segunda-feira, 29 de março de 2021

Sacrifícios e Sofrimentos


Hebreus 5,5-9 – “Cristo não se atribuiu a si mesmo a glória de ser pontífice. Esta lhe foi dada por aquele que lhe disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei (Salmos 2,7), como também diz em outra passagem: Tu és sacerdote eternamente, segundo a ordem de Melquisedec (Salmos 109,4). Nos dias de sua vida mortal, dirigiu preces e súplicas, entre clamores e lágrimas, àquele que o podia salvar da morte, e foi atendido pela sua piedade. Embora fosse Filho de Deus, aprendeu a obediência por meio dos sofrimentos que teve. E uma vez chegado ao seu termo, tornou-se autor da salvação eterna para todos os que lhe obedecem.

Como podemos atestar nas santas palavras da bíblia, o caminho aberto que conduz para a porta estreita, concedendo aos homens a possibilidade da salvação eterna, demonstrou que um ingrediente necessário para que sejamos salvos é o amor. Mas, as coisas não são simples assim, é preciso vive-lo assim como os seus “filhos”.

A dor é filha do amor!

Ou alguém vai discordar de que uma mãe não aceita passar por quantos sofrimentos forem necessários por causa de seus filhos? Assim o faz porque os ama e essa é uma amostra aproximada do amor que Deus espera que vivemos nessa etapa de nossas vidas eternas.

Ele está diretamente ligado aos mandamentos de sua lei: amar a Deus sobre todas as coisas, de todo o teu coração, alma e entendimento e ao próximo como a ti mesmo. Os chamados mandamentos do amor. Então, se Jesus abriu o caminho e precisou sofrer por que alguém ousaria pensar que de cada um Deus poderia pedir uma vida sem sofrimentos?

Claro que para nós seres humanos o sofrimento é uma experiência difícil de ser vivida. Ainda mais que ele vai ao longo de nossa existência se apresentando de várias formas. E mais, ainda anda de mãos dadas com o chamado sacrifício e o esforço. Isso é fato em nossas vidas, sempre iremos passar por algum sofrimento, cedo ou tarde teremos que fazer algum sacrifício e mais dia, menos dia de nós será exigido algum esforço. Seja em que área de nossas vidas for e mais ainda, na vertente espiritual, diretamente relacionada com a salvação de nossas almas.

1ª Pedro 4,12-14 – “Caríssimos, não vos perturbeis no fogo da provação, como se vos acontecesse alguma coisa extraordinária. Pelo contrário, alegrai-vos em ser participantes dos sofrimentos de Cristo, para que vos possais alegrar e exultar no dia em que for manifestada sua glória. Se fordes ultrajados pelo nome de Cristo, bem-aventurados sois vós, porque o Espírito de glória, o Espírito de Deus repousa sobre vós”.

Fonte: Jefferson Roger


 

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quinta-feira, 25 de março de 2021

Pensamentos impuros, atos impuros


Nossa Senhora disse em suas aparições que os pecados que mais arrastam as pessoas para o inferno são os da idolatria e os da carne. Nosso corpo, com o qual devemos glorificar a Deus (1ª Coríntios 6,20), destinado à santidade e consequentemente ao céu, participa com maior ou menor grau na derrocada da alma em direção aos sofrimentos eternos.

Todavia, o corpo e seus sentidos seguem comandos “brotados” em nossos corações (disse Jesus) e ordenados a mente que os envia para execução. Essa é a forma ordinária das coisas. Porém, quando o intrometido é ouvido e considerado (o diabo), suas ofertas começam a criar uma forma alternativa de se viver.

E os pensamentos deixam de servir a Deus; Jesus nos ensinou que até eles podem colocar em risco nossa salvação. Mateus 5,28 – “Eu, porém, vos digo: todo aquele que lançar um olhar de cobiça para uma mulher, já adulterou com ela em seu coração”. Sua afirmação procura nos mostrar a gravidade do pecado, algo que deve ser combatido, como diz São Paulo em suas cartas, até o sangue – Hebreus 12,4.

Apocalipse 21,8 – “Os tíbios, os infiéis, os depravados, os homicidas, os IMPUROS, os maléficos, os idólatras e todos os mentirosos terão como quinhão o tanque ardente de fogo e enxofre, a segunda morte [a morte da alma]”. 1ª Coríntios 6,9-10 – “Acaso não sabeis que os injustos não hão de possuir o Reino de Deus? Não vos enganeis: nem os IMPUROS, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os devassos, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os difamadores, nem os assaltantes hão de possuir o Reino de Deus. 2ª Pedro 2,9-10 – “O Senhor sabe livrar das provações os homens piedosos e reservar os ímpios para serem castigados no dia do juízo, principalmente aqueles que correm com desejos IMPUROS atrás dos prazeres da carne e desprezam a autoridade [de Deus]”.

