Inicialmente é bom relembrarmos algumas definições que os
dicionários oferecem para o termo decente, que se enquadra em nossa língua
como um adjetivo: “que demonstra decência, decoro, excesso de pudor; decoroso.
Que concorda com as normas éticas e morais da sociedade. Que age com
honestidade; digno, honrado, honesto”. Todavia, a escolha dessa explicação
aconteceu por causa de um detalhe que a cultura do maligno utiliza para confundir
a mente e oferecer suas tentações: o excesso de pudor. Pois bem, então
precisamos também refrescar a memória na definição do substantivo pudor:
sentimento de vergonha, timidez, mal-estar, causado por qualquer coisa capaz de
ferir a decência, a modéstia, a inocência. Sentimento e atitude desenvolvidos
por uma educação rígida calcada em conceitos culturais, geralmente de base
religiosa, que impedem que certas partes do corpo sejam expostas com
naturalidade, sem constrangimento.
Opa! Apareceu uma pista na definição de pudor: “uma
educação rígida calcada em conceitos culturais, geralmente de base religiosa”.
Achamos o “x” da questão! O mundo atualmente define que quem age com excesso de
pudor é uma pessoa decente, acabamos de ler linhas acima numa das definições
sobre a expressão decente. Como vemos, com a libertinagem envolta pelos prazeres
egoístas e consumistas, onde até uma pessoa é transformada em objeto de consumo,
ser decente para os adeptos do príncipe do mundo (Satanás) é uma coisa antiquada,
superada, que deve ser abandonada porque a evolução do homem em busca de suas
realizações exige uma atitude diferente.
Ora bolas, o demônio está com a razão, pois essa evolução
que ele “financia” exige mesmo uma mudança de comportamento. Uma mudança que
consiste em romper com os laços divinos, dentro dos quais está inserida a família.
Tiago 4,4 – “Adúlteros, não sabeis que o amor do mundo é abominado por Deus?
Todo aquele que quer ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus”.
Ademais, Ezequiel 33,18-19 – “Se um [homem] justo abandonar
sua retidão para cometer o mal, ele morrerá. Se o [homem] mau renunciar à sua
malícia para praticar o bem e ser honesto (decente), ele viverá por essa razão.
E vale lembrar, 2ª Pedro 4,12-18 – “Caríssimos, não vos perturbeis no fogo da
provação, como se vos acontecesse alguma coisa extraordinária. Pelo contrário,
alegrai-vos em ser participantes dos sofrimentos de Cristo, para que vos
possais alegrar e exultar no dia em que for manifestada sua glória. Se fordes
ultrajados pelo nome de Cristo, bem-aventurados sois vós, porque o Espírito de
glória, o Espírito de Deus repousa sobre vós. Que ninguém de vós sofra como
homicida, ou ladrão, ou difamador, ou cobiçador do alheio. Se, porém, padecer
como cristão, não se envergonhe; pelo contrário, glorifique a Deus por ter este
nome. Porque vem o momento em que se começará o julgamento pela casa de Deus.
Ora, se ele começa por nós, qual será a sorte daqueles que são infiéis ao
Evangelho de Deus? E, se o justo se salva com dificuldade, que será do ímpio e
do pecador?” Devemos refletir e escolhermos que caminho seguir.
Fonte: Jefferson Roger
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