A alma é quem peca, com maior ou menor contribuição do corpo.
Quando a tentação vence o homem e a retidão cede espaço ao ato desregrado que
foge ao padrão estabelecido por Deus, essa conduta humana que mancha o recipiente
da graça divina coloca em perigo a sua salvação.
Tudo isso é resultado da insistência diabólica e dos inimigos
da alma que buscam adoece-la colocando-a num estado constante que a denigre por
conta do nascimento de tantos distúrbios quanto nossos inimigos consigam
implantar.
O segredo então é reconhecer a legalidade e realidade do distúrbio,
aceitar que ele está a causar prejuízos e buscar suas origens para sanar o
problema. É como a história do balde furado, é inútil tentar enche-lo.
Com os erros (pecados) a coisa funciona de igual maneira, é
preciso primeiro romper com ele – identificar sua origem (que nos prejudica
infundindo distúrbios espirituais) – e corrigir o problema. Muitos cristãos
certamente conhecem a atitude de “fugir das ocasiões de pecado”. O diabo é um
cão raivoso, mas acorrentado, diziam os santos, não se aproxime!
Ademais, biblicamente falando, aprendemos que é sempre por
nossa culpa que a alma adoece porque insistimos em agir na contramão do que
Jesus nos ensinou: “sem mim NADA podeis fazer” – João 15,5.
Satanás, muito esperto que é, busca enfraquecer a alma
através dos sentidos do corpo. Se este cede aos seus apetites, toma o controle
da situação e o espírito humano fica prisioneiro em próprio invólucro provisório:
seu corpo, que vale lembrar, um dia irá ressuscitar para a vida eterna.
Distúrbios fazem parte das opções que o diabo tem em seu cartel para nos levar
a perdição eterna. Contra isso Jesus disse para sermos constantes na
vigilância. Só temos uma vida, que consiste numa chance única para salvarmos a
nossa alma.
Fonte: Jefferson Roger
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