Para Deus muita coisa não muda; poderíamos quem sabe até
afirmar que, em relação ao que dele vem, nada muda. Dessa forma, se fosse o
contrário, haveria injustiça entre as gerações ao longo dos séculos, pois, para
cada uma existiria um grau e conjunto diferente de regras a serem cumpridas
para a admissão no reino dos céus.
Seria um tremendo desgosto e decepção sofrer um nível de
provações e exigências e quando se chegasse no paraíso nos depararmos com
facilidades concedidas para a geração seguinte.
O que isso quer dizer?
Quer dizer que da parte de Deus é esperado a mesma atitude
de cada um, pois, para cada um é apresentado o mesmo projeto de salvação. Nele,
estão incluídos os seus mandatos que sempre foram válidos desde o início dos
tempos. Sobre essa possível dúvida Jesus, quando passou por aqui, tratou de
esclarecer a questão. Disse que não veio abolir a lei, mas torna-la perfeita.
Um pequeno exemplo resolve a questão: amar a Deus sobre todas as coisas, com
todo teu coração, alma e entendimento. Ora, para nenhuma geração Deus iria
colocar que ela não precisaria ama-lo sobre todas as coisas, que ele se contentaria
com o segundo lugar.
Antigo e novo testamentos se completam e no segundo os ensinos
bíblicos várias vezes se reportam ao primeiro.
Sendo assim, o que é certo e o que é errado nunca mudou de
sentido, nem irá mudar. Deus não está fazendo experiência em laboratório com a
raça humana para constatar que alguma coisa não está funcionando e por isso ele
resolve mudar para que a geração seguinte consiga da melhor forma agir como é
do agrado do altíssimo. Seria, vamos repetir, uma injustiça. Já pensou, caro
leitor, Deus resolver mudar conceitos e proclamar que algum pecado grave, que
ele está percebendo ser muito praticado no mundo, seja transformado em algo
permitido por ele, já que o povo não o deixa de praticar? No mínimo isso seria
a coroação de uma desobediência nossa!
Por mais velhos que seus preceitos possam parecer, nunca
serão obsoletos; pois ele nos diz: Malaquias 3,6 – “Sou o Senhor e não mudo”; Isaías
45,23 – Minhas palavras não serão revogadas.
Fonte: Jefferson Roger
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