quinta-feira, 29 de abril de 2021

Exercer os dons


“Na vida a gente tem que fazer o que a gente sabe fazer”. “O gato bebe leite, o rato come queijo e eu sou palhaço”. Duas frases que embasam uma das mensagens do filme nacional ‘O palhaço’ e que servem para uma reflexão voltada para a parte espiritual de nossas vidas. Elas se conectam e não podem separar-se para que uma boa medida sobre o que fazemos em vida, visando a eternidade dos céus, possa de fato acontecer em nossa consciência.

Pois bem, o que pretendemos extrair desse contexto vai na direção daquilo que Deus pensou para cada uma de suas criaturas. Nós, seres humanos criados à sua imagem, fomos predestinados à santidade, na felicidade eterna no reino de Deus, porém, a um custo de sofrimentos, tribulações, preocupações, dificuldades, tentações diabólicas e consolações, graças e bênçãos divinas.

Nós, cada vez que tentamos fazer ou ser ou ter aquilo que não está predestinado por Deus para nossas vidas e almas, fatalmente caímos nos erros de tentarmos agir como se fôssemos um outro alguém. Muitos, é bem verdade, terminam por adotar essa “versão modificada” de si e conduzem o seu caminhar numa direção mais egoísta do que caridosa; afastam-se do amor de Deus que é pura caridade, mas que muitos não compreendem porque não entendem como pode um amor assim, corrigir e castigar!

Ora bolas viu – “Reconhece, pois, em teu coração, que assim como um homem corrige seu filho, assim te corrige o Senhor, teu Deus. Guarda os mandamentos do Senhor, teu Deus, andando em seus caminhos e temendo-o” – Deuteronômio 8,5-6. Hebreus 12,3-7 – “Considerai, pois, atentamente aquele que sofreu tantas contrariedades dos pecadores, e não vos deixeis abater pelo desânimo. Ainda não tendes resistido até o sangue, na luta contra o pecado. Estais esquecidos da palavra de animação que vos é dirigida como a filhos: Filho meu, não desprezes a correção do Senhor. Não desanimes, quando repreendido por ele; pois o Senhor corrige a quem ama e castiga todo aquele que reconhece por seu filho (Pr 3,11s). Estais sendo provados para a vossa correção: é Deus que vos trata como filhos. Ora, qual é o filho a quem seu pai não corrige?”

Romanos 11,29 – “Os dons e o chamado de Deus são irrevogáveis”; ainda assim o ser humano afronta-o e abre mão dessa condição ferindo a aliança divina, abstendo-se do que vem do alto e adotando uma política de vida muito diferente e com outra finalidade. Ou caímos em si, como fez o personagem do filme, voltando para nossas raízes (delegadas por Deus), ou iremos fincar raízes em paragens muito distantes das moradas (João 14,2-3) que Jesus afirmou estarem sendo preparadas para os tementes a Deus.

Fonte: Jefferson Roger


 

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quarta-feira, 28 de abril de 2021

Famílias temporárias


Deus, aprendemos nas sagradas escrituras, desejou por seu amor criar suas criaturas e constitui-las no formato denominado de famílias. Ao criar essa condição humana, determinou que não poderia ser desfeita de forma alguma; apenas por ele mesmo. Gênesis 1,27 – “Deus criou o homem à sua imagem; criou-o à imagem de Deus, criou o homem e a mulher”. Gênesis 2,24 – “Por isso o homem deixa o seu pai e sua mãe para se unir à sua mulher; e já não são mais que uma só carne”.

Ademais, Jesus Cristo confirmou os preceitos do Pai Eterno: Mateus 19,4-6 – “Respondeu-lhes Jesus: Não lestes que o Criador, no começo, fez o homem e a mulher e disse: Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher; e os dois formarão uma só carne? Assim, já não são dois, mas uma só carne. Portanto, não separe o homem o que Deus uniu.

E nessa união Deus foi além e mandou que o fruto dessa união se multiplicasse no nascimento dos filhos.

Todavia, o encargo do ser humano de pertencer a uma família terrena e uma família eterna, promove desafios diários pois, existe um grande interessado em que isso não aconteça. Nosso inimigo número um quer famílias destruídas, separadas, interrompidas, mal resolvidas, desgraçadas por todos os lados. João 10,10 – “O ladrão não vem senão para furtar, matar e destruir”. O demônio, o ladrão de nossas graças, bênçãos e felicidades. Deus, por outro lado, quer nosso padecimento e consolo dentro delas [das famílias].

Essa etapa de nossas vidas é temporária, constitui, além da luta diária que Jó muito bem coloca, uma oportunidade de nos sairmos bem perante Deus para que no dia do juízo possamos receber a coroa da glória reservada aos que o temem e observam seus mandamentos. Assim como não queremos ser abandonados por Deus, certamente ele age na mesma política da oração do Pai Nosso. Jesus nos recorda que somente seremos perdoados se perdoarmos quem nos ofendeu. Além de nos ensinar isso demonstrou no alto da cruz como fazer. O mesmo vale para os demais comportamentos. Somente não seremos abandonados por Deus se não abandonarmos nossas famílias.

Essa realidade é confirmada na carta aos Romanos onde se diz que Deus nos abandona as nossas paixões egoístas se não agirmos conforme seus ensinamentos. Portanto, nessa etapa de nossas vidas, etapa temporária, não somos nós que decidimos pelo fim das famílias, tão atacadas pelas ideologias do mundo e egoísmos, e sim o todo poderoso, criador do céu e da terra, das coisas visíveis e invisíveis. É até que a morte nos separe.

Fonte: Jefferson Roger


 

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terça-feira, 27 de abril de 2021

Bom Pastor ou Mercenário


Jesus Cristo foi taxativo quanto a responsabilidade que os sacerdotes possuem em relação aos filhos de Deus; dirigindo-se ao apóstolo São Pedro disse-lhe que se o ama então que apascente suas ovelhas (João 21,14-17). Pois bem, o chamado ao sacerdócio – uma vocação irrevogável (Romanos 11,29 – Os dons e o chamado de Deus são irrevogáveis) – para que propósito serve senão para o serviço da Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo – Mateus 16,18?

A igreja, una, santa, católica e apostólica é sim, formada por membros pecadores; olhemos para seus primeiros membros, os apóstolos: quando a coisa ficou feia só João permaneceu junto de Maria Santíssima e Maria Madalena aos pés da cruz. Os outros? Pois bem, a fraqueza humana demonstrou do que a humanidade em cada um pode fazer. Jesus quis demonstrar desde o princípio que o ser humano é dependente de Deus para fazer escolhas certas e agir corretamente; não por interesses próprios buscando essa ou aquela vanglória cujo livro do Eclesiastes nos demonstra serem vaidades.

Sendo assim, colocados os pontos nos “is”, é hora de destacar mais uma vez neste site, um exemplo de pessoa comprometida com o propósito de Deus e o evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, um sacerdote que iniciou sua caminhada pautado nos mandatos divinos e se auto policia constantemente (vigiai e orai sem cessar, disse Jesus) no esforço de viver na simplicidade pedida e demonstrada pela Virgem Maria, configurando-se aos moldes de Cristo. Tarefa, por sinal, incumbida a todos os batizados.