Como vemos, existe uma sequência; os sentidos permitem que o “gatilho” do pecado se instale no coração, este “dispara” para a mente a autorização e esta envia ao corpo os comandos de execução. Ou seja: faça o que é errado, o que desagrada a Deus, o que irá permitir que sejas condenado aos tormentos eternos. Mais agravante ainda é que existe uma “corrente” do pecado, muitas vezes não se peca solitariamente, alguém lhe convida a pecar. Vejamos os exemplos das drogas e do álcool.

Que lástima e que pesar, a pessoa embotada pelo mal, escolhe mudar de lado; foi convencida de que as provações da alma (Eclesiástico 2,1-6) necessárias para a salvação eterna, podem ser substituídas pelos prazeres terrenos.

Fonte: Jefferson Roger


 

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quarta-feira, 24 de março de 2021

Morreu e Ressuscitou


Grande parte das pessoas de nosso mundo, as que vivem e as que já passaram por aqui, conhecem ou conheceram a história sobre a vida de Jesus Cristo. Em linhas bastante resumidas vamos dizer que: Deus o enviou ao mundo para padecer pelos pecados da humanidade e através de sua morte e ressurreição ao terceiro dia, restabelecer aos homens a possibilidade de viver eternamente na glória dos céus.

Como a morte tinha um caráter finito nos conduzindo ao pó, tornando a entrada no céu uma via constantemente expiatória, mas possível, o gênero humano recebeu de Deus um extraordinário “remédio para o corpo e para a alma” chamado Jesus Cristo.

Atos 2,22-24 – “Israelitas, ouvi estas palavras: Jesus de Nazaré, homem de quem Deus tem dado testemunho diante de vós com milagres, prodígios e sinais que Deus por ele realizou no meio de vós como vós mesmos o sabeis, depois de ter sido entregue, segundo determinado desígnio e presciência de Deus, vós o matastes, crucificando-o por mãos de ímpios. Mas Deus o ressuscitou, rompendo os grilhões da morte, porque não era possível que ela o retivesse em seu poder”.

Atos 5,29-32 – “Pedro e os apóstolos replicaram: Importa obedecer antes a Deus do que aos homens. O Deus de nossos pais ressuscitou Jesus, que vós matastes, suspendendo-o num madeiro. Deus elevou-o pela mão direita como Príncipe e Salvador, a fim de dar a Israel o arrependimento e a remissão dos pecados. Deste fato nós somos testemunhas, nós e o Espírito Santo, que Deus deu a todos aqueles que lhe obedecem”.

Atos 10,38-42 – “Vós sabeis como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com o poder, como ele andou fazendo o bem e curando todos os oprimidos do demônio, porque Deus estava com ele. E nós somos testemunhas de tudo o que fez na terra dos judeus e em Jerusalém. Eles o mataram, suspendendo-o num madeiro. Mas Deus o ressuscitou ao terceiro dia e permitiu que aparecesse, não a todo o povo, mas às testemunhas que Deus havia predestinado, a nós que comemos e bebemos com ele, depois que ressuscitou. Ele nos mandou pregar ao povo e testemunhar que é ele quem foi constituído por Deus juiz dos vivos e dos mortos”.

E para encerrar, 1ª Coríntios 15,12-22 – “Ora, se se prega que Jesus ressuscitou dentre os mortos, como dizem alguns de vós que não há ressurreição de mortos? Se não há ressurreição dos mortos, nem Cristo ressuscitou. Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé. Além disso, seríamos convencidos de ser falsas testemunhas de Deus, por termos dado testemunho contra Deus, afirmando que ele ressuscitou a Cristo, ao qual não ressuscitou (se os mortos não ressuscitam). Pois, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. E se Cristo não ressuscitou, é inútil a vossa fé, e ainda estais em vossos pecados. Também estão perdidos os que morreram em Cristo. Se é só para esta vida que temos colocado a nossa esperança em Cristo, somos, de todos os homens, os mais dignos de lástima. Mas não! Cristo ressuscitou dentre os mortos, como primícias dos que morreram! Com efeito, se por um homem veio a morte, por um homem vem a ressurreição dos mortos. Assim como em Adão todos morrem, assim em Cristo todos reviverão”.

Fonte: Jefferson Roger


 

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segunda-feira, 22 de março de 2021

O valor das escrituras


A coleção de livros sagrados denominada de bíblia, inspirada aos homens pelo Espírito Santo de Deus, traz até suas criaturas o que o homem precisa saber, o que o homem precisa fazer e o que o homem nunca deve esquecer.

Esses três propósitos, sem dúvida alguma são alvos de nosso inimigo número um. Ele busca com todos os seus sortilégios e sutilezas modificar nosso entendimento, nossas atitudes e nossa consciência para que, adeptos de sua alternativa, alteremos o valor daquilo que as santas palavras de Deus nos trazem e até mesmo, casos graves, troquemos pela doutrina do mundo.

