terça-feira, 13 de abril de 2021

A blasfêmia de quem não crê


Uma coisa é não crer, outra coisa é desdenhar da crença de alguém; pior ainda é, além de desdenhar infringir agressões de toda ordem contra os que creem e suas crenças, assim como o objeto causador da fé de uma pessoa. Não podemos quando as coisas não são como gostaríamos culpar a Deus por tudo que de ruim nos aconteça. Vale o exemplo de Jó, que em sua atitude para com o altíssimo soube se colocar a mercê do seu criador mesmo quando terríveis provações lhe sobrevieram:

Jó 1,21-22 – “Disse [Jó]: Nu saí do ventre de minha mãe, nu voltarei. O Senhor deu, o Senhor tirou: bendito seja o nome do Senhor! Em tudo isso [que lhe sobreveio em forma de grandes provações], Jó não cometeu pecado algum, nem proferiu contra Deus blasfêmia alguma”.

Pois bem, ocorre que pelo mundo afora muitos continuam a proferir blasfêmias contra Deus, Jesus Cristo, o Espírito Santo e Nossa Senhora. Aqui segue relato de um acontecimento recente sobre esse tipo de ofensa:

“A editora Drawn & Quarterly continua a oferecer o livro gráfico (ilustrado):  Maria chorou aos pés de Jesus. De acordo com os relatos das notas do autor no livro, ele afirma que até mesmo o título tem um significado indescritivelmente impuro no aramaico original. Ele está sendo vendido em muitos locais populares como Amazon, Barnes & Noble e Good Reads, por exemplo.

Em entrevista ao Salon.com, o autor e ilustrador Chester Brown disse: “Meu argumento é que Jesus teve uma relação diferente com a prostituição do que pensamos que ele tinha. Acho que sua mãe era uma prostituta, e acho que ele tinha mulheres ao seu redor que também eram prostitutas”. Acho que é isso que o evangelista Mateus está dizendo - que a Virgem Maria era na verdade uma prostituta... E que havia algum tipo de associação religiosa lá, envolvida com prostituição religiosa e adoração à deusa e esse tipo de coisa”. A revisora ​​Louisa Dunnigan observa que "sob a pena de Brown, a Virgem e a Prostituta trocam de lugar: a primeira Maria se torna uma prostituta sagrada pré-cristã; a última é absolvida de qualquer envolvimento na profissão".

Se isso não ficou claro o suficiente, ao falar com o The Globe and Mail, o Sr. Brown não deixa dúvidas: "Jesus era a favor da prostituição. O cristianismo é a razão pela qual tantas pessoas pensam que a prostituição é errada”.

Podemos nós, como católicos, deixar de defender Nosso Senhor e Sua mãe, Maria Santíssima frente a este tipo de acusação? Enfim, o tema mais uma vez é polêmico pois promove uma “escavação” na crença tradicional de muitas pessoas. E como sempre dizemos, cada um precisa escolher um lado.

Fonte: adaptado de “America Needs Fatima”


 

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