Estamos nos referindo ao Padre Everton da Rosa Lara, que assumiu uma paróquia abandonada ao “terceiro plano” e hoje, depois de um ano e dois meses de duros desafios e problemas, caminha passo a passo em suas conquistas diárias. Assim o faz porque, em suas palavras: “sou uma padre que não sabe cantar nem escrever livros, só sei rezar missas”; além do fato de estar semanalmente atendendo fiéis em confissão e auxílio pastoral, sem contar seu exemplo catequético, sua postura no agir e falar e sua simplicidade que enobrece as fileiras católicas.

Por ser assim, servo de Deus dedicado ao Reino dos céus, não ao dinheiro, não ao status, não aos louros e aplausos de fãs, não à popularidade de mídias e redes sociais, este sacerdote engrandece o espírito de caridade e amor dentro de nossos corações, mantendo acesa a chama de amor pelas coisas do alto, as coisas que não passam. Nosso agradecimento a Deus por colocar esse homem em nossas vidas e nosso reconhecimento e apreço cada vez mais crescente à sua pessoa, tão querida em nossas famílias.

Artigo relacionado:

Sacerdotes do Senhor

Fonte: Jefferson Roger


 

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segunda-feira, 26 de abril de 2021

Combatendo a concupiscência


“Feliz o homem que suporta a tentação. Porque, depois de sofrer a provação, receberá a coroa da vida que Deus prometeu aos que o amam. Ninguém, quando for tentado, diga: É Deus quem me tenta. Deus é inacessível ao mal e não tenta a ninguém. Cada um é tentado pela sua própria concupiscência, que o atrai e alicia. A concupiscência, depois de conceber, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte. Não vos iludais, pois, irmãos meus muito amados” – Tiago 1,12-16.

Como vemos, São Tiago nos recorda que a concupiscência é um meio pelo qual nosso inimigo procura fendas em nosso sistema de defesa para manchar nossos corações com o veneno do mal. São Paulo aos Efésios diz que se vivermos acatando os desejos de nossa concupiscência seremos objetos da ira divina: “E vós outros estáveis mortos por vossas faltas, pelos pecados que cometestes outrora seguindo o modo de viver deste mundo, do príncipe das potestades do ar, do espírito que agora atua nos rebeldes. Também todos nós éramos deste número quando outrora vivíamos nos desejos carnais, fazendo a vontade da carne e da concupiscência. Éramos como os outros, por natureza, verdadeiros objetos da ira (divina)” – Efésios 1,1-3.

Por fim, São João nos anima ao desapego das coisas do mundo porque elas nos frutificam para as coisas que passam nos afastando da glória dos céus: “Não ameis o mundo nem as coisas do mundo. Se alguém ama o mundo, não está nele o amor do Pai. Porque tudo o que há no mundo - a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida - não procede do Pai, mas do mundo. O mundo passa com as suas concupiscências, mas quem cumpre a vontade de Deus permanece eternamente” – João 2,15-17.

Desta forma, percebemos que o mal que nos aflige insistentemente, ao ponto de Jó descrever a vida como uma luta diária, é alvo de atenção constante; do contrário, cedendo a ele, seremos transformados, por nossa culpa, em inimigos de Deus (Tiago 4,4).

Fonte: Jefferson Roger


 

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sexta-feira, 23 de abril de 2021

Uma vida de escolhas


Escolhas e decisões, não há como escapar. Porém, o que podemos e devemos escapar, é da tentação de culpar a Deus por conta das escolhas erradas. Temos que, como se lê em Eclesiástico, querer: “Se quiseres guardar os mandamentos, e praticar sempre fielmente o que é agradável (a Deus), eles te guardarão. Ele pôs diante de ti a água e o fogo: estende a mão para aquilo que desejares. A vida e a morte, o bem e o mal estão diante do homem; o que ele escolher, isso lhe será dado” – Eclesiástico 15,16-18.

Tiago 1,12-16 – “Feliz o homem que suporta a tentação. Porque, depois de sofrer a provação, receberá a coroa da vida que Deus prometeu aos que o amam. Ninguém, quando for tentado, diga: É Deus quem me tenta. Deus é inacessível ao mal e não tenta a ninguém. Cada um é tentado pela sua própria concupiscência, que o atrai e alicia. A concupiscência, depois de conceber, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte. Não vos iludais”.

Então, como vemos, o sujeito escolhe ser fiel a Deus ou não, escolhe entre o bem e o mal, escolhe colocar a culpa em Deus por seus erros ou não. E as consequências não são muitas, mas são duras e amargas ou consoladoras e cheias das bênçãos divinas. Caminhando e pedindo o Espírito Santo de Deus – incessantemente – não corremos o risco de agir sem a sabedoria divina a endossar aquilo que brotar em nossos corações.

Já que não temos saída e temos sempre que escolher, uma coisa importante a se ter em mente é que escolhas importantes precisam ser definitivas. Como a escolha de seguir a Deus, não podemos escolher fazer isso dia sim, outro não; ou escolher fazer isso quando nos sobra tempo. Jesus nos disse que devemos renunciar a nós mesmos, tomarmos nossa cruz, dia após dia e segui-lo, se quisermos ser salvos – Lucas 9,23.

Fonte: Jefferson Roger


 

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segunda-feira, 19 de abril de 2021

Pastor reza pela morte de paciente


Os noticiários nos últimos dias divulgaram matéria onde o Pastor José Olímpio da Assembleia de Deus em Alagoas, nas redes sociais, manifestou sua indignação (que posteriormente seguiu-se de um pedido público de desculpas) pelos pedidos de oração feitos ao ator Paulo Gustavo, assumidamente adepto de uma opção sexual diretamente contrária ao que Deus nos ensina, por exemplo, em: Gálatas 6,7-8; Tobias 6,16-17; Lucas 9,23; Levítico 18,22; Levítico 20,13; 1ª Coríntios 6,9-10; Gálatas 5,16-21 e Romanos 1,26-32 só para colocarmos algumas passagens.

Rapidamente os defensores dos valores contrários ao que Deus aponta como retos se manifestaram em repúdio aos seus comentários o que, por medo de alguma retaliação quem sabe ou, mais seguramente, um arrependimento por sua conduta anticristã, fez com que retirasse sua postagem das redes sociais. A questão, que paira, no entanto, é o cabo de guerra que acontece em solo terreno.

Duas verdades opostas que quando se atritam promovem todo o tipo de situação. Todavia, uma coisa é agir como Jesus, que acolhia a todos, mas mostrava a verdade e com autoridade; outra coisa é atirar pedra no telhado do outro achando não ter pecado nenhum, o que foi o caso deste pastor que desejou, em atitude inconsequente, a morte de uma pessoa, ferindo, coisa que ele deve ter esquecido ou não sabe, o quinto mandamento.

João 8,7 – “Quem de vós estiver sem pecado, seja o primeiro a lhe atirar uma pedra” – disse Jesus. No entanto, isso vale para os dois lados, pois o desrespeito ocorre nas duas vias, ou alguém já esqueceu das gravíssimas ofensas públicas que as paradas gays (foto abaixo) promovem aos olhos de todas as famílias cristãs?




