ultrapassado e a lista
de justificativas para endossar a decisão tomada pode se estender bem mais.
Já foi escrito por aqui neste site muitas linhas a respeito
do tema. A humanidade desenvolveu uma cultura consumista que promove o
descarte. O problema, no entanto, é que as pessoas agem assim entre si. Isto
resulta em grande agravo e grande trunfo para o inimigo número um da
humanidade. Seu desejo sempre foi apartar as pessoas elas e entre Deus;
transforma-las em objetos de consumo, mercadorias do prazer, escravas dos
interesses.
Refletindo sobre isso percebemos o quão verdade é. As uniões
familiares padecem por todo o globo e cada vez mais uma minoria se mantém firme
naquilo que Deus prescreveu desde o início da criação. Todo mundo sabe que as
tentações sempre existirão e que elas usam a técnica da “água mole em pedra
dura”. Tanto é que muitos acostumam-se a elas e nem as consideram mais um
problema a ser enfrentado e combatido, mas sim, uma solução.
O “combo católico” é um pacote fechado, quanto mais a pessoa
procura retirar alguma prescrição do todo, menos católica vai se tornando sua
atitude e seu modo de vida. Já pensou se Deus agisse do mesmo modo e se a
pessoa, ao começar a dar problema ele simplesmente a descartasse de seus planos?
Pois é, as pessoas querem agir de uma maneira, mas não querem que ajam com elas
de igual forma.
É uma tendência do ser humano, ele quer a justiça e quer ser
atendido em seus desejos, mas não se dispõe a caridade e não quer um tratamento
criterioso como o do justo juiz, nosso senhor Jesus Cristo. Todavia, apesar de
Deus querer a salvação de todos aqueles que confiou a Jesus, existe um limite;
ele não vai passar a mão na cabeça de ninguém e se o sujeito decidir caminhar
na contramão numa vida que não dê frutos, será excluído por suas atitudes do
reino dos céus.
Lucas 13,6-9 – “Disse-lhes [Jesus] também esta comparação:
Um homem havia plantado uma figueira na sua vinha, e, indo buscar fruto, não o
achou. Disse ao viticultor: - Eis que três anos há que venho procurando fruto
nesta figueira e não o acho. Corta-a; para que ainda ocupa inutilmente o terreno?
Mas o viticultor respondeu: - Senhor, deixa-a ainda este ano; eu lhe cavarei em
redor e lhe deitarei adubo. Talvez depois disto dê frutos. Caso contrário,
cortá-la-ás”. Em Romanos 1,21-32 está ensinado que os homens conhecendo a Deus
e seu justo decreto, deixaram de lado seus ensinamentos e passaram, além de praticar
seus delitos de pensamentos vãos, também os ensinar aos outros e por isso, são entregues
as suas paixões vergonhosas.
Fonte: Jefferson Roger
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