Que elas possuem valor em sua totalidade isso é fato comprovado nela mesma. Podemos atestar essa realidade numa breve passagem sobre esse assunto.

Lucas 24,25-27 – “Jesus lhes disse: Ó gente sem inteligência! Como sois tardos de coração para crerdes em tudo o que anunciaram os profetas! Porventura não era necessário que Cristo sofresse essas coisas e assim entrasse na sua glória? E começando por Moisés, percorrendo todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava dito em todas as Escrituras”.

Como vemos, se o próprio Cristo endossou tudo que está escrito não pretendia e ainda não pretende, que as escrituras sejam motivo para derrocada da alma. Afinal, “toda a escritura é inspirada por Deus, e útil para ensinar, para repreender, para corrigir e para formar na justiça. Por ela, o homem de Deus se torna perfeito, capacitado para toda boa obra” – 2ª Timóteo 3,16-17.

E para encerrar: 2ª Pedro 1,20-21 – “Antes de tudo, sabei que nenhuma profecia da Escritura é de interpretação pessoal. Porque jamais uma profecia foi proferida por efeito de uma vontade humana. Homens inspirados pelo Espírito Santo falaram da parte de Deus”.

Fonte: Jefferson Roger


 

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sexta-feira, 19 de março de 2021

Vidas que terminam


O corpo, segundo informações bíblicas está destinado a algumas coisas. Destinado a voltar ao pó, destinado a ser ressuscitado e destinado à santidade. Deve voltar ao pó para reparar a sua participação frente as ofensas cometidas contra Deus. Depois, ressuscitado e unido novamente a alma, receberá sua sentença final: glória dos céus ou condenação ao inferno. Ademais, foi inicialmente concebido para a santidade, onde se lê na bíblia que devemos honrar e glorificar a Deus com nosso corpo. Sede santos como vosso Pai Celeste é santo – Mateus 5,48 – disse Jesus.

No entanto, a primeira parte de nossa existência eterna, prescreve uma liberdade para escolhermos e praticarmos em vida aquilo que irá selar a segunda parte, a parte que consiste em se viver eternamente.

Jesus demonstrou essa realidade em que o cristão crê, ao vivo e a cores: a realidade de se morrer e depois ressuscitar para uma condição onde o tempo cronológico não existe mais. Todavia, esse atual invólucro provisório que se convencionou chamar de corpo, criado por Deus para a interação humana, sofre muito com os apegos terrenos e provoca na mente humana muitas raízes.

E o ser humano, criatura envolvida pelas diversas formas de medo, se vê frente a frente com a certeza da morte e a angústia de não saber sua hora derradeira tampouco como isso ocorrerá.

É consumido por uma verdade extremamente palpável; ele morrerá. Essa necessidade imposta por Deus transforma a pessoa. Sim, sua vida termina com a morte, porém, para aqueles cristãos que acreditam nas palavras de Jesus (e as praticam), a morte nada mais faz que elevar a pessoa ao seu segundo, novo e eterno estado.

Na bíblia encontramos um conselho muito salutar, muito sério e importante para nossa caminhada. Eclesiástico 7,40 – “Pensai constantemente em seus novíssimos e jamais pecareis”. Relembrando, novíssimos são as últimas realidades dessa etapa: morte, julgamento, purgatório, céu ou inferno. Se acreditamos que a entrada no paraíso está atrelada ao nosso modo de vida e já que não podemos evitar a transformação da morte, resta a cada um, como sempre se diz, estar com a mala pronta para viagem vivendo de acordo com os mandatos e a vontade divina. Mas, cabe também a cada um, crer ou não, Deus permite que se escolha.

Fonte: Jefferson Roger


 

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quarta-feira, 17 de março de 2021

Comportamento que decepciona

 


Alguns sites de notícias pela internet em relação ao assunto pandemia, tem publicado alguns artigos onde médicos, como o diretor Paulo Chapchap do Hospital Sírio Libanês em São Paulo, em entrevista a BBC News Brasil, que estão atuando na linha de frente desabafam suas indignações frente ao comportamento desalinhado em relação ao atual período de contágio mundial. Governantes também fizeram o mesmo e rotularam esse comportamento populacional como decepcionante.

De fato, embora parece, não é uma equação simples gerenciar o cotidiano das pessoas e a nova situação que acometeu a todos. Parece em algumas áreas um tanto paradoxal. O sujeito precisa comer, então tem autorização para ir ao mercado comprar os alimentos. Para compra-los precisa de dinheiro e para isso precisa ir ao trabalho. Alguns estão podendo exercer suas atividades a partir de casa, sujeitando-se a sair somente o indispensável. O lazer está temporariamente banido pois ele é um dos canais de transmissão do novo vírus mundial.

