terça-feira, 9 de março de 2021

Rebeldia e Pandemia


A variedade do comportamento humano demonstra ao redor do mundo o quanto ela consegue produzir consequentemente os mais variados cenários na vida das pessoas. Parece haver circulando por aí uma tendência de conduzir a vida pautando-se primeiramente em interesses próprios. Claro, nunca podemos generalizar, pois a carapuça não serve para todos. Todavia, já dizia Deus a respeito de seu povo – cabeça dura – que ele age com um juízo bem diferente do seu.

Haja vista o período em que o mundo está vivendo. Parece não “entrar” na cabeça do povo a necessidade das medidas preventivas no combate a propagação do contágio. Num país onde políticos apressadamente votam durante madrugadas ou sessões extraordinárias leis e projetos para benefício próprio, para a população um simples aumento salarial significativo é algo impensável, pois quebraria o cofre do governo. Sem falar em aposentadorias, para que? Trabalhe-se até não poder mais, depois adoeça e morra por falta de dignidade concedida por uma remuneração justa até o final dos dias.

Por vários lugares do mundo as pessoas insistem em agir como lhes convém. Possivelmente enxergam que a pandemia está aí e que frente a sua realidade um comportamento diferente deve ser adotado. O que acontece? O mesmo comportamento de antes de sua existência continua em prática! Eu quero agir assim e pronto, não acato regras, sigo minha linha rebelde. Não vos parece, caro leitor, um comportamento igual ao do diabo? Que não quis se submeter e deu no que deu? Em nossa época vivemos situação parecida; por não agirem visando o bem comum, do próximo, que inclui até os familiares, o mundo em algumas partes segue testemunhando o agravo dos acontecimentos.

Jesus nos ensinou que quem é fiel nas pequenas coisas será também nas grandes. Se a pessoa não vive pautada em pequenas normas como conseguirá “na luta contra o pecado lutar até o sangue”? – Hebreus 12,4. E para encerrar, recordemos as palavras de Eclesiástico 1,36 – “Não sejas rebelde ao temor do Senhor, não vás a ele com um coração fingido”.

Fonte: Jefferson Roger


 

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