sexta-feira, 19 de março de 2021

Vidas que terminam


O corpo, segundo informações bíblicas está destinado a algumas coisas. Destinado a voltar ao pó, destinado a ser ressuscitado e destinado à santidade. Deve voltar ao pó para reparar a sua participação frente as ofensas cometidas contra Deus. Depois, ressuscitado e unido novamente a alma, receberá sua sentença final: glória dos céus ou condenação ao inferno. Ademais, foi inicialmente concebido para a santidade, onde se lê na bíblia que devemos honrar e glorificar a Deus com nosso corpo. Sede santos como vosso Pai Celeste é santo – Mateus 5,48 – disse Jesus.

No entanto, a primeira parte de nossa existência eterna, prescreve uma liberdade para escolhermos e praticarmos em vida aquilo que irá selar a segunda parte, a parte que consiste em se viver eternamente.

Jesus demonstrou essa realidade em que o cristão crê, ao vivo e a cores: a realidade de se morrer e depois ressuscitar para uma condição onde o tempo cronológico não existe mais. Todavia, esse atual invólucro provisório que se convencionou chamar de corpo, criado por Deus para a interação humana, sofre muito com os apegos terrenos e provoca na mente humana muitas raízes.

E o ser humano, criatura envolvida pelas diversas formas de medo, se vê frente a frente com a certeza da morte e a angústia de não saber sua hora derradeira tampouco como isso ocorrerá.

É consumido por uma verdade extremamente palpável; ele morrerá. Essa necessidade imposta por Deus transforma a pessoa. Sim, sua vida termina com a morte, porém, para aqueles cristãos que acreditam nas palavras de Jesus (e as praticam), a morte nada mais faz que elevar a pessoa ao seu segundo, novo e eterno estado.

Na bíblia encontramos um conselho muito salutar, muito sério e importante para nossa caminhada. Eclesiástico 7,40 – “Pensai constantemente em seus novíssimos e jamais pecareis”. Relembrando, novíssimos são as últimas realidades dessa etapa: morte, julgamento, purgatório, céu ou inferno. Se acreditamos que a entrada no paraíso está atrelada ao nosso modo de vida e já que não podemos evitar a transformação da morte, resta a cada um, como sempre se diz, estar com a mala pronta para viagem vivendo de acordo com os mandatos e a vontade divina. Mas, cabe também a cada um, crer ou não, Deus permite que se escolha.

Fonte: Jefferson Roger


 

Nenhum comentário:

Postar um comentário