sábado, 15 de maio de 2021

Abraçar o que é bom


1ª Tessalonincenses 5,21 – “Examinai tudo: abraçai o que é bom”. Isso, quanto a doutrina, nos exorta o apóstolo, pois, se uma relação com o ensino divino não for feita, esse “o que é bom” corre o risco de ser relativizado e começa a se abraçar o que é bom segundo princípios e desejos humanos. Como os casos das desordens que levam aos pecados da carne, servem apenas para manchar a alma e sua fonte de graças.

Provérbios 5,15-22 – “Bebe a água do teu poço e das correntes de tua cisterna. Derramar-se-ão tuas fontes por fora e teus arroios nas ruas? Sejam eles para ti só, sem que os estranhos neles tomem parte. Seja bendita a tua fonte! Regozija-te com a mulher de tua juventude, corça de amor, serva encantadora. Que sejas sempre embriagado com seus encantos e que seus amores te embriaguem sem cessar! Por que hás de te enamorar de uma alheia e abraçar o seio de uma estranha? Pois o Senhor olha os caminhos dos homens e observa todas as suas veredas. O homem será preso por suas próprias faltas e ligado com as cadeias de seu pecado”.

Como vemos, diríamos que essa chamada de atenção que consta em provérbios nos relembra que, como diziam os antigos: “deus está vendo!” Porque desprezar o que dele recebes procurando outras opções mais alinhadas com o que queres ao invés de aceitar o que lhe foi entregue?

Muitas vezes o ser humano age assim, sempre o do outro é melhor, a do outro é melhor, sempre comparamos quando devíamos lembrar que para Deus somos únicos e por isso, não é possível, por seu critério, conceder coisas iguais para situações singulares. Cada um tem, do nascer ao por do sol de sua vida uma trajetória única que não será igual a de mais ninguém. Então o que fazem as pessoas? Querem aquilo que não está para elas e assim cometem seus pecados; pode-se averiguar bem, tudo que não nos cabe porque irá nos fazer mal em algum ponto de nossas vidas o que é senão algo daninho? O critério daqueles que decidiram seguir Jesus é simples: se não está no caminho da porta estreita não nos pertence e não precisamos. Se conscientes disso, ainda assim buscamos, quando obtemos prejudicamos a vida da graça, tão necessária para o céu eterno. São escolhas que temos que fazer.

Fonte: Jefferson Roger


 

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