O que nos é palpável é a experiência que temos sobre a realidade
que nos cerca. Apesar das sagradas escrituras e a tradição cristã atestarem uma
situação diferente em termos da vindoura transformação de nossos corpos em
corpos gloriosos para o gozo das felicidades eternas nas moradas celestes
preparadas por Jesus (João 14,1-2) para todos que vivem os preceitos divinos,
no aqui e agora as coisas são um pouco diferentes.
Estamos fisicamente inseridos numa realidade passageira, que
tem fim prescrito e não revelado para cada um. Nascemos e no mesmo instante
começa a contagem regressiva de nossa existência nesse mundo físico. O “tic-tac”
divino bate sem exceção para todos; o último “tic” ou “tac” não sabemos quando
ocorrerá e isso, dependendo do olhar que lançarmos sobre o assunto poderá contribuir
ou não para essa etapa de nossa existência. Vejamos.
As escrituras sagradas deixam bem claro que Deus, ao decidir
por não revelar a data de nossos novíssimos (Eclesiástico 7,40), pretende
conceder a oportunidade de nos empenharmos ao máximo para viver conforme seja
do seu agrado. O ditado popular fala que devemos agir assim para não sermos
pegos de calça curta. Jesus muitas vezes fala que devemos ser vigilantes pois
não sabemos a hora.
É preciso termos em mente, diariamente e em frente aos
olhos, que o fim dessa etapa pode estar no próximo minuto de nossas vidas. O diabo,
sabendo disso, instiga a pessoa a aproveitar a vida, pois a vida é curta...
Como se viver fosse estar perpetuamente num parque de diversões. Que enrolação
do encardido e para seu deleite, muitos compram sua ideia. Por isso foi dito
linhas acima que, dependendo do nosso olhar, esse propósito de terminar a vida
pode ser um trampolim para o céu ou um escorregador para o inferno. Deus nos
deixou livre para escolhermos o que fazer com essa realidade e com o tempo que
nos foi dado e nem sabemos quanto é.
Fonte: Jefferson Roger
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