Ele estende sua mão para nos amparar e está sempre pronto a
nos ouvir e, mesmo que não pareça, a nos atender. Não podemos vê-lo, a maioria
de nós não pode ouvi-lo, outros tantos não podem, o que é pior, senti-lo. Como
sua natureza é diferente da nossa não estamos convivendo com ele da mesma
maneira que acontece aqui na terra entre os seres humanos.
Por sermos ainda só seres humanos, mesmo que predestinados à
santidade, ainda estamos aquém do momento glorioso da ressurreição que
magnificará nossa existência para perto do criador, para todo o sempre, caso
nossas obras (Apocalipse 22,12) nos movimentem para esse desfecho.
Todavia, o ser humano, pode achar que a distância entre ele
e Deus não é de apenas uma oração, muitas vezes parece ser de muitas e muitas,
mas muitas orações de distância. E pior, orações não respondidas; então, se
essa é a distância que os separa e nada acontece de retorno aos pedidos
orantes, ou Deus ouve e não quer atender, ou ouve e atende, ou ouve, mas atende
conforme nossa necessidade e não, nosso desejo.
Muitas graças não são pedidas de forma correta e muitas
coisas são pedidas achando que seriam graças. Erra-se aqui e ali. Exemplo:
quando estamos a passar por uma situação difícil, devemos pedir a Deus a graça
de termos forças para suporta-la e vence-la, e não pedir que ela pare de
acontecer. Deus desejou esse acontecimento em sua vida para proporcionar a
oportunidade de crescermos no amor, de oferecermos a Deus essa tribulação, essa
pequena cruz. O que fazem os homens em sua maioria? Pedem o fim das
dificuldades ao invés da força para suporta-las e vence-las. Esquecem que tudo
acontece sob a permissão e vontade divinas.
Ademais, o Cristo enfatizou que à força de insistência e
repetições nossas orações serão inúteis para com Deus, pois dele não iremos arrancar
nada. Ele é quem manda e quem concede, nós....
Fonte: Jefferson Roger
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