Como diz Santa Teresa de Calcutá: no fim das contas tudo é entre cada um e Deus. A verdade que cada um vive e defende será apresentada no dia do juízo. Neste dia, será o justo juiz com sua verdade (João 14,6 – Apocalipse 22,12) que irá proferir a sentença – condenação ou prêmio – para cada indivíduo. Nosso salvador, em conversa com Santa Maria Faustina Kowalska, nos ensinou que agora é o tempo da sua misericórdia, depois, ele terá a eternidade inteira para praticar a justiça. Ademais, ele nos mandou pregar sua palavra (Mateus 28,19) e não ficar preocupados com a “palha no olho do irmão” (Mateus 7,3-5).

Como vemos, Jesus nos ensinou que as pessoas devem ser convertidas pela palavra de Deus que nos move a sermos imitadores do Cristo. Ele nos ensina que devemos evangelizar inclusive pelo nosso exemplo (Efésios 5,1 – 1ª Coríntios 11,1). Embora em Ezequiel 3,20 esteja escrito que se vemos alguém fazendo algo errado devemos alerta-lo, isso não significa que devemos expor a pessoa que, assim como nós, foi feita a imagem e semelhança de Deus. Fala a escritura que se a pessoa não se corrige receberá de Deus o que lhe é devido e é por isso que na bíblia, em Salmos, o altíssimo nos ensina que devemos confiar plenamente em sua misericórdia e justiça e agirmos conforme sua vontade. Eclesiastes 12,13-14 – “Em conclusão: tudo bem entendido, teme a Deus e observa seus preceitos, é este o dever de todo homem. Deus fará prestar contas de tudo o que está oculto, todo ato, seja ele bom ou mau”.

Fonte: Jefferson Roger


 

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Caminhando como e com Jesus


Em 1ª Coríntios 11,1 aprendemos que devemos ser imitadores de Jesus Cristo, nosso salvador que desceu dos céus e percorreu essa terra para levar a boa nova a mando do Pai. Como bem sabemos, o Cristo não ficava de braços cruzados aguardando acontecimentos, ele era um homem muito ativo e comprometido com o reino de Deus, coisa que também pediu a cada um de nós antes de sua ascensão.

Mateus 28,19-20 – “Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-as a observar tudo o que vos prescrevi. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo”.

E Jesus caminhava, caminhava e caminhava; apartando-se um pouco da atitude física de andar, o que fica de mensagem concreta é o motivo do seu andar. Assim nós também temos que nos sentir, motivados a caminhar rumo à pátria celeste. E ele acrescentou: sem mim nada podeis fazer, eu sou o caminho, ninguém vai ao pai senão por mim.

Marcos 1,35-39 – “De manhã, tendo-se [Jesus] levantado muito antes do amanhecer, ele saiu e foi para um lugar deserto, e ali se pôs em oração. Simão e os seus companheiros saíram a procurá-lo. Encontraram-no e disseram-lhe: "Todos te procuram." E ele respondeu-lhes: "Vamos às aldeias vizinhas, para que eu pregue também lá, pois, para isso é que vim." Ele retirou-se dali, pregando em todas as sinagogas e por toda a Galiléia, e expulsando os demônios”.

Então, o bem e o mal se apresentam a nós, o que escolhermos nos será dado – lemos em Eclesiástico. Podemos estender a mão para Jesus e pedir que nos conduza, entregando nossa vida para ele ou cedermos às ofertas do mundo e caminharmos por conta própria. No fim das contas receberemos a paga divina por nossas escolhas e obras.

Fonte: Jefferson Roger


 

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Sonhos humanos e sonhos divinos


Jeremias 29,8-9 – “Pois assim disse o Senhor dos exércitos, Deus de Israel: Não vos deixeis engodar pelos profetas que se acham entre vós, nem pelos adivinhos. Não escuteis os sonhos que anunciam. Porquanto esses homens mentem, pretendendo pronunciar oráculos em meu nome. Não lhes outorguei tal encargo - oráculo do Senhor”. Como vemos, Deus nos alerta para aqueles “vendedores” de sonhos, os que tentam propagar inverdades que além de estarem desalinhadas com o que Deus quer para cada um de nós, apontam para uma direção oposta.

Ademais, também sabemos pelas escrituras que através dos sonhos ele nos orienta, haja vista a passagem, por exemplo, em que São José, através da aparição do anjo do Senhor, recebe toda a instrução de como proceder a fim de preservar Nossa Senhora e Jesus Cristo dos malefícios dos perseguidores. Sobre os sonhos, podemos destacar outro apontamento, este vindo de Jó. Quando buscamos a Deus através da oração e nos parece não haver resposta, pode ser que não estejamos atentos ao modo escolhido para nos responder: Jó 33,13-18 – “Por que o acusas de não dar nenhuma resposta a teus discursos? Pois Deus fala de uma maneira e de outra e não prestas atenção. Por meio dos sonhos, das visões noturnas, quando um sono profundo pesa sobre os humanos, enquanto o homem está adormecido em seu leito, então abre o ouvido do homem e o assusta com suas aparições, a fim de desviá-lo do pecado e de preservá-lo do orgulho, para salvar-lhe a alma do fosso, e sua vida, da seta mortífera”.

Agora, outra exortação para nos alertar: Eclesiastes 5,1-4 – “Não te apresses em abrir a boca; que teu coração não se apresse em proferir palavras diante de Deus, porque Deus está no céu, e tu na terra; que tuas palavras sejam, portanto, pouco numerosas. Porque muitas ocupações geram sonhos, e a torrente de palavras faz nascer resoluções insensatas. Quando fizeres um voto a Deus, realiza-o sem delonga, porque aos insensatos Deus não é favorável. Portanto, cumpre teu voto. Mais vale não fazer voto, que prometer a não ser fiel à promessa”.

E por fim, um trecho de Eclesiástico 34,1-8 nos aponta para outras verdades relacionadas ao tema deste artigo: “O insensato (vive) de esperanças quiméricas; os imprudentes edificam sobre os sonhos. Como aquele que procura agarrar uma sombra ou perseguir o vento, assim é o que se prende a visões enganadoras. Isto segundo aquilo, eis o que se vê nos sonhos: é como a imagem de um homem diante dele próprio. Que coisa pura poderá vir do impuro? Que verdade pode vir da mentira? A adivinhação do erro, os augúrios mentirosos e os sonhos dos maus, tudo isso não passa de vaidade. O teu coração, como o de uma mulher que está de parto, sofrerá imaginações. A menos que o Altíssimo te envie uma visão, não detenhas nelas teu pensamento, pois os sonhos fizeram errar muita gente, que pecou porque neles punham sua esperança; a palavra da lei se cumpre integralmente, e a sabedoria tornar-se-á evidente na boca do homem fiel”.

Sendo assim, fica claro para todo filho de Deus que sonhar sem estar com os pés no chão e o coração preenchido pela Santíssima Trindade e a mente focada para o céu, pode incutir em risco de salvação de nossas almas.

