Nossa vida é rodeada de perigos, fisicamente e espiritualmente
falando, de fato, o ser humano nem pode mensurar com exatidão o quão rodeado está,
isso não é coisa que está sob seu controle. Todavia, nos foi ensinado que
devemos ser cuidadosos em nosso proceder, vigilantes e atentos, sóbrios no agir
e incessantemente orantes.
São Paulo vai dizer ao Romanos que nem o perigo irá nos
separar do amor de Cristo. Isso é verdade se escolhermos viver com ele (com Jesus
Cristo); do contrário poderemos sim, perecer: Eclesiástico 3,27-29 – “O coração
empedernido acabará por ser infeliz. Quem ama o perigo nele perecerá. O coração
de caminhos tortuosos não triunfará, e a alma corrompida neles achará ocasião
de queda. O coração perverso ficará acabrunhado de tristeza, e o pecador
ajuntará pecado sobre pecado”.
Mas em contrapartida... “quem caminha com sabedoria,
escapará do perigo” – Provérbios 28,26.
Relacionado ao perigo, sobre o demônio, os santos diziam que
ele é como um cão raivoso que está acorrentado, não se aproxime para não ser ferido.
Sobre isso Jesus claramente demonstra nos evangelhos a atitude que devemos adotar
contra ele: não dar ouvidos. Efésios 4,25-27 – “renunciai à mentira. Fale cada
um a seu próximo a verdade, pois somos membros uns dos outros. Mesmo em cólera,
não pequeis. Não se ponha o sol sobre o vosso ressentimento. Não deis lugar ao
demônio”.
Efésios 6,11-12 – “Revesti-vos da armadura de Deus, para que
possais resistir às ciladas do demônio. Pois não é contra homens de carne e
sangue que temos de lutar, mas contra os principados e potestades, contra os
príncipes deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal
(espalhadas) nos ares”.
Como vemos, nossa luta maior sempre consiste na constante batalha
contra o perigo de sermos condenados à danação eterna. E não existe para o
filho de Deus perigo maior.
Fonte: Jefferson Roger
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