Dificilmente uma pessoa gosta de tomar uma bebida morna; ou
gosta dela fria, ou gosta dela quente. Morna ou em temperatura ambiente não é
uma apreciação bem vinda em muitos casos. Ah, aposto que alguém lembrou do leitinho
morno antes de ir dormir! Pois é, ele cai bem, mas como todos nós sabemos, nem
tudo cai bem estando morno. Outro lembrete, provavelmente você pode ter pensado
no banho morno, porque em certas épocas do ano, nem pensar tomar banho quente,
não se consegue ficar sob a água que cai.
Pois bem, com essa pequena introdução queremos mostrar que
existe lugar para tudo, porém, conforme a exigência de cada situação. Frio,
morno e quente, conforme cabe a cada um. E por que estamos a refletir por esse
caminho? Onde queremos chegar? Onde interessa para a salvação das almas e aqui,
colocamos uma afirmação muito direta de Jesus que trata dessa questão.
Apocalipse 3,15-16 e 19 – “Conheço as tuas obras: não és nem
frio nem quente. Oxalá fosses frio ou quente! Mas, como és morno, nem frio nem
quente, vou vomitar-te. Eu repreendo e castigo aqueles que amo. Reanima, pois,
o teu zelo e arrepende-te”.
Como vemos, em se tratando de obras necessárias para
contabilizar a salvação da alma, ou fazemo-las, ou não as fazemos ou fazemos
pela metade (morno). A frase bíblica nos ensina que é abominável para Deus
ficarmos em cima do muro, sermos mornos. Ou estamos com Jesus (somos quentes),
ou não estamos (somos frios), ou estamos em situação perigosa – querendo agradar
a dois senhores – como Jesus nos alertou em sua vivência junto dos homens.
O evangelho nos mostra que é uma grande desgraça adotarmos essa
atitude morna, de levar uma vida tentando agradar a dois senhores – Deus e o
mundo. São Tiago nos recorda que quem “quer ser amigo do mundo constitui-se
inimigo de Deus”. Por isso Jesus se enfurece ao ponto de comparar ao indesejado
no corpo que precisa ser vomitado.
Fonte: Jefferson Roger
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