Fonte: Jefferson Roger


 

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sábado, 17 de abril de 2021

O tamanho do perigo


Nossa vida é rodeada de perigos, fisicamente e espiritualmente falando, de fato, o ser humano nem pode mensurar com exatidão o quão rodeado está, isso não é coisa que está sob seu controle. Todavia, nos foi ensinado que devemos ser cuidadosos em nosso proceder, vigilantes e atentos, sóbrios no agir e incessantemente orantes.

São Paulo vai dizer ao Romanos que nem o perigo irá nos separar do amor de Cristo. Isso é verdade se escolhermos viver com ele (com Jesus Cristo); do contrário poderemos sim, perecer: Eclesiástico 3,27-29 – “O coração empedernido acabará por ser infeliz. Quem ama o perigo nele perecerá. O coração de caminhos tortuosos não triunfará, e a alma corrompida neles achará ocasião de queda. O coração perverso ficará acabrunhado de tristeza, e o pecador ajuntará pecado sobre pecado”.

Mas em contrapartida... “quem caminha com sabedoria, escapará do perigo” – Provérbios 28,26.

Relacionado ao perigo, sobre o demônio, os santos diziam que ele é como um cão raivoso que está acorrentado, não se aproxime para não ser ferido. Sobre isso Jesus claramente demonstra nos evangelhos a atitude que devemos adotar contra ele: não dar ouvidos. Efésios 4,25-27 – “renunciai à mentira. Fale cada um a seu próximo a verdade, pois somos membros uns dos outros. Mesmo em cólera, não pequeis. Não se ponha o sol sobre o vosso ressentimento. Não deis lugar ao demônio”.

Efésios 6,11-12 – “Revesti-vos da armadura de Deus, para que possais resistir às ciladas do demônio. Pois não é contra homens de carne e sangue que temos de lutar, mas contra os principados e potestades, contra os príncipes deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal (espalhadas) nos ares”.

Como vemos, nossa luta maior sempre consiste na constante batalha contra o perigo de sermos condenados à danação eterna. E não existe para o filho de Deus perigo maior.

Fonte: Jefferson Roger



 

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sexta-feira, 16 de abril de 2021

Nossos desejos


O desejo humano alcança um leque imenso de opções. E embora possa soar estranho, eles estão sujeitos à mercê de nossos comandos. Sim, é sabido que o corpo está sujeito aos comandos impostos pela pessoa. Conforme Jesus nos ensinou, os desejos brotam no coração, depois instalam-se na mente que ordena ao corpo o que fazer. Essa é a ordem natural das coisas, segundo a realidade de corpo e alma.

Agora quando essa ordem colocada por Deus se modifica, a ordem vira desordem, pois o comando das ações agora ficou delegado ao corpo.

Um exemplo vem em bom socorro. O sujeito sabe que as drogas fazem mal, ele tem o poder de decisão sobre a possibilidade de se envolver com elas. Ele pode decidir se sim ou se não. Pois bem, se errar e decidir que sim, que irá experimentar, em pouco tempo, muito menos tempo do que imaginava, o “centro de comando” de suas ações agora foi sitiado e passou ao corpo – com seus sentidos – o governo integral. Envenenado pelo mal que elas proporcionam não consegue mais viver de forma saudável e, um a um, vários pilares de sua vida vão caindo.

O fundo do poço vai se aproximando e sair dessa descida fica a cada passo, mais difícil.

Independente das mais variadas abordagens que as pessoas possam dar, aqui nosso foco segue os ensinos bíblicos. Eclesiástico 9,8-13 – “Desvia os olhos da mulher elegante, não fites com insistência uma beleza desconhecida. Muitos pereceram por causa da beleza feminina, e por causa dela inflama-se o fogo do desejo. Toda mulher que se entrega à devassidão é como o esterco que se pisa na estrada. Muitos, por haveres admirado uma beleza desconhecida, foram condenados, pois a conversa dela queima como fogo. Nunca te sentes ao lado de uma estrangeira, não te ponhas à mesa com ela; não a provoques a beber vinho, para não acontecer que teu coração por ela se apaixone, e que pelo preço de teu sangue caias na perdição”. Eclesiástico 32,18-21 – “Aquele que teme o Senhor aceitará sua doutrina, aqueles que vigiam para procurá-lo serão por ele abençoados. Aquele que busca a lei, por ela será cumulado. Aquele, porém, que procede com falsidade, nela achará ocasião de pecado. Aqueles que temem o Senhor terão um juízo reto, e farão brilhar como uma tocha a sua justiça. O pecador foge da censura, e encontra precedentes segundo o seu desejo”.

Fonte: Jefferson Roger


 

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Deus inventou o matrimônio, o homem inventou o divórcio


Gênesis 2,23-24 – ““Eis agora aqui, disse o homem, o osso de meus ossos e a carne de minha carne; ela se chamará mulher, porque foi tomada do homem.” Por isso o homem deixa o seu pai e sua mãe para se unir à sua mulher; e já não são mais que uma só carne.

Mateus 19,3-9 – “Os fariseus vieram perguntar-lhe para pô-lo à prova: É permitido a um homem rejeitar sua mulher por um motivo qualquer? Respondeu-lhes Jesus: Não lestes que o Criador, no começo, fez o homem e a mulher e disse: Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher; e os dois formarão uma só carne? Assim, já não são dois, mas uma só carne. Portanto, não separe o homem o que Deus uniu. Disseram-lhe eles: Por que, então, Moisés ordenou dar um documento de divórcio à mulher, ao rejeitá-la? Jesus respondeu-lhes: É por causa da dureza de vosso coração que Moisés havia tolerado o repúdio das mulheres; mas no começo não foi assim. Ora, eu vos declaro que todo aquele que rejeita sua mulher, exceto no caso de matrimônio falso, e desposa uma outra, comete adultério. E aquele que desposa uma mulher rejeitada, comete também adultério”.

Como vemos, Jesus aponta apenas a exceção do matrimônio falso, fora isso decreta que o homem não pode separar o que Deus uniu. Com isso, deixa claro que por amor a Deus o casal deve se manter.

Colossenses 3,12-19 – “Portanto, como eleitos de Deus, santos e queridos, revesti-vos de entranhada misericórdia, de bondade, humildade, doçura, paciência. Suportai-vos uns aos outros e perdoai-vos mutuamente. Como o Senhor vos perdoou, assim perdoai também vós. Mas, acima de tudo, revesti-vos da caridade (o amor de Cristo, por Cristo e com Cristo), que é o vínculo da perfeição. Triunfe em vossos corações a paz de Cristo, para a qual fostes chamados a fim de formar um único corpo. E sede agradecidos. A palavra de Cristo permaneça entre vós em toda a sua riqueza, de sorte que com toda a sabedoria vos possais instruir e exortar mutuamente. Tudo quanto fizerdes, por palavra ou por obra, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai. Mulheres, sede submissas a vossos maridos, porque assim convém, no Senhor. Maridos, amai as vossas mulheres e não as trateis com aspereza”.

