terça-feira, 29 de dezembro de 2020

Roubar, matar e destruir


O diabo prima por essas três coisas: ele quer roubar nossa felicidade, quer matar nossa fé em Jesus Cristo e quer destruir nossas famílias.

Roubando nossa verdadeira felicidade ele desvenda nossas fraquezas nos atingindo com suas tentações que sempre oferecem alternativas para uma “felicidade” de acesso mais fácil. Matando nossa fé ele nos coloca numa situação de pessoas crentes não mais no evangelho e na palavra de Deus, mas nos conceitos do mundo, deixando Deus de lado. Por fim, resta apenas investir no egoísmo e nos interesses próprios para que a falta de doação entre pais, esposos e filhos cresça e a destruição das famílias seja uma questão de tempo.

O diabo não é assalariado, não bate ponto, é um desocupado que se ocupa em conduzir as almas para a perdição eterna. Faz o melhor que pode e odeia a todos com o maior mal possível de se conceber. Justamente por isso nos foi ensinado para vigiarmos e orarmos sem cessar, já que sem cessar também é uma atitude que a parte inimiga pratica diariamente e diuturnamente.

Os observadores dele ocupam-se de averiguar onde está o elo mais fraco de um lar; ali é “martelado” incessantemente. Satanás acredita no ditado da “água mole em pedra dura tanto bate até que fura”. O pecado mortal não acontece de um momento para outro, é o resultado de vários pecados veniais, que por muitos são pouco ou nada temidos.

Todavia, se fosse essa a única estratégia teríamos um combate menor árduo; mas se engana que pensar assim. Padre Pio disse que quanto mais perto de Deus maior é a tentação, ou seja, ninguém está isento no combate pelo destino das almas. Nós podemos usar os mesmos preceitos, podemos roubar do nosso tempo minutos que podem ser convertidos em momentos de oração; podemos matar em nossos corações e mentes tudo aquilo que não provém de Deus e podemos destruir nossos apegos com pecados de estimação que por costume não o encaramos mais dessa forma. E assim, configurados ao Cristo (1ªCoríntios 11,1) seguimos pelo íngreme caminho (João 14,6) que nos conduzirá para a porta estreita.

Fonte: Jefferson Roger 


 

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