terça-feira, 1 de dezembro de 2020

Seu copo, como está?


Se você for honesto consigo vai dizer que depende, horas você o considera meio cheio ou enchendo e horas você o considera meio vazio ou esvaziando. Dependendo do termo de referência que usar você poderá definir a respeito dessa causa. Agora, se você for honesto com Deus a situação muda completamente pois os pensamentos de Deus são extremamente diferentes e o que ele quer e espera de cada um também.

Pelo ponto de vista do altíssimo o copo de cada um está com água na medida certa, segundo sua vontade e nosso estado de alma. Somos responsáveis pela administração dos dons que recebemos e cobrados quanto a uma postura de herdeiros do reino – Tiago 2,5.

O problema de se olhar para nosso copo e colocar um veredito sobre ele – se meio cheio ou vazio – esbarra na forma como lançamos nosso olhar sobre o mesmo. O tema recai sobre a questão dos termos de comparação. Termos de comparação do mundo tendem a fazer com que definamos que o copo esteja meio vazio; o contrário, com termos de comparação divinos definimos que está meio cheio.

A regra, além de muito simples, embasa bem nosso modo de viver, pois, se não desapegamos das coisas que passam, nossa alma tornando-se inquieta por conta de não conquistar tudo que quer, nos coloca para baixo. Se buscamos as coisas do alto, as que não passam, desapegamos dos desejos finitos e passamos a olhar tudo que vivemos (Romanos 8,28) como graça de Deus. Para finalizar, segue um exemplo bíblico:

Atos 5,38-42 – “Agora, pois, eu [Gamaliel – fariseu, doutor da lei, muito respeitado pelo povo] vos aconselho: não vos metais com estes homens (os apóstolos). Deixai-os! Se o seu projeto ou a sua obra provém de homens, por si mesma se destruirá; mas se provier de Deus, não podereis desfazê-la. Vós vos arriscaríeis a entrar em luta contra o próprio Deus. Aceitaram o seu conselho. Chamaram os apóstolos e MANDARAM AÇOITA-LOS. Ordenaram-lhes então que não pregassem mais em nome de Jesus, e os soltaram. Eles saíram da sala do Grande Conselho, cheios de alegria, por terem sido achados dignos de SOFRER afrontas pelo nome de Jesus. E todos os dias não cessavam de ensinar e de pregar o Evangelho de Jesus Cristo no templo e pelas casas”.

Fonte: Jefferson Roger


 

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