quarta-feira, 17 de março de 2021

Comportamento que decepciona

 


Alguns sites de notícias pela internet em relação ao assunto pandemia, tem publicado alguns artigos onde médicos, como o diretor Paulo Chapchap do Hospital Sírio Libanês em São Paulo, em entrevista a BBC News Brasil, que estão atuando na linha de frente desabafam suas indignações frente ao comportamento desalinhado em relação ao atual período de contágio mundial. Governantes também fizeram o mesmo e rotularam esse comportamento populacional como decepcionante.

De fato, embora parece, não é uma equação simples gerenciar o cotidiano das pessoas e a nova situação que acometeu a todos. Parece em algumas áreas um tanto paradoxal. O sujeito precisa comer, então tem autorização para ir ao mercado comprar os alimentos. Para compra-los precisa de dinheiro e para isso precisa ir ao trabalho. Alguns estão podendo exercer suas atividades a partir de casa, sujeitando-se a sair somente o indispensável. O lazer está temporariamente banido pois ele é um dos canais de transmissão do novo vírus mundial.

Pois bem, fala-se muito nos protocolos de prevenção cabível a todos. Aí começam os problemas. Enquanto uma vacinação em massa não acontece para que a transmissão cesse, a parte que cabe a cada um, deixando de ser cumprida, e aí é que falam de comportamento que decepciona, vai promovendo o aumento no número de infectados e mortos. Sequer algumas pessoas utilizam a máscara corretamente. Por falta de seu próprio policiamento tocam em lugares contaminados e levam as mãos ao rosto, na boca e nariz. Quanto ao nariz, muitos ignoram que a máscara precisa tampa-lo; o vírus não invade o corpo apenas pela boca.

Filas ainda existem, aglomerações também, o cenário intitulado por tantos como um cenário de guerra – referindo-se aos hospitais – vai demonstrando que o comportamento atual não contribui para vencer esse tipo de cabo de guerra. É claro que não precisamos ser ingênuos, as necessidades existem, mas devemos ser sensatos, as urgências, as responsabilidades e os sacrifícios também. Sacrifícios sempre foram exigidos de cada um quando o assunto é a salvação de nossas almas. Os que não conseguem fazer sacrifícios pelo seu próprio bem, dos familiares e do próximo nas questões do corpo, como é o caso dessa pandemia, como será que estão agindo em relação aos assuntos de sua alma? Já que, com só uma vida para ser vivida e uma alma para ser salva, com um tempo dado por Deus que é incógnito, o que nos leva a não saber quanto dele dispomos e por isso o cristão deve sempre estar em paz com Deus e com sua “mala pronta para a viagem”, o que pensar de atitudes que procurando satisfazer interesses pessoais colocam em risco o causador e os circundantes?

Talvez o assunto se torne polêmico, se já não o for; porém, podemos em sã consciência concordar que: se esse mal físico precisa de proximidade e contato para se proliferar seria sensato dizer que se não nos aproximarmos dele e não fizermos contato ele não poderia evoluir entre as pessoas. Pois é, mas as pessoas não fazem isso. Quanto ao mal espiritual acontece a mesma coisa, o diabo – a personificação do mal, entidade real – precisa que nos aproximemos dele (aceitemos suas ofertas) e nos envolvamos com ele praticando o que desagrada a Deus (o contato). Pois é, mas as pessoas não fazem isso. As escolhas que fazemos no aqui vão gerar consequências no acolá. Um comportamento decepciona as pessoas, o outro, a Deus.

Arquivo relacionado:

 Médico fala de comportamento durante a pandemia

Fonte: Jefferson Roger


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