Pois bem, fala-se muito nos protocolos de prevenção cabível a todos. Aí começam os problemas. Enquanto uma vacinação em massa não acontece para que a transmissão cesse, a parte que cabe a cada um, deixando de ser cumprida, e aí é que falam de comportamento que decepciona, vai promovendo o aumento no número de infectados e mortos. Sequer algumas pessoas utilizam a máscara corretamente. Por falta de seu próprio policiamento tocam em lugares contaminados e levam as mãos ao rosto, na boca e nariz. Quanto ao nariz, muitos ignoram que a máscara precisa tampa-lo; o vírus não invade o corpo apenas pela boca.

Filas ainda existem, aglomerações também, o cenário intitulado por tantos como um cenário de guerra – referindo-se aos hospitais – vai demonstrando que o comportamento atual não contribui para vencer esse tipo de cabo de guerra. É claro que não precisamos ser ingênuos, as necessidades existem, mas devemos ser sensatos, as urgências, as responsabilidades e os sacrifícios também. Sacrifícios sempre foram exigidos de cada um quando o assunto é a salvação de nossas almas. Os que não conseguem fazer sacrifícios pelo seu próprio bem, dos familiares e do próximo nas questões do corpo, como é o caso dessa pandemia, como será que estão agindo em relação aos assuntos de sua alma? Já que, com só uma vida para ser vivida e uma alma para ser salva, com um tempo dado por Deus que é incógnito, o que nos leva a não saber quanto dele dispomos e por isso o cristão deve sempre estar em paz com Deus e com sua “mala pronta para a viagem”, o que pensar de atitudes que procurando satisfazer interesses pessoais colocam em risco o causador e os circundantes?

Talvez o assunto se torne polêmico, se já não o for; porém, podemos em sã consciência concordar que: se esse mal físico precisa de proximidade e contato para se proliferar seria sensato dizer que se não nos aproximarmos dele e não fizermos contato ele não poderia evoluir entre as pessoas. Pois é, mas as pessoas não fazem isso. Quanto ao mal espiritual acontece a mesma coisa, o diabo – a personificação do mal, entidade real – precisa que nos aproximemos dele (aceitemos suas ofertas) e nos envolvamos com ele praticando o que desagrada a Deus (o contato). Pois é, mas as pessoas não fazem isso. As escolhas que fazemos no aqui vão gerar consequências no acolá. Um comportamento decepciona as pessoas, o outro, a Deus.

Arquivo relacionado:

 Médico fala de comportamento durante a pandemia

Fonte: Jefferson Roger


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O diabo tem poder


O poderio do demônio para aliciar uma alma induzindo-a ao pecado é imenso. Tanto é que num confronto direto contra ele não possuímos meios para vence-lo; por isso Jesus Cristo nos ensinou que sem ele (Jesus) não podemos fazer nada – João 15,5. E se o Cristo disse esse “nada”, certamente temos que entender que está incluído combater as tentações do inimigo.

Não nos foi ensinado na oração do Pai Nosso – ensinada pelo ressuscitado – que devemos pedir a Deus que “não nos deixeis cair em tentação”? Pois bem, fica claro que precisamos do altíssimo também para isso, para que não caiamos em tentação.

Todavia quando caímos – essa derrocada significa dizer que uma brecha em nossos corações foi aberta e o espaço destinado a ser preenchido pelo amor de Deus e para ser morada da santíssima trindade cede espaço, por culpa nossa, aos mandos do demônio – passamos da condição de servos de Deus a escravo do diabo.

E não adianta nos debatermos achando que é diferente, pois, a entrega voluntária do homem às suas paixões (Romanos 1), promove um abandono de vida receptiva para a graça celeste. O cuidado especial passa a ser apenas um cuidado genérico que Deus tem por suas criaturas.

E como escravos do diabo, somos tomados pelo seu poder, um poder destruidor, onde nos dá tudo quanto queremos cobrando no agora quase nada. É a droga do prazer e satisfação que embota a mente, envenena os sentidos e remove toda lucidez necessária para enxergar e compreender que o caminho que se está percorrendo não é mais o caminho estreito e apertado que conduz para a pátria celeste.

Tobias 6,16-17 – “O anjo respondeu-lhe [Anjo Rafael]: Ouve-me, e eu te mostrarei sobre quem o demônio tem poder: são os que se casam, banindo Deus de seu coração e de seu pensamento, e se entregam à sua paixão como o cavalo e o burro, que não têm entendimento: sobre estes o demônio tem poder”. Como vemos a mensagem do anjo é muito clara e vale para um espectro mais abrangente em nossas vidas. Se banirmos Deus de nossos corações abrimos mão de nossa condição de herdeiros do reino dos céus e aceitamos o jugo que o poder do mal irá impor sobre nossos ombros, tornando-os submissos e escravos de Satanás. Sempre lembramos por aqui: de nossa parte é uma questão de escolha.

