O que fazemos com o tempo de vida que Deus nos dá? Tão logo
adquirimos consciência sobre nossa natureza aprendemos que um dia iremos
morrer. O ensinamento cristão – aos que escolheram seguir a Cristo – explica que
o ser humano é um composto de corpo e alma – matéria e espírito. O corpo, parte
participante dos pecados, um dia deve padecer voltando ao pó (Gênesis 3,19).
Sendo assim, aqueles que optam por seguir o caminho aberto por Jesus, sabem que
um dia serão julgados pelas suas obras (Apocalipse 22,12).
Deus nos ensinou que um dia iremos viver eternamente, com
ele ou sem ele. Viver eternamente sem ele significa estar nos sofrimentos
eternos privados de sua presença para todo o sempre. Jesus fala dessa realidade
como a segunda morte (Mateus 10,28).
Então, como vemos, somos colocados depois de nossa criação,
diante de uma escolha. Quando ainda pequenos, ao sermos batizados, nossos pais
escolhem por nós, escolhem entregar nossas vidas a Deus, colocando-o como o
senhor de nossas vidas. Depois, com a maturidade, acompanhada de uma educação
voltada para Deus (), confirmamos nossa adesão pelas coisas do alto e continuamos
(assim se espera) a sermos imitadores de Cristo (1ª Coríntios 11,1).
Pois bem, ocupamos com as coisas que nos interessam ou com
as coisas que interessam a Deus. A sintonia daquilo que queremos se alinha com
a dos céus ou, infelizmente (ocupando-se de morrer), cria sintonia com as
coisas opostas, contrarias a vontade do altíssimo, abominadas por ele e
promotoras de nossa condenação.
Não é raro Deus abominar o que o homem gosta quando esse
gostar não inclui propósitos incluídos nos dois mandamentos do amor. Essa
exclusão sede espaço para um coração egoísta, preocupado com os prazeres
terrenos e ofertas do maligno. Ademais, ainda existe um agravante, podemos ser
predominantemente maus, predominantemente bons ou, muito perigoso, meio bons ou
meio maus, o que Jesus denomina como “mornos” (Apocalipse 3,16).
Enquanto desfrutamos do milagre diário da vida, temos tempo
para nos ocuparmos do que é bom ou mal; depois, quando a realidade do tempo não
mais existir por conta da morte, nem tempo para “prepararmos uma defesa/desculpa”
existirá. Será a hora da sentença do justo juiz.
Fonte: Jefferson Roger
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