Deus, aprendemos nas sagradas escrituras, desejou por seu
amor criar suas criaturas e constitui-las no formato denominado de famílias. Ao
criar essa condição humana, determinou que não poderia ser desfeita de forma
alguma; apenas por ele mesmo. Gênesis 1,27 – “Deus criou o homem à sua imagem;
criou-o à imagem de Deus, criou o homem e a mulher”. Gênesis 2,24 – “Por isso o
homem deixa o seu pai e sua mãe para se unir à sua mulher; e já não são mais
que uma só carne”.
Ademais, Jesus Cristo confirmou os preceitos do Pai Eterno: Mateus
19,4-6 – “Respondeu-lhes Jesus: Não lestes que o Criador, no começo, fez o
homem e a mulher e disse: Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe e se
unirá à sua mulher; e os dois formarão uma só carne? Assim, já não são dois,
mas uma só carne. Portanto, não separe o homem o que Deus uniu.
E nessa união Deus foi além e mandou que o fruto dessa união
se multiplicasse no nascimento dos filhos.
Todavia, o encargo do ser humano de pertencer a uma família
terrena e uma família eterna, promove desafios diários pois, existe um grande
interessado em que isso não aconteça. Nosso inimigo número um quer famílias
destruídas, separadas, interrompidas, mal resolvidas, desgraçadas por todos os
lados. João 10,10 – “O ladrão não vem senão para furtar, matar e destruir”. O demônio,
o ladrão de nossas graças, bênçãos e felicidades. Deus, por outro lado, quer
nosso padecimento e consolo dentro delas [das famílias].
Essa etapa de nossas vidas é temporária, constitui, além da
luta diária que Jó muito bem coloca, uma oportunidade de nos sairmos bem
perante Deus para que no dia do juízo possamos receber a coroa da glória
reservada aos que o temem e observam seus mandamentos. Assim como não queremos
ser abandonados por Deus, certamente ele age na mesma política da oração do Pai
Nosso. Jesus nos recorda que somente seremos perdoados se perdoarmos quem nos
ofendeu. Além de nos ensinar isso demonstrou no alto da cruz como fazer. O
mesmo vale para os demais comportamentos. Somente não seremos abandonados por
Deus se não abandonarmos nossas famílias.
Essa realidade é confirmada na carta aos Romanos onde se diz
que Deus nos abandona as nossas paixões egoístas se não agirmos conforme seus
ensinamentos. Portanto, nessa etapa de nossas vidas, etapa temporária, não
somos nós que decidimos pelo fim das famílias, tão atacadas pelas ideologias do
mundo e egoísmos, e sim o todo poderoso, criador do céu e da terra, das coisas
visíveis e invisíveis. É até que a morte nos separe.
Fonte: Jefferson Roger
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