Fonte: Jefferson Roger


 

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segunda-feira, 15 de março de 2021

Distúrbios Espirituais


A alma é quem peca, com maior ou menor contribuição do corpo. Quando a tentação vence o homem e a retidão cede espaço ao ato desregrado que foge ao padrão estabelecido por Deus, essa conduta humana que mancha o recipiente da graça divina coloca em perigo a sua salvação.

Tudo isso é resultado da insistência diabólica e dos inimigos da alma que buscam adoece-la colocando-a num estado constante que a denigre por conta do nascimento de tantos distúrbios quanto nossos inimigos consigam implantar.

O segredo então é reconhecer a legalidade e realidade do distúrbio, aceitar que ele está a causar prejuízos e buscar suas origens para sanar o problema. É como a história do balde furado, é inútil tentar enche-lo.

Com os erros (pecados) a coisa funciona de igual maneira, é preciso primeiro romper com ele – identificar sua origem (que nos prejudica infundindo distúrbios espirituais) – e corrigir o problema. Muitos cristãos certamente conhecem a atitude de “fugir das ocasiões de pecado”. O diabo é um cão raivoso, mas acorrentado, diziam os santos, não se aproxime!

Ademais, biblicamente falando, aprendemos que é sempre por nossa culpa que a alma adoece porque insistimos em agir na contramão do que Jesus nos ensinou: “sem mim NADA podeis fazer” – João 15,5.

Satanás, muito esperto que é, busca enfraquecer a alma através dos sentidos do corpo. Se este cede aos seus apetites, toma o controle da situação e o espírito humano fica prisioneiro em próprio invólucro provisório: seu corpo, que vale lembrar, um dia irá ressuscitar para a vida eterna. Distúrbios fazem parte das opções que o diabo tem em seu cartel para nos levar a perdição eterna. Contra isso Jesus disse para sermos constantes na vigilância. Só temos uma vida, que consiste numa chance única para salvarmos a nossa alma.

Fonte: Jefferson Roger


 

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sexta-feira, 12 de março de 2021

Isso não tem futuro


Quando as pessoas falam sobre acontecimentos vindouros – o chamado futuro – fazem uma verdadeira viagem em relação a essa realidade inerente a todo ser humano. É desconcertante pensar sobre o futuro, o instante em que vivemos, o presente, instante após já se tornou passado e nesse mesmo instante o futuro, vislumbrado logo ali, chegou.

O homem planeja, Deus ri; sim, não pode o homem planejar e executar todo o seu planejamento. Não somos senhores do tempo e de nossas vidas. Não temos uma holoesfera como no filme de Tim Burton – Alice através do espelho – para nos movimentarmos ao passado e corrigirmos erros em nossa linha do tempo. Por ser impossível existe o arrependimento.

Eclesiástico 11,25-29 – “Não digas: De que preciso eu? Que tenho a esperar doravante? Não digas tampouco: Eu me basto a mim mesmo; que mal posso temer para o futuro? No dia feliz não percas a recordação dos males, nem a recordação do bem no dia infeliz. Pois no dia da morte é fácil para Deus dar a cada um conforme o seu comportamento. A dor de um instante faz esquecer os maiores prazeres; com a morte do homem, todos os seus atos serão desvendados”.

Isaías 44,6-8 – “Eis o que diz o Senhor, o rei de Israel, seu Redentor, o Senhor dos exércitos: Eu sou o primeiro e o último, não há outro Deus afora eu. Quem é igual a mim? Que venha sustentar suas pretensões! Que prove e pleiteie contra mim! Quem anunciou o futuro, desde a origem? Que nos predigam o que deve ainda acontecer! Não tenhais medo então, e não tremais! Não vos tenho esclarecido desde há muito tempo? Vós sois minhas testemunhas: existe outro Deus a não ser eu? Haverá outro rochedo além de mim?” Isaías 46,10 – “Desde o princípio eu predisse o futuro, anuncio antecipadamente o que ainda não se cumpriu. Meu plano realizar-se-á, executarei todas as minhas vontades”.

Como vemos e muito bem sabemos, o futuro existe, aquele que é iminente e aquele mais afastado de nosso alcance. Todavia, como vemos nas passagens bíblicas acima descritas, em relação ao que fazemos em vida no que concerne a salvação de nossas almas, o futuro já está anunciado. Se agirmos no agora conforme o agrado de Deus, receberemos a glória eterna; senão... A condenação eterna. Por isso entre as pessoas se houve dizer que isso não dá futuro. Na realidade dá sim, mas um futuro ruim – subentende-se. E frente a isso como agem as pessoas? Escolhem “pagar para ver” e adotam esse estilo de vida até que seja tarde demais e a realidade do tempo não exista mais por causa da morte.

