Quando chegou a plenitude dos tempos Deus olhou lá do céu,
do alto do seu trono, e viu em que situação se encontrava a humanidade, criada
a sua imagem e semelhança e corrompidíssima. Ao longo dos tempos enviou profeta
após profeta e nada do povo dar ouvidos. Infelizmente sempre foi assim e,
convenhamos, ainda é. Haja vista a pandemia atual que, mesmo que branda, não é
bem entendida por todos como uma amostra grátis da tribulação final.
Pois bem, dizia eu que na plenitude dos tempos Deus, após
sua espiada aqui para baixo e vendo que era o momento de oferecer mais uma vez
a sua assistência, resolve enviar seu filho Jesus Cristo para reconstruir o
laço de amor rompido pelo pecado. Que tarefa! Como sabemos não foi nem um pouco
fácil para a Sagrada Família, nem mesmo depois para o Cristo em seus três anos
de caminhada e missão pública a mando do Pai Eterno.
Passou pelo que passou e não encontrou facilidade alguma;
por isso tudo valeu à pena.
Se foi assim para aquele que é caminho, verdade e vida, por
que as pessoas ainda insistem em achar que o céu se alcança através de um
caminho livre de qualquer dificuldade ou tribulação? Vai entender viu...
Ademais, claro que o sofrimento é pesaroso e cobra de cada um uma fatura muitas
vezes bem amarga.
A regra é bem simples e até lógica, se todos prestassem atenção
Satanás lucraria muito menos para sua causa. Pensemos: estamos aqui na terra, o
céu está lá no alto; daqui até lá existe apenas um caminho, aberto por Jesus.
Certamente não é um caminho sinuoso e ainda por cima é subida, e das boas!
Sendo assim não existe nenhum atalho que o demônio ou o mundo possa oferecer
que nos faça chegar nas moradas eternas isentando o sujeito de alguma provação
ou tribulação ou dificuldade ou seja lá o que lhe incomodar dentro dessa esfera
dos sofrimentos. Quanto mais a pessoa luta e se debate para aceitar essa
realidade imposta por Deus mais sofre e mais corre o risco de sucumbir às
tentações da perdição.
Eclesiástico 2,1-6 – “Meu filho, se entrares para o serviço
de Deus, permanece firme na justiça e no temor, e prepara a tua alma para a PROVAÇÃO;
humilha teu coração, espera com paciência, dá ouvidos e acolhe as palavras de
sabedoria; não te perturbes no tempo da infelicidade, sofre as
demoras de Deus; dedica-te a Deus, espera com paciência, a fim de
que no derradeiro momento tua vida se enriqueça. Aceita tudo o que te
acontecer. Na dor, permanece firme; na humilhação, tem paciência.
Pois é pelo fogo que se experimentam o ouro e a prata, e os homens agradáveis a
Deus, pelo cadinho da humilhação. Põe tua confiança em Deus e ele te salvará;
orienta bem o teu caminho e espera nele. Conserva o temor dele até na velhice”.
Fonte: Jefferson Roger
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