O corpo, segundo informações bíblicas está destinado a
algumas coisas. Destinado a voltar ao pó, destinado a ser ressuscitado e destinado
à santidade. Deve voltar ao pó para reparar a sua participação frente as ofensas
cometidas contra Deus. Depois, ressuscitado e unido novamente a alma, receberá
sua sentença final: glória dos céus ou condenação ao inferno. Ademais, foi
inicialmente concebido para a santidade, onde se lê na bíblia que devemos honrar
e glorificar a Deus com nosso corpo. Sede santos como vosso Pai Celeste é santo
– Mateus 5,48 – disse Jesus.
No entanto, a primeira parte de nossa existência eterna,
prescreve uma liberdade para escolhermos e praticarmos em vida aquilo que irá selar
a segunda parte, a parte que consiste em se viver eternamente.
Jesus demonstrou essa realidade em que o cristão crê, ao
vivo e a cores: a realidade de se morrer e depois ressuscitar para uma condição
onde o tempo cronológico não existe mais. Todavia, esse atual invólucro
provisório que se convencionou chamar de corpo, criado por Deus para a
interação humana, sofre muito com os apegos terrenos e provoca na mente humana
muitas raízes.
E o ser humano, criatura envolvida pelas diversas formas de
medo, se vê frente a frente com a certeza da morte e a angústia de não saber
sua hora derradeira tampouco como isso ocorrerá.
É consumido por uma verdade extremamente palpável; ele
morrerá. Essa necessidade imposta por Deus transforma a pessoa. Sim, sua vida
termina com a morte, porém, para aqueles cristãos que acreditam nas palavras de
Jesus (e as praticam), a morte nada mais faz que elevar a pessoa ao seu segundo,
novo e eterno estado.
Na bíblia encontramos um conselho muito salutar, muito sério
e importante para nossa caminhada. Eclesiástico 7,40 – “Pensai constantemente
em seus novíssimos e jamais pecareis”. Relembrando, novíssimos são as últimas realidades
dessa etapa: morte, julgamento, purgatório, céu ou inferno. Se acreditamos que
a entrada no paraíso está atrelada ao nosso modo de vida e já que não podemos
evitar a transformação da morte, resta a cada um, como sempre se diz, estar com
a mala pronta para viagem vivendo de acordo com os mandatos e a vontade divina.
Mas, cabe também a cada um, crer ou não, Deus permite que se escolha.
Fonte: Jefferson Roger
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