Fonte: Jefferson Roger


 

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quarta-feira, 10 de março de 2021

Sentimento morno


Dificilmente uma pessoa gosta de tomar uma bebida morna; ou gosta dela fria, ou gosta dela quente. Morna ou em temperatura ambiente não é uma apreciação bem vinda em muitos casos. Ah, aposto que alguém lembrou do leitinho morno antes de ir dormir! Pois é, ele cai bem, mas como todos nós sabemos, nem tudo cai bem estando morno. Outro lembrete, provavelmente você pode ter pensado no banho morno, porque em certas épocas do ano, nem pensar tomar banho quente, não se consegue ficar sob a água que cai.

Pois bem, com essa pequena introdução queremos mostrar que existe lugar para tudo, porém, conforme a exigência de cada situação. Frio, morno e quente, conforme cabe a cada um. E por que estamos a refletir por esse caminho? Onde queremos chegar? Onde interessa para a salvação das almas e aqui, colocamos uma afirmação muito direta de Jesus que trata dessa questão.

Apocalipse 3,15-16 e 19 – “Conheço as tuas obras: não és nem frio nem quente. Oxalá fosses frio ou quente! Mas, como és morno, nem frio nem quente, vou vomitar-te. Eu repreendo e castigo aqueles que amo. Reanima, pois, o teu zelo e arrepende-te”.

Como vemos, em se tratando de obras necessárias para contabilizar a salvação da alma, ou fazemo-las, ou não as fazemos ou fazemos pela metade (morno). A frase bíblica nos ensina que é abominável para Deus ficarmos em cima do muro, sermos mornos. Ou estamos com Jesus (somos quentes), ou não estamos (somos frios), ou estamos em situação perigosa – querendo agradar a dois senhores – como Jesus nos alertou em sua vivência junto dos homens.

O evangelho nos mostra que é uma grande desgraça adotarmos essa atitude morna, de levar uma vida tentando agradar a dois senhores – Deus e o mundo. São Tiago nos recorda que quem “quer ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus”. Por isso Jesus se enfurece ao ponto de comparar ao indesejado no corpo que precisa ser vomitado.

Fonte: Jefferson Roger


 

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terça-feira, 9 de março de 2021

Rebeldia e Pandemia


A variedade do comportamento humano demonstra ao redor do mundo o quanto ela consegue produzir consequentemente os mais variados cenários na vida das pessoas. Parece haver circulando por aí uma tendência de conduzir a vida pautando-se primeiramente em interesses próprios. Claro, nunca podemos generalizar, pois a carapuça não serve para todos. Todavia, já dizia Deus a respeito de seu povo – cabeça dura – que ele age com um juízo bem diferente do seu.

Haja vista o período em que o mundo está vivendo. Parece não “entrar” na cabeça do povo a necessidade das medidas preventivas no combate a propagação do contágio. Num país onde políticos apressadamente votam durante madrugadas ou sessões extraordinárias leis e projetos para benefício próprio, para a população um simples aumento salarial significativo é algo impensável, pois quebraria o cofre do governo. Sem falar em aposentadorias, para que? Trabalhe-se até não poder mais, depois adoeça e morra por falta de dignidade concedida por uma remuneração justa até o final dos dias.

Por vários lugares do mundo as pessoas insistem em agir como lhes convém. Possivelmente enxergam que a pandemia está aí e que frente a sua realidade um comportamento diferente deve ser adotado. O que acontece? O mesmo comportamento de antes de sua existência continua em prática! Eu quero agir assim e pronto, não acato regras, sigo minha linha rebelde. Não vos parece, caro leitor, um comportamento igual ao do diabo? Que não quis se submeter e deu no que deu? Em nossa época vivemos situação parecida; por não agirem visando o bem comum, do próximo, que inclui até os familiares, o mundo em algumas partes segue testemunhando o agravo dos acontecimentos.

Jesus nos ensinou que quem é fiel nas pequenas coisas será também nas grandes. Se a pessoa não vive pautada em pequenas normas como conseguirá “na luta contra o pecado lutar até o sangue”? – Hebreus 12,4. E para encerrar, recordemos as palavras de Eclesiástico 1,36 – “Não sejas rebelde ao temor do Senhor, não vás a ele com um coração fingido”.

Fonte: Jefferson Roger


 

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segunda-feira, 8 de março de 2021

Deus não corre atrás


Ou será que corre? Vale a reflexão, pois certamente, muitos de nós já passamos pela sensação de ter sido abandonados por Deus. No meio cristão fala-se da noite escura da alma esse afastamento que Deus promove em relação a sua criatura. É uma provação por causa do amor, como lemos no livro de Tobias 12,13 – “Mas porque eras agradável ao Senhor, foi preciso que a tentação te provasse”.

Todavia o que pretendemos abordar aqui é, deixando aquela narrativa das noventa e nove ovelhas de lado, o livre arbítrio que coloca o homem numa delicada posição em relação as escolhas que faz e a salvação de sua alma. Vale o destaque bíblico para duas passagens diretamente envolvidas com o tema apontado.

