Escolhas e decisões, não há como escapar. Porém, o que podemos
e devemos escapar, é da tentação de culpar a Deus por conta das escolhas erradas.
Temos que, como se lê em Eclesiástico, querer: “Se quiseres guardar os
mandamentos, e praticar sempre fielmente o que é agradável (a Deus), eles te
guardarão. Ele pôs diante de ti a água e o fogo: estende a mão para aquilo que
desejares. A vida e a morte, o bem e o mal estão diante do homem; o que ele
escolher, isso lhe será dado” – Eclesiástico 15,16-18.
Tiago 1,12-16 – “Feliz o homem que suporta a tentação.
Porque, depois de sofrer a provação, receberá a coroa da vida que Deus prometeu
aos que o amam. Ninguém, quando for tentado, diga: É Deus quem me tenta. Deus é
inacessível ao mal e não tenta a ninguém. Cada um é tentado pela sua própria
concupiscência, que o atrai e alicia. A concupiscência, depois de conceber, dá
à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte. Não vos iludais”.
Então, como vemos, o sujeito escolhe ser fiel a Deus ou não,
escolhe entre o bem e o mal, escolhe colocar a culpa em Deus por seus erros ou
não. E as consequências não são muitas, mas são duras e amargas ou consoladoras
e cheias das bênçãos divinas. Caminhando e pedindo o Espírito Santo de Deus –
incessantemente – não corremos o risco de agir sem a sabedoria divina a endossar
aquilo que brotar em nossos corações.
Já que não temos saída e temos sempre que escolher, uma
coisa importante a se ter em mente é que escolhas importantes precisam ser
definitivas. Como a escolha de seguir a Deus, não podemos escolher fazer isso
dia sim, outro não; ou escolher fazer isso quando nos sobra tempo. Jesus nos
disse que devemos renunciar a nós mesmos, tomarmos nossa cruz, dia após dia e segui-lo,
se quisermos ser salvos – Lucas 9,23.
Fonte: Jefferson Roger
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