Aprendemos na santa palavra de Deus que fé é a certeza a respeito
daquilo que não se vê, é acreditar naquilo que não se vê. Possivelmente a
maioria das pessoas conhece a fala que diz que “só acredito vendo, eu sou como
São Tomé”. Jesus diz: felizes os que creem sem terem visto. E no caso dos cristãos,
a fé pede de cada um ainda mais, pois, além de não termos visto o que os
apóstolos ou alguns santos viram, temos que acreditar no que lemos (escrito na
bíblia) e no que ouvimos sobre a palavra de Deus.
O sujeito passa uma vida acompanhado de sua fé, sim; ela é
dom de Deus. Ele nos concede a capacidade de usa-la, viver sob seu cajado. E
nos concede isso pois sabe que, somente de maneira intelectual, fica difícil
crer no que está relacionado a Deus. Por isso a ciência sofre muito e quem faz
dela seu carro chefe de vida tem imensa dificuldade em viver uma vida que
agrade a Deus, pois, rapidamente ele se torna um grande empecilho.
Ademais, não basta somente deixar a ciência em planos
inferiores nas prioridades da vida, é necessário nutrir a fé. Do contrário, ela
corre o risco de ser percentual, parcial e tendenciosa.
Ora bolas, todo mundo sabe que é mais fácil acreditar em
Deus se tudo vai bem, mas, experimente algum sofrimento que já começam as
reclamações e aquela fé, que se supunha ter, ligeiramente se desvanece como
fumaça a vento. Fracos na fé. Pois bem, na bíblia encontramos uma dica muito
preciosa sobre isso: pediu-se a Jesus, “aumentai a nossa fé”!
Certamente é o que precisamos, uma fé como a de Jó, uma fé
como a do centurião que não precisava que Jesus visse o empregado doente.
Acreditar em Deus colocando tudo a perder – isso inclui a vida – como fez Estevão,
que terminou apedrejado por causa da sua fé em Jesus Cristo. Sempre que
fizermos nosso exame de consciência podemos aproveitar para refletir sobre o grau
e o tipo de nossa fé, pois, sem dúvida alguma, ela é objeto de desejo do diabo,
que busca mina-la e destruí-la.
Fonte: Jefferson Roger