Eclesiástico 15,18-20 – “A vida e a morte, o bem e o mal estão diante do homem; o que ele escolher, isso lhe será dado, porque é grande a sabedoria de Deus. Forte e poderoso, ele vê sem cessar todos os homens. Os olhos do Senhor estão sobre os que o temem, e ele conhece TODO o comportamento dos homens”.

Romanos, capítulo 01, fala sobre as pessoas que abandonam os ensinamentos de Deus promovendo atitudes completamente contrárias ao seu querer. Esse tipo de pessoa nos relata a bíblia que: Romanos 1, 24-25 – “Deus os entregou aos desejos dos seus corações, à imundície, de modo que desonraram entre si os próprios corpos. Trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram à criatura em vez do Criador, que é bendito pelos séculos. Amém!” Romanos 1, 26-32 – “Deus os entregou a paixões vergonhosas: as suas mulheres mudaram as relações naturais em relações contra a natureza. Do mesmo modo também os homens, deixando o uso natural da mulher, arderam em desejos uns para com os outros, cometendo homens com homens a torpeza, e recebendo em seus corpos a paga devida ao seu desvario. Como não se preocupassem em adquirir o conhecimento de Deus, Deus entregou-os aos sentimentos depravados, e daí o seu procedimento indigno. São repletos de toda espécie de malícia, perversidade, cobiça, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade. São difamadores, caluniadores, inimigos de Deus, insolentes, soberbos, altivos, inventores de maldades, rebeldes contra os pais. São insensatos, desleais, sem coração, sem misericórdia. Apesar de conhecerem o justo decreto de Deus que considera dignos de morte aqueles que fazem tais coisas, não somente as praticam, como também aplaudem os que as cometem”.

Como vemos, está claro, se o homem quiser, Deus permite que ele se afaste. Na parábola do filho pródigo narrada por Jesus, vemos a mesma situação; o pai não foi atrás do filho, permitiu que ele saísse de casa, mas acolheu com alegria quando arrependido retornou.

Fonte: Jefferson Roger


 

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sexta-feira, 5 de março de 2021

A palavra tentação


Movimento que busca tentar que alguém pratique uma ação: tenta(r) + ação = tentaração, suprimindo o “ra” resulta na expressão tentação. Palavra conhecida por muitos, ignorada por tantos e abraçada fervorosamente por milhares. Em linhas bem resumidas podemos dizer que ela é um meio de provação para o engrandecimento de nossa alma; sim, pois é a alma que cai na tentação cometendo os pecados, evidente que com a participação maior ou menor do corpo.

Sabemos que é um meio de provação porque esse “ingrediente” presente na vida de todos, permitido por Deus, se apresenta no meio de nós desde o início dos tempos. Temos de combate-la (nunca sozinhos, João 15,5) e vence-la, se almejamos um dia morarmos eternamente na glória dos céus. Sobre a tentação podemos dar uma passadinha pelas sagradas escrituras para colhermos bons ensinamentos a seu respeito. Ao trabalho então.

Gálatas 6,1 – “Irmãos, se alguém for surpreendido numa falta, vós, que sois animados pelo Espírito, admoestai-o em espírito de mansidão. E tem cuidado de ti mesmo, para que não caias também em tentação!”

Tiago 1,12 – “Feliz o homem que suporta a tentação. Porque, depois de sofrer a provação, receberá a coroa da vida que Deus prometeu aos que o amam”.

Tobias 12,13 – “Mas porque eras agradável ao Senhor, foi preciso que a tentação te provasse”.

Eclesiástico 18,27 – “Um homem sábio está sempre alerta; nos dias de tentação, se resguarda do pecado”.

1ª Coríntios 10,13 – “Não vos sobreveio tentação alguma que ultrapassasse as forças humanas. Deus é fiel: não permitirá que sejais tentados além das vossas forças, mas com a tentação ele vos dará os meios de suportá-la e sairdes dela”.

Marcos 14,38 – “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação. Pois o espírito está pronto, mas a carne é fraca”.

E para encerrar, a mais conhecida por todos: “não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal” – Mateus 6,13. Como vemos, ela sempre existirá; a vida do homem é uma luta diária e nosso movimento de caminhar para frente, rumo à pátria celeste, deve evitar até, como dizia Santo Antonio Maria Claret, a menor tentação para que não cometamos o menor pecado sequer.

Fonte: Jefferson Roger


 

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quarta-feira, 3 de março de 2021

A paciência de Jesus


Será que a paciência e sua rival, a impaciência humana, possuem sua razão de ser em função do tempo? Parece que sim, pois vivemos num mundo que prega que “tempo é dinheiro”, que “não há tempo a se perder”. Com algum esforço até podemos compreender alguma falta de paciência, todavia podemos muito bem, também, compreender a nobreza que a paciência possui para os que a praticam.

