quinta-feira, 27 de maio de 2021

Alimentar os doentes


Mateus 25,34-36 – “Vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do Reino que vos está preparado desde a criação do mundo, porque tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; era peregrino e me acolhestes; nu e me vestistes; enfermo e me visitastes; estava na prisão e viestes a mim”.

E para esclarecer sua fala Jesus nos ensina que quando fazemos tudo isso para quem precisa, sua compaixão por estas pessoas chega ao ponto de considerar que seria o mesmo que se tivesse feito para ele. Ele espera que cada um tenha para com o próximo a mesma atitude que ele teria. Não é à toa que lemos nas sagradas escrituras que devemos ser seus imitadores – 1ªCoríntios 11,1 e Efésios 5.1.

Até porque a hora de cada um sempre chega e hoje, a saúde está presente, mas, amanhã, poderá estar ausente. Hoje podemos empunhar um garfo e leva-lo a boca, amanhã quem sabe dependamos que nos façam isso, ou tenham que nos alimentar por uma sonda. E então, de que valerão as vanglórias quando a miséria humana transformar em vegetal humano a pessoa colocando-a tão próxima da linha que fere a dignidade? Quem sabe precisemos um dia que alguém nos limpe quando precisarmos fazer necessidades fisiológicas, banho, trocar de roupa...

O doente não é uma doença, é a oportunidade que Deus nos concede de exercer o amor caridade. A doença, aos olhos divinos, é uma oportunidade de exercitar o completo desapego das coisas que passam, pois, enquanto sadios vivíamos agradecendo a Deus por tudo, mas conscientes que existe o tempo da bonança e dificuldades na caminhada rumo ao céu?

Uns precisamos dos outros, quis Deus que assim fosse, quem abre mão da oportunidade que a divina providência concede, perde momentos de bênçãos e graças.

Filipenses 2,4 – “Cada qual tenha em vista não os seus próprios interesses, e sim os dos outros”. Atos 20,35 – “É maior felicidade dar que receber!”

Fonte: Jefferson Roger


 

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