Mateus 25,34-36 – “Vinde, benditos de meu Pai, tomai posse
do Reino que vos está preparado desde a criação do mundo, porque tive fome e me
destes de comer; tive sede e me destes de beber; era peregrino e me acolhestes;
nu e me vestistes; enfermo e me visitastes; estava na prisão e viestes a mim”.
E para esclarecer sua fala Jesus nos ensina que quando
fazemos tudo isso para quem precisa, sua compaixão por estas pessoas chega ao
ponto de considerar que seria o mesmo que se tivesse feito para ele. Ele espera
que cada um tenha para com o próximo a mesma atitude que ele teria. Não é à toa
que lemos nas sagradas escrituras que devemos ser seus imitadores – 1ªCoríntios
11,1 e Efésios 5.1.
Até porque a hora de cada um sempre chega e hoje, a saúde está
presente, mas, amanhã, poderá estar ausente. Hoje podemos empunhar um garfo e
leva-lo a boca, amanhã quem sabe dependamos que nos façam isso, ou tenham que
nos alimentar por uma sonda. E então, de que valerão as vanglórias quando a miséria
humana transformar em vegetal humano a pessoa colocando-a tão próxima da linha
que fere a dignidade? Quem sabe precisemos um dia que alguém nos limpe quando
precisarmos fazer necessidades fisiológicas, banho, trocar de roupa...
O doente não é uma doença, é a oportunidade que Deus nos
concede de exercer o amor caridade. A doença, aos olhos divinos, é uma
oportunidade de exercitar o completo desapego das coisas que passam, pois,
enquanto sadios vivíamos agradecendo a Deus por tudo, mas conscientes que
existe o tempo da bonança e dificuldades na caminhada rumo ao céu?
Uns precisamos dos outros, quis Deus que assim fosse, quem
abre mão da oportunidade que a divina providência concede, perde momentos de
bênçãos e graças.
Filipenses 2,4 – “Cada qual tenha em vista não os seus
próprios interesses, e sim os dos outros”. Atos 20,35 – “É maior felicidade dar
que receber!”
Fonte: Jefferson Roger
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