1ª Tessalonincenses 5,21 – “Examinai tudo: abraçai o que é
bom”. Isso, quanto a doutrina, nos exorta o apóstolo, pois, se uma relação com
o ensino divino não for feita, esse “o que é bom” corre o risco de ser
relativizado e começa a se abraçar o que é bom segundo princípios e desejos
humanos. Como os casos das desordens que levam aos pecados da carne, servem apenas
para manchar a alma e sua fonte de graças.
Provérbios 5,15-22 – “Bebe a água do teu poço e das
correntes de tua cisterna. Derramar-se-ão tuas fontes por fora e teus arroios
nas ruas? Sejam eles para ti só, sem que os estranhos neles tomem parte. Seja
bendita a tua fonte! Regozija-te com a mulher de tua juventude, corça de amor,
serva encantadora. Que sejas sempre embriagado com seus encantos e que seus
amores te embriaguem sem cessar! Por que hás de te enamorar de uma alheia e
abraçar o seio de uma estranha? Pois o Senhor olha os caminhos dos homens e
observa todas as suas veredas. O homem será preso por suas próprias faltas e
ligado com as cadeias de seu pecado”.
Como vemos, diríamos que essa chamada de atenção que consta
em provérbios nos relembra que, como diziam os antigos: “deus está vendo!”
Porque desprezar o que dele recebes procurando outras opções mais alinhadas com
o que queres ao invés de aceitar o que lhe foi entregue?
Muitas vezes o ser humano age assim, sempre o do outro é melhor,
a do outro é melhor, sempre comparamos quando devíamos lembrar que para Deus
somos únicos e por isso, não é possível, por seu critério, conceder coisas
iguais para situações singulares. Cada um tem, do nascer ao por do sol de sua
vida uma trajetória única que não será igual a de mais ninguém. Então o que
fazem as pessoas? Querem aquilo que não está para elas e assim cometem seus
pecados; pode-se averiguar bem, tudo que não nos cabe porque irá nos fazer mal
em algum ponto de nossas vidas o que é senão algo daninho? O critério daqueles
que decidiram seguir Jesus é simples: se não está no caminho da porta estreita
não nos pertence e não precisamos. Se conscientes disso, ainda assim buscamos, quando
obtemos prejudicamos a vida da graça, tão necessária para o céu eterno. São escolhas
que temos que fazer.
Fonte: Jefferson Roger
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