Uma coisa é não crer, outra coisa é desdenhar da crença de
alguém; pior ainda é, além de desdenhar infringir agressões de toda ordem
contra os que creem e suas crenças, assim como o objeto causador da fé de uma
pessoa. Não podemos quando as coisas não são como gostaríamos culpar a Deus por
tudo que de ruim nos aconteça. Vale o exemplo de Jó, que em sua atitude para
com o altíssimo soube se colocar a mercê do seu criador mesmo quando terríveis
provações lhe sobrevieram:
Jó 1,21-22 – “Disse [Jó]: Nu saí do ventre de minha mãe, nu
voltarei. O Senhor deu, o Senhor tirou: bendito seja o nome do Senhor! Em tudo
isso [que lhe sobreveio em forma de grandes provações], Jó não cometeu pecado
algum, nem proferiu contra Deus blasfêmia alguma”.
Pois bem, ocorre que pelo mundo afora muitos continuam a
proferir blasfêmias contra Deus, Jesus Cristo, o Espírito Santo e Nossa Senhora.
Aqui segue relato de um acontecimento recente sobre esse tipo de ofensa:
“A editora Drawn & Quarterly continua a oferecer o livro
gráfico (ilustrado): Maria chorou aos
pés de Jesus. De acordo com os relatos das notas do autor no livro, ele afirma
que até mesmo o título tem um significado indescritivelmente impuro no aramaico
original. Ele está sendo vendido em muitos locais populares como Amazon, Barnes
& Noble e Good Reads, por exemplo.
Em entrevista ao Salon.com, o autor e ilustrador Chester
Brown disse: “Meu argumento é que Jesus teve uma relação diferente com a
prostituição do que pensamos que ele tinha. Acho que sua mãe era uma
prostituta, e acho que ele tinha mulheres ao seu redor que também eram
prostitutas”. Acho que é isso que o evangelista Mateus está dizendo - que a
Virgem Maria era na verdade uma prostituta... E que havia algum tipo de
associação religiosa lá, envolvida com prostituição religiosa e adoração à
deusa e esse tipo de coisa”. A revisora Louisa Dunnigan observa que "sob
a pena de Brown, a Virgem e a Prostituta trocam de lugar: a primeira Maria se
torna uma prostituta sagrada pré-cristã; a última é absolvida de qualquer
envolvimento na profissão".
Se isso não ficou claro o suficiente, ao falar com o The
Globe and Mail, o Sr. Brown não deixa dúvidas: "Jesus era a favor da
prostituição. O cristianismo é a razão pela qual tantas pessoas pensam que a
prostituição é errada”.
Podemos nós, como católicos, deixar de defender Nosso Senhor
e Sua mãe, Maria Santíssima frente a este tipo de acusação? Enfim, o tema mais
uma vez é polêmico pois promove uma “escavação” na crença tradicional de muitas
pessoas. E como sempre dizemos, cada um precisa escolher um lado.
Fonte: adaptado de “America Needs Fatima”
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