Fonte: Jefferson Roger


 

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A pessoa mente para conseguir o que quer


A mentira desde muito tempo – tempos bíblicos diga-se de passagem – é uma “carta na manga”, um excelente recurso para obtenção de algo ou alguma coisa. Já começou a entrar em cena quando a serpente a utilizando convenceu que o fruto proibido fosse cobiçado e ingerido. Depois, aliado a esta mentira começou o jogo do empurra-empurra, numa tentativa de tirar a culpa dos próprios ombros.

A verdade é mais fácil de lembrar, propagar e defender, embora muitas vezes seja dura e amarga. A mentira requer um esforço teatral constante para que tenha êxito; esforço esse que culminará em derrocada porque a ilusão de se dar bem e enganar a todos não se aplica a Deus.

Eclesiastes 12,13-14 – “Teme a Deus e observa seus preceitos, é este o dever de todo homem. Deus fará prestar contas de tudo o que está oculto, todo ato, seja ele bom ou mau”. Eclesiástico 39,23-24 – “A salvação que ele (o Senhor Deus) dá não será mesquinha. São-lhe apresentadas as ações de todos os viventes, nada é oculto aos seus olhos”.

Mateus 6,5-6 – “Quando orardes, não façais como os hipócritas, que gostam de orar de pé nas sinagogas e nas esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade eu vos digo: já receberam sua recompensa. Quando orares, entra no teu quarto, fecha a porta e ora ao teu Pai em segredo; e teu Pai, que vê num lugar oculto, recompensar-te-á”. Mateus 6,16-18 – “Quando jejuardes, não tomeis um ar triste como os hipócritas, que mostram um semblante abatido para manifestar aos homens que jejuam. Em verdade eu vos digo: já receberam sua recompensa. Quando jejuares, perfuma a tua cabeça e lava o teu rosto. Assim, não parecerá aos homens que jejuas, mas somente a teu Pai que está presente ao oculto; e teu Pai, que vê num lugar oculto, recompensar-te-á”.

Mateus 9.4 – “Jesus, penetrando-lhes os pensamentos, perguntou-lhes: "Por que pensais mal em vossos corações?” Como vemos, toda a nudez de corpo e alma é e será revelada. A verdade que liberta (João 14,6) é uma só e não é a nossa verdade, ainda mais quando ela está revestida com mentiras. Sem dúvida a mentira pode nos dar muitas coisas, mas como ela “compra pecados” seu salário ao final de nossa vida terrena não é dos melhores. Fiquemos então com o ensinamento do Eclesiástico 4,23-24 – “Meu filho, aproveita-te do tempo, evita o mal; para o bem de tua alma, não te envergonhes de dizer a verdade”.

Fonte: Jefferson Roger


 

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Cortando o mal pela raiz


Todo mundo sabe que cortar-aparar a grama é uma atividade que de tempos em tempos precisa ser feita. Sem cuidado algum podemos dizer que é difícil que a grama morra, salvo uma grande estiagem ou a mesma sofrer uma ação intencional como aqueles carreiros que as pessoas fazem ao caminhar sobre elas sempre percorrendo o mesmo trajeto. Termina que de tanto pisarem no mesmo percurso a grama vem a morrer porque sua raiz foi afetada.

O mesmo se dá com a erva daninha, tem que ser arrancada da horta pela raiz, tirar apenas suas folhas de nada adianta.

Jesus disse, “Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que não der fruto em mim, ele o cortará; e podará todo o que der fruto, para que produza mais fruto. Vós já estais puros pela palavra que vos tenho anunciado. Permanecei em mim e eu permanecerei em vós. O ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira. Assim também vós: não podeis tampouco dar fruto, se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira; vós, os ramos. Quem permanecer em mim e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer” – João 15,1-5. E ainda disse: “Eu sou a raiz e o descendente de Davi, a estrela radiosa da manhã” – Apocalipse 22,16.

Como vemos nossa vida precisa ser vivida com base numa escolha, aceitamos o que disse Jesus e seremos “seus ramos” ou permitiremos que seja enraizado em nós o proceder dos pecados?

Deus misericordioso está de braços abertos para nos acolher em arrependimento caso estejamos com a vida enraizada no mal; se essa é a nossa situação, precisamos de vergonha na cara, e de uma conversão urgente, cortando o mal pela raiz. Mas é pela raiz mesmo! Conversão é convergir, mudar de direção, elencar as ocasiões que nos fizeram cair e varre-las para bem longe do nosso caminhar. Porque as feridas dos pecados são visíveis aos olhos do inimigo e elas denunciam a fraqueza de cada ser humano. Portanto é hora de escolher romper definitivamente com o mal; um esforço que todo mundo pode fazer aliando-se com Jesus Cristo.

Fonte: Jefferson Roger


 

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quinta-feira, 15 de abril de 2021

Mudando pensamentos para mudar atitudes


Em Colossenses São Paulo vai nos recordar que quando ainda éramos inimigos de Deus, por pensamentos e obras, ele nos reconciliou através da crucificação de seu filho Jesus Cristo. E em Filipenses 2,2-3 lemos: “tende um mesmo amor, uma só alma e os mesmos pensamentos. Nada façais por espírito de partido ou vanglória, mas que a humildade vos ensine a considerar os outros superiores a vós mesmos”.

De fato, concluímos as coisas e as admitimos como verdades, depois as colocamos em prática, tomamos nossas atitudes com base nesse repertório que vamos construindo durante nossa caminhada. Por isso, sabiamente existem as paradas para aumentarmos o nosso saber e aprimorarmos nossa conduta.

Tiago 4,7-10 – “Sede submissos a Deus. Resisti ao demônio, e ele fugirá para longe de vós. Aproximai-vos de Deus, e ele se aproximará de vós. Lavai as mãos, pecadores, e purificai os vossos corações, ó homens de dupla atitude. Reconhecei a vossa miséria, afligi-vos e chorai. Converta-se o vosso riso em pranto e a vossa alegria em tristeza. Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará”.

Tiago 3,13-18 – “Quem dentre vós é sábio e inteligente? Mostre com um bom proceder as suas obras repassadas de doçura e de sabedoria. Mas, se tendes no coração um ciúme amargo e gosto pelas contendas, não vos glorieis, nem mintais contra a verdade. Esta não é a sabedoria que vem do alto, mas é uma sabedoria terrena, humana, diabólica. Onde houver ciúme e contenda, ali há também perturbação e toda espécie de vícios. A sabedoria, porém, que vem de cima, é primeiramente pura, depois pacífica, condescendente, conciliadora, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, nem fingimento. O fruto da justiça semeia-se na paz para aqueles que praticam a paz”.

Não podemos agir corretamente pensando erroneamente, nem cometermos erros agindo na retidão. É preciso manter o que está certo e mudar o que é necessário se almejamos o céu; para isso convém pedir a Deus o seu auxílio: “Senhor, esteja ao meu lado para me defender, dentro de mim para me conservar, adiante de mim para me conduzir, atrás de mim para me guardar e acima de mim para me abençoar, vós que viveis e reinais pelos séculos dos séculos, amém. E dai-me serenidade para eu suportar as coisas que eu não posso modificar. Coragem para eu modificar aquelas que eu posso [e devo] e sabedoria para eu perceber a diferença, amém”.

