Ouve-se dizer que a voz do povo é a voz de Deus, ouve-se
dizer também que os ditados populares são outra forma de ouvirmos a palavra de
Deus. Sabe-se, porém, que a igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo – Mateus 16,18
– é regida pelo rei dos reis num reinado, que lemos nas sagradas escrituras,
que não terá fim.
Nesta igreja de nosso Senhor Jesus Cristo, os eleitos,
elevados à estatura de filhos de Deus pelo batismo, herdeiros, portanto, do
reino dos céus, possuem o dever bíblico de serem imitadores do Cristo (1ª
Coríntios 11,1). Sendo assim, o criador espera de cada um que nos comportemos
conforme o que paira sobre nossos ombros, sobre nossa responsabilidade de levar
a boa nova a toda a criatura e, como crismados, lutarmos publicamente pela fé
autêntica, a mesma tão bem relatada no capítulo 11 da carta aos Hebreus.
Pois bem, mas se o povo de Deus agir como espera Jesus ao
dizer que “ainda encontraria alguém com fé em sua segunda vinda” e isso não for
acatado pela igreja, dirigida pelos sucessores apostólicos? O caro leitor pode
imaginar que isso não é possível, pois, se fatos e denúncias forem devidamente
comprovadas e embasadas, resta aos que estão acima da hierarquia da instituição
terrena – a igreja de “tijolos”, repleta de documentos próprios inclusive, tomar
as medidas cabíveis, sendo até inimaginável que estes dirigentes comandem as
ações e atitudes na contramão do que é certo e correto.
Mas.... infelizmente, caro leitor, isso acontece; quem vos
escreve, juntamente com sua esposa, encabeçou, em conjunto com vários fiéis, uma
movimentação de vários meses neste sentido – denunciar erros e mostrar verdades
– gerando um documento que simplesmente foi ignorado, demonstrando a todos que isso é uma realidade. Neste manifesto levamos ao conhecimento das lideranças da igreja (leia-se arcebispo da arquidiocese) fatos verídicos e comprovados, ocorridos no ano de 2020 numa paróquia da
capital paranaense, que não teve um final favorável ao povo de Deus, transformando inclusive, os denunciadores em vilões. Após, todas as instâncias nacionais foram procuradas e sequer o que
estava errado foi diligentemente averiguado e os culpados devidamente
corrigidos para o bem desta porção do rebanho do Senhor. Ademais, para que se
conste, as coisas que não são certas ainda acontecem, mais de um ano depois; elas e seus agravantes. Para
encerrar o artigo, informamos que na instância final, um simples cartão,
semelhante a um cartão postal (figura abaixo), deu o caso por encerrado, frente
a um manifesto de mais de oitenta páginas, demonstrando que, para eles, a voz
dos dirigentes da igreja é a voz de Deus e não a verdade devidamente
comprovada por A + B. O que fazer então? Todas as respostas estão na bíblia,
eis algumas delas: Atos 5,29 – “Importa antes obedecer a Deus que aos homens”. Mateus
6,11-12 – “Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem
e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de mim. Alegrai-vos e
exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus, pois assim perseguiram
os profetas que vieram antes de vós”. Ezequiel 3,20-21 – “E, quando um justo
abandonar a sua justiça para praticar o mal, e eu permitir diante dele algum
tropeço, ele perecerá. Se não o advertires, ele morrerá por causa do seu
delito, sem que sejam tomadas em conta as boas obras que anteriormente
praticou, e é a ti que pedirei conta do seu sangue. Ao contrário, se advertires
ao justo que se abstenha do pecado, e ele não pecar, então ele viverá, graças à
tua advertência, e tu, assim, terás salvo a tua vida”.
Fonte: Jefferson Roger
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