sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

Natal sem festa


A insistência humana em tentar um cabo de guerra contra Deus nunca termina. O homem que assim o faz – porque está se aliando ao diabo – sofre além do necessário e carimba um passaporte eterno com um destino bem diferente daquele que o altíssimo pensou e deseja para seus herdeiros.

A humanidade assiste a inteligência humana afastar-se da sabedoria que Deus concede àqueles que o pedem: Tiago 1,5 – “Se alguém de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus - que a todos dá liberalmente, com simplicidade e sem recriminação - e ser-lhe-á dada”. Afastando-se dessa sabedoria que Deus quer nos dar, o homem busca caminhar sobre suas próprias pernas, deixando-o de lado e fatalmente passa a contar com uma sabedoria que tem raízes diferentes:

Tiago 3,15 – “Esta não é a sabedoria que vem do alto, mas é uma sabedoria terrena, humana, diabólica”. Todavia, o homem insiste...

Não quer assimilar a dura verdade de que Deus reserva o melhor para os perseverantes que irão arrebatar o céu lutando até o sangue contra o pecado. Lugar de festa será ao seu lado na glória dos céus. Onde não haverá mais doenças e todas as lágrimas serão enxugadas. Por aqui, assistimos o atual contágio pandêmico proliferar, o que demonstra que as pessoas querem perseverar em algo bem diferente do que Deus pede a cada um.

Outra festividade cristã se aproxima, certamente muitos distanciamentos sociais serão deixados de lado, isolamentos serão abandonados. Serão como as promessas de fim de ano: ano que vem eu começo isso ou aquilo. A vigilância ensinada por Jesus abrange o indivíduo em sua totalidade (corpo e alma). O grande retiro espiritual e familiar que se apresenta como oportunidade para todos não vem sendo cumprido por tantos.

Outra vez a comemoração do nascimento do Cristo aproxima-se; para muitos ela não será diferente pois, em relação a ele não precisamos nos afastar, nos isolar, tampouco evitar. No aconchego do lar, junto aos que Deus nos concedeu por família, Jesus Cristo poderá mais uma vez ser colocado no centro das atenções (não é ele o aniversariante?). Aquele que morreu por nós, que nos libertou para a vida eterna, reabriu o caminho para o céu e está conosco todos os dias? Nos quer no céu para todo o sempre? É misericordioso, porém justo juiz? Que festa maior poderíamos fazer ou querer com alguém assim que tudo isso fez e ainda faz por nós? Tribulações sempre existirão, essa pela qual passamos é mais uma; se é a última antes da tribulação final, ninguém sabe. É sem dúvida um tira gosto, uma pequena amostra grátis, uma espécie de test-drive. Está servindo para alguma coisa em nossas vidas? Precisamos aproveitar esse tempo.

Fonte: Jefferson Roger


 

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