Fonte: Jefferson Roger


 

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Posso ser feliz no meu lugar


O mundo prega um leque de opções para que a felicidade de cada um seja alcançada. O problema é que as pessoas não filtram a avalanche de ofertas que inundam mentes e corações e terminam por escolherem, entre erros e acertos, algumas coisas que querem ao invés de algumas coisas que devem.

Romanos 12,2 – “Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso espírito, para que possais discernir qual é a vontade de Deus, o que é bom, o que lhe agrada e o que é perfeito”. 1ª Tessalonicenses 5,21-22 – “Examinai tudo: abraçai o que é bom. Guardai-vos de toda a espécie de mal”.

Pois bem, não podemos tudo que queremos se o que quisermos não estiver alinhado com a vontade de Deus! E essa é a grande pedra de tropeço na vida de muitas pessoas; essa é a pedra que leva o sujeito a cair em seu erro. Pois, ouvindo o canto da sereia ele se deixa convencer de que não é feliz com o que tem – esquece que o que tem, mesmo que lhe pareça quase nada – foi dado por Deus. O que faz então? Ao invés de reclamar direto com Deus em suas orações, vai reclamar direto para o diabo que em sua prontidão incessante convence a pobre alma com seus intentos.

Um dos grandes segredos é dar ouvidos a Deus, por mais dura que seja a verdade. Ele tem o maior “prêmio” que alguém possa querer: morar no paraíso por toda a eternidade! Romanos 8,28 – “todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus”. Se você ama a Deus, tudo que acontece em sua vida é para seu bem, não para o bem que gostaria que fosse, mas para o bem que Deus tem a lhe entregar.

E lhe entregar onde você está, sendo quem você é, onde é seu lugar. A vida do outro não lhe pertence, não a cobice (décimo mandamento da lei de Deus). Você pode ser feliz em seu lugar com tudo que Deus tem, faça a sua escolha.

Fonte: Jefferson Roger


 

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quarta-feira, 14 de abril de 2021

Confessar os pecados


Os cristãos de base católica acatam os dizeres bíblicos que educam o penitente a confessar seus pecados a outrem. Os de outras bases argumentam que pecados só devem ser confessados diretamente para Deus. Aqui, sem querer polemizar, defendemos a crença católica que prescreve biblicamente que nossos erros devem sim ser confessados para Deus, mas defendemos que Deus, assim como em muitas esferas, quis se valer do homem como instrumento seu.

Eclesiástico 4,31 – “Não te envergonhes de CONFESSAR os teus pecados; não te tornes escravo de nenhum homem que te leve a pecar”.

Neemias 9,1-3 – “No vigésimo quarto dia do mesmo mês, vestidos de sacos, e com a cabeça coberta de pó, os israelitas reuniram-se para um jejum. Os que eram de origem israelita estavam separados de todos os estrangeiros, e apresentaram-se para CONFESSAR seus pecados e as iniquidades de seus pais. De pé em seus lugares, escutaram a leitura da lei do Senhor, seu Deus, durante um quarto do dia; e durante o outro quarto do dia CONFESSARAM seus pecados e prostraram-se diante do Senhor, seu Deus”.

Mateus 3,5-6 – “Pessoas de Jerusalém, de toda a Judéia e de toda a circunvizinhança do Jordão vinham a ele (João Batista). CONFESSAVAM seus pecados e eram batizados por ele nas águas do Jordão.

João 20,21-23 – “A paz esteja convosco! Como o Pai me enviou, assim também eu vos envio a vós (disse Jesus Cristo). Depois dessas palavras, soprou sobre eles dizendo-lhes (aos apóstolos, os primeiros confessores): Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos”.

Tiago 5,16 – “Confessai os vossos pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros para serdes curados”.

Como vemos, Jesus concedeu o poder de perdoar pecados aos apóstolos, isso sendo feito até os dias de hoje graças à sucessão apostólica. Ademais, vimos no antigo testamento que isso não é novidade, como alguns querem crer, criada pela igreja e sim, uma prática atestada biblicamente. Quis Deus em sua sabedoria, penitenciar o pecador com a vitória sobre a vergonha de ter que “contar” suas faltas para outro pecador que, como instrumento de Deus, é utilizado para canalizar a graça do perdão e da reconciliação com seu amor e sua igreja. Lembram-se da fórmula, muito bonita por sinal, que o confessor proclama no ato que irá absolver o penitente? Pois bem, ela termina com as palavras “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. O padre não perdoa pecados, Deus os perdoa! O padre é um instrumento nas mãos do Altíssimo! E mais, para entrarmos na glória dos céus, não podemos tê-los!

Fonte: Jefferson Roger


 

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terça-feira, 13 de abril de 2021

Temor e Sabedoria


Duas coisas essenciais para que em nós frutifique o que precisamos para a salvação de nossa alma. Sobre o temor e a sabedoria aprendemos grandes verdades no primeiro capítulo do livro do Eclesiástico.

“Toda a sabedoria vem do Senhor Deus, ela sempre esteve com ele. Ela existe antes de todos os séculos. A sabedoria foi criada antes de todas as coisas, a inteligência prudente existe antes dos séculos! O verbo de Deus nos céus é fonte de sabedoria, seus caminhos são os mandamentos eternos. O temor do Senhor é uma glória, um motivo de glória, uma fonte de alegria, uma coroa de regozijo. O temor do Senhor alegra o coração. Ele nos dá alegria, regozijo e longa vida. Quem teme o Senhor sentir-se-á bem no instante derradeiro, no dia da morte será abençoado. O amor de Deus é uma sabedoria digna de ser honrada. Aqueles a quem ela se mostra, amam-na logo que a veem, logo que reconhecem os prodígios que realiza. O temor do Senhor é o início da sabedoria.

O temor do Senhor é a coroa da sabedoria: dá uma plenitude de paz e de frutos de salvação. O temor ao Senhor expulsa o pecado, pois aquele que não tem esse temor não poderá tornar-se justo. Meu filho, tu que desejas ardentemente a sabedoria, sê justo e Deus ta concederá. Pois o temor do Senhor é sabedoria e instrução, e o que lhe é agradável é fidelidade e doçura; ele encherá os celeiros daqueles (que as possuem). Não sejas rebelde ao temor do Senhor, não vás a ele com um coração fingido”.

Ademais, sabemos pelas palavras de São Pedro que “o justo se salva com dificuldade”, então, como podemos concluir, o temor, que gera em nós frutos de salvação e sua ausência nos impede de sermos justos, aliado com a sabedoria, produz em nós condições para vivermos na paz de Jesus com a certeza de que percorremos o caminho da porta estreita. Pois, lemos acima que o temor a Deus expulsa o pecado para longe de nossos corações, permitindo que a Santíssima Trindade faça neles sua morada.

