segunda-feira, 15 de março de 2021

Distúrbios Espirituais


A alma é quem peca, com maior ou menor contribuição do corpo. Quando a tentação vence o homem e a retidão cede espaço ao ato desregrado que foge ao padrão estabelecido por Deus, essa conduta humana que mancha o recipiente da graça divina coloca em perigo a sua salvação.

Tudo isso é resultado da insistência diabólica e dos inimigos da alma que buscam adoece-la colocando-a num estado constante que a denigre por conta do nascimento de tantos distúrbios quanto nossos inimigos consigam implantar.

O segredo então é reconhecer a legalidade e realidade do distúrbio, aceitar que ele está a causar prejuízos e buscar suas origens para sanar o problema. É como a história do balde furado, é inútil tentar enche-lo.

Com os erros (pecados) a coisa funciona de igual maneira, é preciso primeiro romper com ele – identificar sua origem (que nos prejudica infundindo distúrbios espirituais) – e corrigir o problema. Muitos cristãos certamente conhecem a atitude de “fugir das ocasiões de pecado”. O diabo é um cão raivoso, mas acorrentado, diziam os santos, não se aproxime!

Ademais, biblicamente falando, aprendemos que é sempre por nossa culpa que a alma adoece porque insistimos em agir na contramão do que Jesus nos ensinou: “sem mim NADA podeis fazer” – João 15,5.

Satanás, muito esperto que é, busca enfraquecer a alma através dos sentidos do corpo. Se este cede aos seus apetites, toma o controle da situação e o espírito humano fica prisioneiro em próprio invólucro provisório: seu corpo, que vale lembrar, um dia irá ressuscitar para a vida eterna. Distúrbios fazem parte das opções que o diabo tem em seu cartel para nos levar a perdição eterna. Contra isso Jesus disse para sermos constantes na vigilância. Só temos uma vida, que consiste numa chance única para salvarmos a nossa alma.

Fonte: Jefferson Roger


 

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