E ainda mais, como no ensina Jesus, “sem esperar nada em
troca”. O Cristo nos ensinou que o interesse do benefício próprio em detrimento
ao benefício de outrem não é bem querido como ingrediente para se entrar no céu.
Na foto do artigo vemos duas pombas que pararam sobre o telhado porque uma delas
machucou-se. Enquanto agonizava em seus últimos momentos a pomba companheira
acariciava com o bico a cabeça da pombinha que estava machucada, alisava também
suas asinhas. Depois de certo tempo, à medida que percebia que o animal
machucado parecia não sobreviver aos ferimentos, aos poucos a pomba que amparava
e buscava auxiliar na dor, foi afastando-se; parou e ficou observando.
Mais um tempo se passou e não desistindo da companheira
abatida, ela retornou, incentivou a ave ferida, como se quisesse estimula-la a
seguir em frente (quem sabe para que não padecesse naquele local) e depois de
alguma insistência eis que, para minha surpresa, as duas partiram e a pomba que
estava bem seguia amparando a machucada em pleno ar. Uma cena que não se pode
esquecer.
O momento me fez parar e pensar. Simples como a pomba –
lemos no evangelho.
Se um animal (mais um na verdade) consegue demonstrar com
seu comportamento o que Deus quer de cada ser humano, acrescentado ao fato de
que, bons e verdadeiros exemplos existem por toda a parte (infelizmente assim
como os maus), o que é que as pessoas pensam estar fazendo que não abrem os
olhos para o que está debaixo de seus narizes, não criam vergonha em suas caras
e não adotam a postura que Deus espera que tenham. O recado é sempre universal
e se estende a todos. Quanto antes o sujeito vai caindo em si, entendendo as
diversas formas que Deus se utiliza para “enviar” suas mensagens, antes
abandona uma vida de erros e passa a caminhar pelas veredas do Senhor.
Jó 33,14 – “Pois a verdade é que Deus fala, ora de um modo,
ora de outro, mesmo que o homem não o perceba”.
Fonte: Jefferson Roger
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