Fonte: Jefferson Roger


 

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A blasfêmia de quem não crê


Uma coisa é não crer, outra coisa é desdenhar da crença de alguém; pior ainda é, além de desdenhar infringir agressões de toda ordem contra os que creem e suas crenças, assim como o objeto causador da fé de uma pessoa. Não podemos quando as coisas não são como gostaríamos culpar a Deus por tudo que de ruim nos aconteça. Vale o exemplo de Jó, que em sua atitude para com o altíssimo soube se colocar a mercê do seu criador mesmo quando terríveis provações lhe sobrevieram:

Jó 1,21-22 – “Disse [Jó]: Nu saí do ventre de minha mãe, nu voltarei. O Senhor deu, o Senhor tirou: bendito seja o nome do Senhor! Em tudo isso [que lhe sobreveio em forma de grandes provações], Jó não cometeu pecado algum, nem proferiu contra Deus blasfêmia alguma”.

Pois bem, ocorre que pelo mundo afora muitos continuam a proferir blasfêmias contra Deus, Jesus Cristo, o Espírito Santo e Nossa Senhora. Aqui segue relato de um acontecimento recente sobre esse tipo de ofensa:

“A editora Drawn & Quarterly continua a oferecer o livro gráfico (ilustrado):  Maria chorou aos pés de Jesus. De acordo com os relatos das notas do autor no livro, ele afirma que até mesmo o título tem um significado indescritivelmente impuro no aramaico original. Ele está sendo vendido em muitos locais populares como Amazon, Barnes & Noble e Good Reads, por exemplo.

Em entrevista ao Salon.com, o autor e ilustrador Chester Brown disse: “Meu argumento é que Jesus teve uma relação diferente com a prostituição do que pensamos que ele tinha. Acho que sua mãe era uma prostituta, e acho que ele tinha mulheres ao seu redor que também eram prostitutas”. Acho que é isso que o evangelista Mateus está dizendo - que a Virgem Maria era na verdade uma prostituta... E que havia algum tipo de associação religiosa lá, envolvida com prostituição religiosa e adoração à deusa e esse tipo de coisa”. A revisora ​​Louisa Dunnigan observa que "sob a pena de Brown, a Virgem e a Prostituta trocam de lugar: a primeira Maria se torna uma prostituta sagrada pré-cristã; a última é absolvida de qualquer envolvimento na profissão".

Se isso não ficou claro o suficiente, ao falar com o The Globe and Mail, o Sr. Brown não deixa dúvidas: "Jesus era a favor da prostituição. O cristianismo é a razão pela qual tantas pessoas pensam que a prostituição é errada”.

Podemos nós, como católicos, deixar de defender Nosso Senhor e Sua mãe, Maria Santíssima frente a este tipo de acusação? Enfim, o tema mais uma vez é polêmico pois promove uma “escavação” na crença tradicional de muitas pessoas. E como sempre dizemos, cada um precisa escolher um lado.

Fonte: adaptado de “America Needs Fatima”


 

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segunda-feira, 12 de abril de 2021

Família só atrapalha


Se tem alguma coisa na vida de um sujeito que dá dor de cabeça é sua família. Com certeza, ela dá despesa, prejuízo, tira sua privacidade, te corrige, te proíbe, te tira todo o sossego, seu tempo, seus hábitos de solteiro e vive exigindo de você muitas coisas. Só para início de conversa.

Pois bem, quem colocou na sua cabeça que família só atrapalha? Se você existe é porque fez parte de uma família, ou ainda faz! Não foi a cegonha que te trouxe por encomenda, sua vida foi gerada na união de um homem que deixou sua família e se uniu a sua mulher e os dois se tornaram uma só carne (Gênesis 2,24). Ademais, família serve para tudo isso mesmo!

Ela dá dor de cabeça sim, porque você tem que se preocupar com seus membros. Ela te dá despesas sim, porque você foi responsabilizado por Deus como provedor dela. Dá prejuízo sim, porque os erros são humanos e os imprevistos acometem a todos que fazem parte dela, a família é humana e está suscetível a isso. Tira sim tua privacidade porque agora você escolheu ser livre para viver em família e não mais como uma pessoa sozinha e isolada de tudo e de todos. A família te corrige sem dúvida porque ela é o teu alicerce e o olhar daquele que te ama te corrige, por amor a Deus, porque não quer ver a tua queda. Proíbe também porque todos dentro dela se educam no amor e temor do Senhor.

A família tira todo o teu sossego porque, mesmo na paz de Jesus, a glória eterna ainda espera os violentos (Mateus 11,12) conquistarem o céu e não se deve sossegar em vida, neste vale de lágrimas, por cada um de seus membros que ainda caminham rumo à pátria celeste. Agora, você não tem mais um tempo que é seu, seu tempo somou-se ao tempo de todos os integrantes de sua família e isso acontece dessa maneira para que o egoísmo seja expulso da tua casa.

Ainda na primeira família, como solteiro, já estavas sujeito aos rigores do lar, por que estranhas? Não vive com pessoas que ama e que lhe amam? Optou por deixar de ser solteiro, por amor, e agora estás a estranhar? De repente não estás a dar ouvido demais às ofertas do mal? Paremos todos para pensar. E, para terminar, de fato, ela vive exigindo de nós muitas coisas, nem poderia ser diferente, porque essa igreja doméstica, chamada família é porto seguro, reduto querido do Deus Altíssimo e fonte de graças e bênçãos do céu. Tudo que acontece dentro dela, acontece para o bem daqueles que amam a Deus – Romanos 8,28.

Fonte: Jefferson Roger


 

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Rezar com calma


Santa Teresa de Jesus dizia que: “não chamo oração mexer com os lábios sem pensar no que dizemos, nem no que pedimos, nem quem somos nós, nem quem é aquele ao qual nos dirigimos. Algumas vezes poderá acontecer isso a pessoas que se esforçam para rezar bem, mas será por motivos que se justificam, e será boa a oração. Porém, o costume de falar à Majestade de Deus como quem fala a um estranho, dizendo o que lhe vem à cabeça, sem reparar se está certo, por ter decorado ou repetido muitas vezes, a isso não tenho em conta de oração”.

Pois bem, como se diz na linguagem popular: está na cara que oração e correria não combinam. Se pararmos para pensar iremos aferir que para que alguma coisa seja bem feita ela precisa ser feita sem pressa. Pressa coloca aquilo que se quer fazer no risco de ser mal feito. Ademais, Deus ouve bem, então não precisamos gritar quando rezamos, Deus tem memória mais que excelente, então não precisamos insistir pela força da repetição, ele já ouviu quando pedimos pela primeira vez.

Em tempos modernos, corridos, onde tudo é para ontem e tempo foi transformado em luxo por conta dos desejos de se fazer e fazer e fazer cada vez mais coisas, as prioridades relacionadas com as coisas do alto acabam sendo encaixadas e até espremidas entre esse e aquele compromisso. Rezar um rosário, que demora mais que uma hora, nem pensar! Uma Ave-Maria que dura cerca de doze segundos já resolve o problema!

Pobre dos apressados se o motivo da pressa coloca Deus e tudo que vem dele em segundo plano.

No livro do Eclesiastes lemos que existe tempo para tudo – isso inclui nosso relacionamento com Deus através das orações. Se existe tempo para tudo por que é que muitos alegam que o tempo lhes falta? A culpa é própria, está relacionada com a lista de prioridades e a desordem em que ela foi criada. Se a oração não é vista como prioritária pouco tempo será destinado a ela e tempo de má qualidade; uma sobra de tempo ou nem isso, um intervalo entre afazeres.

