sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

Um homem decente não abandona sua família


Inicialmente é bom relembrarmos algumas definições que os dicionários oferecem para o termo decente, que se enquadra em nossa língua como um adjetivo: “que demonstra decência, decoro, excesso de pudor; decoroso. Que concorda com as normas éticas e morais da sociedade. Que age com honestidade; digno, honrado, honesto”. Todavia, a escolha dessa explicação aconteceu por causa de um detalhe que a cultura do maligno utiliza para confundir a mente e oferecer suas tentações: o excesso de pudor. Pois bem, então precisamos também refrescar a memória na definição do substantivo pudor: sentimento de vergonha, timidez, mal-estar, causado por qualquer coisa capaz de ferir a decência, a modéstia, a inocência. Sentimento e atitude desenvolvidos por uma educação rígida calcada em conceitos culturais, geralmente de base religiosa, que impedem que certas partes do corpo sejam expostas com naturalidade, sem constrangimento.

Opa! Apareceu uma pista na definição de pudor: “uma educação rígida calcada em conceitos culturais, geralmente de base religiosa”. Achamos o “x” da questão! O mundo atualmente define que quem age com excesso de pudor é uma pessoa decente, acabamos de ler linhas acima numa das definições sobre a expressão decente. Como vemos, com a libertinagem envolta pelos prazeres egoístas e consumistas, onde até uma pessoa é transformada em objeto de consumo, ser decente para os adeptos do príncipe do mundo (Satanás) é uma coisa antiquada, superada, que deve ser abandonada porque a evolução do homem em busca de suas realizações exige uma atitude diferente.

Ora bolas, o demônio está com a razão, pois essa evolução que ele “financia” exige mesmo uma mudança de comportamento. Uma mudança que consiste em romper com os laços divinos, dentro dos quais está inserida a família. Tiago 4,4 – “Adúlteros, não sabeis que o amor do mundo é abominado por Deus? Todo aquele que quer ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus”.

Ademais, Ezequiel 33,18-19 – “Se um [homem] justo abandonar sua retidão para cometer o mal, ele morrerá. Se o [homem] mau renunciar à sua malícia para praticar o bem e ser honesto (decente), ele viverá por essa razão. E vale lembrar, 2ª Pedro 4,12-18 – “Caríssimos, não vos perturbeis no fogo da provação, como se vos acontecesse alguma coisa extraordinária. Pelo contrário, alegrai-vos em ser participantes dos sofrimentos de Cristo, para que vos possais alegrar e exultar no dia em que for manifestada sua glória. Se fordes ultrajados pelo nome de Cristo, bem-aventurados sois vós, porque o Espírito de glória, o Espírito de Deus repousa sobre vós. Que ninguém de vós sofra como homicida, ou ladrão, ou difamador, ou cobiçador do alheio. Se, porém, padecer como cristão, não se envergonhe; pelo contrário, glorifique a Deus por ter este nome. Porque vem o momento em que se começará o julgamento pela casa de Deus. Ora, se ele começa por nós, qual será a sorte daqueles que são infiéis ao Evangelho de Deus? E, se o justo se salva com dificuldade, que será do ímpio e do pecador?” Devemos refletir e escolhermos que caminho seguir.

Fonte: Jefferson Roger


 

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