A santa palavra de Deus nos ensina sobre a paciência e sobre ela podemos ler em Apocalipse 3,10-11 que: “porque guardaste a palavra de minha paciência, também eu te guardarei da hora da provação, que está para sobrevir ao mundo inteiro, para provar os habitantes da terra.
Venho em breve. Conserva o que tens, para que ninguém tome a tua coroa”. Ou seja, a coroa da glória eterna que aguarda os que se esforçaram para viverem conforme o agrado de Deus.

Ademais, lemos na carta de São Tiago 1,2-4: “considerai que é suma alegria, meus irmãos, quando passais por diversas provações, sabendo que a prova da vossa fé produz a paciência. Mas é preciso que a paciência efetue a sua obra, a fim de serdes perfeitos e íntegros, sem fraqueza alguma”.

Como vemos, haja paciência para conosco, para com o próximo e para com Deus, que é o ser vivente de maior paciência que existe, pois se nos tratasse como merecemos (perdendo sua paciência), certamente ao mundo já teria sido antecipado seu desfecho prescrito na bíblia. E para encerrar, vale sempre a lembrança das belas palavras contidas em Eclesiástico 2,1-10: “meu filho, se entrares para o serviço de Deus, permanece firme na justiça e no temor, e prepara a tua alma para a provação; humilha teu coração, espera com paciência, dá ouvidos e acolhe as palavras de sabedoria; não te perturbes no tempo da infelicidade, sofre as demoras de Deus; dedica-te a Deus, espera com paciência, a fim de que no derradeiro momento tua vida se enriqueça. Aceita tudo o que te acontecer. Na dor, permanece firme; na humilhação, tem paciência. Pois é pelo fogo que se experimentam o ouro e a prata, e os homens agradáveis a Deus, pelo cadinho da humilhação. Põe tua confiança em Deus e ele te salvará; orienta bem o teu caminho e espera nele. Conserva o temor dele até na velhice. Vós, que temeis o Senhor, esperai em sua misericórdia, não vos afasteis dele, para que não caiais; vós, que temeis o Senhor, tende confiança nele, a fim de que não se desvaneça vossa recompensa. Vós, que temeis o Senhor, esperai nele; sua misericórdia vos será fonte de alegria. Vós, que temeis o Senhor, amai-o, e vossos corações se encherão de luz.

Fonte: Jefferson Roger


 

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terça-feira, 2 de março de 2021

A persistência humana


Certamente muitas pessoas já ouviram falar do seguinte ditado popular: “errar é humano, mas persistir no erro é burrice”. Pois bem, dizemos sempre por aqui que os ditos populares são o evangelho do povo; isso porque estudando cada um deles é possível sim, compreender a mensagem, a lição ou a relação que possuem com os fatos e suas consequências.

A analogia com o evangelho é feita porque a boa nova trazida por Jesus Cristo, a mando do pai, contém verdades celestes essenciais para toda pessoa que, após ouvir a oferta de Deus, decide seguir seu caminho pautada na fé em suas palavras. Sim, quem crer e for batizado será salvo, quem não crer já está condenado – disse Jesus.

Parece simples não é mesmo! Para sermos salvos da condenação eterna ao inferno, bastam duas coisas: acreditar na palavra de Deus e fazer parte de seu rebanho (ser batizado). Puxa vida, como é simples! Até é mas, tem sempre o mas, a burrice humana (lembra do ditado?), move o sujeito no sentido contrário do crer e ser batizado. E essa burrice, impregnada em todo mundo é amiga íntima da concupiscência, que alicia e arrasta a alma para o pecado. Não é à toa que Jesus nos diz que não podemos fazer nada sem ele – João 15,5.

Ademais, a simplicidade da salvação implica em crer sim, mas agir por essa crença e crendo, ser batizado para, como filhos do altíssimo e herdeiros do seu reino, agir como convém a santos – Efésios 5,3. A persistência é boa, inclusive tem um parente próximo, a insistência. Há quem diga que são sinônimas, mas, espiritualmente a diferença é sutil. Vamos exemplificar? Sempre é bom.

O despertador todas as manhãs quando toca o faz de modo insistente, mas no momento que toca o faz persistentemente. O sujeito quer fazer algo errado, todo dia ele liga para outra pessoa (atitude insistente) para convida-lo a participar. Se aceitam e cometem juntos o erro, gostam dele e decidem repeti-lo o fazem persistentemente. Perceberam? O primeiro foi insistente em convidar o segundo e depois que cometeram o erro, persistiram repetindo-o.

Claro, são formas de colocar as coisas, outros olhares existem sobre a mesma questão, o que importa são as escolhas que fazemos e o Cristo nos dá uma grande dica para seguirmos no caminho que nos leva ao céu: “aquele que perseverar [for persistente] até o fim será salvo” – Mateus 10,22.

Fonte: Jefferson Roger


 

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