Quando Santa Faustina reclamou para Jesus Cristo a respeito de como as pessoas o ultrajavam e ofendiam e ele nada fazia a respeito, nosso salvador deu a seguinte resposta: “CALMA minha filha, eu terei a eternidade inteira para pratica a justiça”. Perceberam? Jesus valoriza a ‘calma’, sobretudo naquilo que está relacionado com o caminho que ele abriu para percorrermos até o céu. Se estamos com ele (João 15,5) a pressa é dissipada porque queremos saborear do seu amor em nossas vidas, sentimento este que devemos buscar também quando estamos em oração.

Fonte: Jefferson Roger


 

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sexta-feira, 9 de abril de 2021

Viver é lutar


Já dizia Jó no antigo testamento:

“A vida do homem sobre a terra é uma luta”.

Lutamos sem cessar a todo momento.

E ainda por cima, diariamente, temos a nossa labuta.

 

Ao nascer, lutamos para vir ao mundo,

Colaborando com a mãe na hora de nosso parto.

Depois, em pouco mais de um segundo,

Começamos nossa contagem regressiva, de fato.

 

Não como os animais fazem, mas lutamos por muitas coisas.

Lutamos para sobreviver em batalhas esplendorosas.

Contra inimigos invisíveis, de diversas naturezas.

Com muitas táticas perversas e investidas ardilosas.

 

E essa luta, que envolve o corpo e a alma,

Coloca o ser humano em grande perigo.

Mas Jesus nos disse que não estamos sós nessa trama,

Basta lhe estendermos a mão e recusar o que vem do inimigo.

 

Parece que temos uma escolha,

Um lado para ficar:

Com Jesus, lutando aqui na terra,

Ou sem ele, aliados ao diabo, até o dia em que irá nos condenar.


Fonte: Jefferson Roger


 

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quarta-feira, 7 de abril de 2021

A delicadeza da vida


Jó 7,7 – “Minha vida nada mais é do que um sopro”, quando menos esperarmos Deus coloca o ponto final, se não ouvimos o conselho de Jesus (Marcos 13,23 – “Ficai de sobreaviso. Eis que vos preveni de tudo” e Marcos 13,33 – “Ficai de sobreaviso, vigiai; porque não sabeis quando será o tempo”.), então estaremos enrascados perante o justo juiz.

A humanidade, depois da queda do paraíso, deparou-se com uma nova situação em sua existência. As coisas eram tão boas e não se dava conta, debaixo dos cuidados de Deus, que passeava com suas criaturas ao final da tarde, agora foram margeados por uma sentença de longa duração e cheia de provações. Gênesis 3,19 – “Comerás o teu pão com o suor do teu rosto, até que voltes à terra de que foste tirado; porque és pó, e pó te hás de tornar”.

Não bastasse essa nova condição de vida que consiste em subir todo o caminho reaberto por Jesus Cristo para novamente alcançarmos a vida eterna, ainda sofremos e sofreremos por sermos seus seguidores: Lucas 21,17 – “Sereis odiados por todos por causa do meu nome”.

Todavia, essa vida purgativa que visa nos elevar até a estatura do Cristo, para que sejamos dignos de entrar no reino dos céus, não passará e nos premiará com a coroa da glória eterna se não formos perseverantes.

Lucas 21,19 – “É pela vossa constância que alcançareis a vossa salvação”.

Mateus 10,22 – “Sereis odiados de todos por causa de meu nome, mas aquele que perseverar até o fim será salvo”.

Como vemos, a proposta de Deus frente a delicadeza que nossa vida se tornou é nos apegarmos a ele para tudo, pois o mundo e o demônio são contra nós. Tiago 4,4 – “Adúlteros, não sabeis que o amor do mundo é abominado por Deus? Todo aquele que quer ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus”. Uma vida tão frágil como a nossa, suscetível aos ataques invisíveis de vírus e bactérias, ataques invisíveis dos espíritos malignos que buscam nos perder, ataques visíveis de ordem física e sutis de ordem moral e ética (às vezes não tão sutis assim), enfim, Jó expressou bem no que consiste nossa vida sobre essa terra: Jó 7,1 – “A vida do homem sobre a terra é uma luta”. Uma luta em muitas frentes de batalha que precisam ser combatidas junto a Jesus (João 15,5). Afinal, a vida é assim mesmo e depender de esforços pessoais desconectados de Deus só resultará numa caminhada mais difícil do que por ele foi determinada. Eclesiástico 11,27-28 – “No dia feliz não percas a recordação dos males, nem a recordação do bem no dia infeliz. Pois no dia da morte é fácil para Deus dar a cada um conforme o seu comportamento”.

Fonte: Jefferson Roger


 

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domingo, 4 de abril de 2021

Ocupar-se de viver ou ocupar-se de morrer


O que fazemos com o tempo de vida que Deus nos dá? Tão logo adquirimos consciência sobre nossa natureza aprendemos que um dia iremos morrer. O ensinamento cristão – aos que escolheram seguir a Cristo – explica que o ser humano é um composto de corpo e alma – matéria e espírito. O corpo, parte participante dos pecados, um dia deve padecer voltando ao pó (Gênesis 3,19). Sendo assim, aqueles que optam por seguir o caminho aberto por Jesus, sabem que um dia serão julgados pelas suas obras (Apocalipse 22,12).

Deus nos ensinou que um dia iremos viver eternamente, com ele ou sem ele. Viver eternamente sem ele significa estar nos sofrimentos eternos privados de sua presença para todo o sempre. Jesus fala dessa realidade como a segunda morte (Mateus 10,28).

Então, como vemos, somos colocados depois de nossa criação, diante de uma escolha. Quando ainda pequenos, ao sermos batizados, nossos pais escolhem por nós, escolhem entregar nossas vidas a Deus, colocando-o como o senhor de nossas vidas. Depois, com a maturidade, acompanhada de uma educação voltada para Deus (), confirmamos nossa adesão pelas coisas do alto e continuamos (assim se espera) a sermos imitadores de Cristo (1ª Coríntios 11,1).

Pois bem, ocupamos com as coisas que nos interessam ou com as coisas que interessam a Deus. A sintonia daquilo que queremos se alinha com a dos céus ou, infelizmente (ocupando-se de morrer), cria sintonia com as coisas opostas, contrarias a vontade do altíssimo, abominadas por ele e promotoras de nossa condenação.

Não é raro Deus abominar o que o homem gosta quando esse gostar não inclui propósitos incluídos nos dois mandamentos do amor. Essa exclusão sede espaço para um coração egoísta, preocupado com os prazeres terrenos e ofertas do maligno. Ademais, ainda existe um agravante, podemos ser predominantemente maus, predominantemente bons ou, muito perigoso, meio bons ou meio maus, o que Jesus denomina como “mornos” (Apocalipse 3,16).

Enquanto desfrutamos do milagre diário da vida, temos tempo para nos ocuparmos do que é bom ou mal; depois, quando a realidade do tempo não mais existir por conta da morte, nem tempo para “prepararmos uma defesa/desculpa” existirá. Será a hora da sentença do justo juiz.

Fonte: Jefferson Roger


 

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