Os cristãos de base católica acatam os dizeres bíblicos que
educam o penitente a confessar seus pecados a outrem. Os de outras bases
argumentam que pecados só devem ser confessados diretamente para Deus. Aqui,
sem querer polemizar, defendemos a crença católica que prescreve biblicamente
que nossos erros devem sim ser confessados para Deus, mas defendemos que Deus, assim
como em muitas esferas, quis se valer do homem como instrumento seu.
Eclesiástico 4,31 – “Não te envergonhes de CONFESSAR os teus
pecados; não te tornes escravo de nenhum homem que te leve a pecar”.
Neemias 9,1-3 – “No vigésimo quarto dia do mesmo mês,
vestidos de sacos, e com a cabeça coberta de pó, os israelitas reuniram-se para
um jejum. Os que eram de origem israelita estavam separados de todos os
estrangeiros, e apresentaram-se para CONFESSAR seus pecados e as iniquidades de
seus pais. De pé em seus lugares, escutaram a leitura da lei do Senhor, seu
Deus, durante um quarto do dia; e durante o outro quarto do dia CONFESSARAM
seus pecados e prostraram-se diante do Senhor, seu Deus”.
Mateus 3,5-6 – “Pessoas de Jerusalém, de toda a Judéia e de
toda a circunvizinhança do Jordão vinham a ele (João Batista). CONFESSAVAM seus
pecados e eram batizados por ele nas águas do Jordão.
João 20,21-23 – “A paz esteja convosco! Como o Pai me
enviou, assim também eu vos envio a vós (disse Jesus Cristo). Depois dessas
palavras, soprou sobre eles dizendo-lhes (aos apóstolos, os primeiros
confessores): Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados,
ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos”.
Tiago 5,16 – “Confessai os vossos pecados uns aos outros, e
orai uns pelos outros para serdes curados”.
Como vemos, Jesus concedeu o poder de perdoar pecados aos
apóstolos, isso sendo feito até os dias de hoje graças à sucessão apostólica.
Ademais, vimos no antigo testamento que isso não é novidade, como alguns querem
crer, criada pela igreja e sim, uma prática atestada biblicamente. Quis Deus em
sua sabedoria, penitenciar o pecador com a vitória sobre a vergonha de ter que “contar”
suas faltas para outro pecador que, como instrumento de Deus, é utilizado para
canalizar a graça do perdão e da reconciliação com seu amor e sua igreja.
Lembram-se da fórmula, muito bonita por sinal, que o confessor proclama no ato
que irá absolver o penitente? Pois bem, ela termina com as palavras “em nome do
Pai, do Filho e do Espírito Santo”. O padre não perdoa pecados, Deus os perdoa!
O padre é um instrumento nas mãos do Altíssimo! E mais, para entrarmos na glória dos céus, não podemos tê-los!
Fonte: Jefferson Roger
Nenhum comentário:
Postar um comentário