Os noticiários nos últimos dias divulgaram matéria onde o
Pastor José Olímpio da Assembleia de Deus em Alagoas, nas redes sociais,
manifestou sua indignação (que posteriormente seguiu-se de um pedido público de
desculpas) pelos pedidos de oração feitos ao ator Paulo Gustavo, assumidamente
adepto de uma opção sexual diretamente contrária ao que Deus nos ensina, por
exemplo, em: Gálatas 6,7-8; Tobias 6,16-17; Lucas 9,23; Levítico 18,22; Levítico
20,13; 1ª Coríntios 6,9-10; Gálatas 5,16-21 e Romanos 1,26-32 só para colocarmos
algumas passagens.
Rapidamente os defensores dos valores contrários ao que Deus
aponta como retos se manifestaram em repúdio aos seus comentários o que, por
medo de alguma retaliação quem sabe ou, mais seguramente, um arrependimento por sua conduta anticristã, fez com que retirasse sua postagem das redes
sociais. A questão, que paira, no entanto, é o cabo de guerra que acontece em
solo terreno.
Duas verdades opostas que quando se atritam promovem todo o
tipo de situação. Todavia, uma coisa é agir como Jesus, que acolhia a todos,
mas mostrava a verdade e com autoridade; outra coisa é atirar pedra no telhado
do outro achando não ter pecado nenhum, o que foi o caso deste pastor que
desejou, em atitude inconsequente, a morte de uma pessoa, ferindo, coisa que
ele deve ter esquecido ou não sabe, o quinto mandamento.
João 8,7 – “Quem de vós estiver sem pecado, seja o primeiro
a lhe atirar uma pedra” – disse Jesus. No entanto, isso vale para os dois
lados, pois o desrespeito ocorre nas duas vias, ou alguém já esqueceu das
gravíssimas ofensas públicas que as paradas gays (foto abaixo) promovem aos olhos de todas as
famílias cristãs?
Como diz Santa Teresa de Calcutá: no fim das contas tudo é entre cada um e Deus. A verdade que cada um vive e defende será apresentada no dia do juízo. Neste dia, será o justo juiz com sua verdade (João 14,6 – Apocalipse 22,12) que irá proferir a sentença – condenação ou prêmio – para cada indivíduo. Nosso salvador, em conversa com Santa Maria Faustina Kowalska, nos ensinou que agora é o tempo da sua misericórdia, depois, ele terá a eternidade inteira para praticar a justiça. Ademais, ele nos mandou pregar sua palavra (Mateus 28,19) e não ficar preocupados com a “palha no olho do irmão” (Mateus 7,3-5).
Como vemos, Jesus nos ensinou que as pessoas devem ser convertidas pela palavra de Deus que nos move a sermos imitadores do Cristo. Ele nos ensina que devemos evangelizar inclusive pelo nosso exemplo (Efésios 5,1 – 1ª Coríntios 11,1). Embora em Ezequiel 3,20 esteja escrito que se vemos alguém fazendo algo errado devemos alerta-lo, isso não significa que devemos expor a pessoa que, assim como nós, foi feita a imagem e semelhança de Deus. Fala a escritura que se a pessoa não se corrige receberá de Deus o que lhe é devido e é por isso que na bíblia, em Salmos, o altíssimo nos ensina que devemos confiar plenamente em sua misericórdia e justiça e agirmos conforme sua vontade. Eclesiastes 12,13-14 – “Em conclusão: tudo bem entendido, teme a Deus e observa seus preceitos, é este o dever de todo homem. Deus fará prestar contas de tudo o que está oculto, todo ato, seja ele bom ou mau”.
Fonte: Jefferson Roger
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