Alguns sites de notícias pela internet em relação ao assunto
pandemia, tem publicado alguns artigos onde médicos, como o diretor Paulo
Chapchap do Hospital Sírio Libanês em São Paulo, em entrevista a BBC News
Brasil, que estão atuando na linha de frente desabafam suas indignações frente
ao comportamento desalinhado em relação ao atual período de contágio mundial.
Governantes também fizeram o mesmo e rotularam esse comportamento populacional
como decepcionante.
De fato, embora parece, não é uma equação simples gerenciar
o cotidiano das pessoas e a nova situação que acometeu a todos. Parece em
algumas áreas um tanto paradoxal. O sujeito precisa comer, então tem
autorização para ir ao mercado comprar os alimentos. Para compra-los precisa de
dinheiro e para isso precisa ir ao trabalho. Alguns estão podendo exercer suas
atividades a partir de casa, sujeitando-se a sair somente o indispensável. O
lazer está temporariamente banido pois ele é um dos canais de transmissão do
novo vírus mundial.
Pois bem, fala-se muito nos protocolos de prevenção cabível
a todos. Aí começam os problemas. Enquanto uma vacinação em massa não acontece
para que a transmissão cesse, a parte que cabe a cada um, deixando de ser cumprida,
e aí é que falam de comportamento que decepciona, vai promovendo o aumento no
número de infectados e mortos. Sequer algumas pessoas utilizam a máscara corretamente.
Por falta de seu próprio policiamento tocam em lugares contaminados e levam as
mãos ao rosto, na boca e nariz. Quanto ao nariz, muitos ignoram que a máscara
precisa tampa-lo; o vírus não invade o corpo apenas pela boca.
Filas ainda existem, aglomerações também, o cenário
intitulado por tantos como um cenário de guerra – referindo-se aos hospitais –
vai demonstrando que o comportamento atual não contribui para vencer esse tipo
de cabo de guerra. É claro que não precisamos ser ingênuos, as necessidades existem,
mas devemos ser sensatos, as urgências, as responsabilidades e os sacrifícios
também. Sacrifícios sempre foram exigidos de cada um quando o assunto é a
salvação de nossas almas. Os que não conseguem fazer sacrifícios pelo seu
próprio bem, dos familiares e do próximo nas questões do corpo, como é o caso
dessa pandemia, como será que estão agindo em relação aos assuntos de sua alma?
Já que, com só uma vida para ser vivida e uma alma para ser salva, com um tempo
dado por Deus que é incógnito, o que nos leva a não saber quanto dele dispomos
e por isso o cristão deve sempre estar em paz com Deus e com sua “mala pronta
para a viagem”, o que pensar de atitudes que procurando satisfazer interesses
pessoais colocam em risco o causador e os circundantes?
Talvez o assunto se torne polêmico, se já não o for; porém,
podemos em sã consciência concordar que: se esse mal físico precisa de
proximidade e contato para se proliferar seria sensato dizer que se não nos
aproximarmos dele e não fizermos contato ele não poderia evoluir entre as
pessoas. Pois é, mas as pessoas não fazem isso. Quanto ao mal espiritual acontece
a mesma coisa, o diabo – a personificação do mal, entidade real – precisa que
nos aproximemos dele (aceitemos suas ofertas) e nos envolvamos com ele
praticando o que desagrada a Deus (o contato). Pois é, mas as pessoas não fazem
isso. As escolhas que fazemos no aqui vão gerar consequências no acolá. Um
comportamento decepciona as pessoas, o outro, a Deus.
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Fonte: Jefferson Roger
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