quarta-feira, 28 de abril de 2021

Famílias temporárias


Deus, aprendemos nas sagradas escrituras, desejou por seu amor criar suas criaturas e constitui-las no formato denominado de famílias. Ao criar essa condição humana, determinou que não poderia ser desfeita de forma alguma; apenas por ele mesmo. Gênesis 1,27 – “Deus criou o homem à sua imagem; criou-o à imagem de Deus, criou o homem e a mulher”. Gênesis 2,24 – “Por isso o homem deixa o seu pai e sua mãe para se unir à sua mulher; e já não são mais que uma só carne”.

Ademais, Jesus Cristo confirmou os preceitos do Pai Eterno: Mateus 19,4-6 – “Respondeu-lhes Jesus: Não lestes que o Criador, no começo, fez o homem e a mulher e disse: Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher; e os dois formarão uma só carne? Assim, já não são dois, mas uma só carne. Portanto, não separe o homem o que Deus uniu.

E nessa união Deus foi além e mandou que o fruto dessa união se multiplicasse no nascimento dos filhos.

Todavia, o encargo do ser humano de pertencer a uma família terrena e uma família eterna, promove desafios diários pois, existe um grande interessado em que isso não aconteça. Nosso inimigo número um quer famílias destruídas, separadas, interrompidas, mal resolvidas, desgraçadas por todos os lados. João 10,10 – “O ladrão não vem senão para furtar, matar e destruir”. O demônio, o ladrão de nossas graças, bênçãos e felicidades. Deus, por outro lado, quer nosso padecimento e consolo dentro delas [das famílias].

Essa etapa de nossas vidas é temporária, constitui, além da luta diária que Jó muito bem coloca, uma oportunidade de nos sairmos bem perante Deus para que no dia do juízo possamos receber a coroa da glória reservada aos que o temem e observam seus mandamentos. Assim como não queremos ser abandonados por Deus, certamente ele age na mesma política da oração do Pai Nosso. Jesus nos recorda que somente seremos perdoados se perdoarmos quem nos ofendeu. Além de nos ensinar isso demonstrou no alto da cruz como fazer. O mesmo vale para os demais comportamentos. Somente não seremos abandonados por Deus se não abandonarmos nossas famílias.

Essa realidade é confirmada na carta aos Romanos onde se diz que Deus nos abandona as nossas paixões egoístas se não agirmos conforme seus ensinamentos. Portanto, nessa etapa de nossas vidas, etapa temporária, não somos nós que decidimos pelo fim das famílias, tão atacadas pelas ideologias do mundo e egoísmos, e sim o todo poderoso, criador do céu e da terra, das coisas visíveis e invisíveis. É até que a morte nos separe.

Fonte: Jefferson Roger


 

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