“Na vida a gente tem que fazer o que a gente sabe fazer”. “O
gato bebe leite, o rato come queijo e eu sou palhaço”. Duas frases que embasam
uma das mensagens do filme nacional ‘O palhaço’ e que servem para uma reflexão
voltada para a parte espiritual de nossas vidas. Elas se conectam e não podem
separar-se para que uma boa medida sobre o que fazemos em vida, visando a
eternidade dos céus, possa de fato acontecer em nossa consciência.
Pois bem, o que pretendemos extrair desse contexto vai na
direção daquilo que Deus pensou para cada uma de suas criaturas. Nós, seres
humanos criados à sua imagem, fomos predestinados à santidade, na felicidade
eterna no reino de Deus, porém, a um custo de sofrimentos, tribulações,
preocupações, dificuldades, tentações diabólicas e consolações, graças e bênçãos
divinas.
Nós, cada vez que tentamos fazer ou ser ou ter aquilo que
não está predestinado por Deus para nossas vidas e almas, fatalmente caímos nos
erros de tentarmos agir como se fôssemos um outro alguém. Muitos, é bem
verdade, terminam por adotar essa “versão modificada” de si e conduzem o seu
caminhar numa direção mais egoísta do que caridosa; afastam-se do amor de Deus
que é pura caridade, mas que muitos não compreendem porque não entendem como
pode um amor assim, corrigir e castigar!
Ora bolas viu – “Reconhece, pois, em teu coração, que assim
como um homem corrige seu filho, assim te corrige o Senhor, teu Deus. Guarda os
mandamentos do Senhor, teu Deus, andando em seus caminhos e temendo-o” – Deuteronômio
8,5-6. Hebreus 12,3-7 – “Considerai, pois, atentamente aquele que sofreu tantas
contrariedades dos pecadores, e não vos deixeis abater pelo desânimo. Ainda não
tendes resistido até o sangue, na luta contra o pecado. Estais esquecidos da
palavra de animação que vos é dirigida como a filhos: Filho meu, não desprezes
a correção do Senhor. Não desanimes, quando repreendido por ele; pois o Senhor
corrige a quem ama e castiga todo aquele que reconhece por seu filho (Pr
3,11s). Estais sendo provados para a vossa correção: é Deus que vos trata como
filhos. Ora, qual é o filho a quem seu pai não corrige?”
Romanos 11,29 – “Os dons e o chamado de Deus são
irrevogáveis”; ainda assim o ser humano afronta-o e abre mão dessa condição
ferindo a aliança divina, abstendo-se do que vem do alto e adotando uma
política de vida muito diferente e com outra finalidade. Ou caímos em si, como
fez o personagem do filme, voltando para nossas raízes (delegadas por Deus), ou
iremos fincar raízes em paragens muito distantes das moradas (João 14,2-3) que
Jesus afirmou estarem sendo preparadas para os tementes a Deus.
Fonte: Jefferson Roger
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