quinta-feira, 6 de maio de 2021

Ela se foi


Assim como nos aniversários natalícios e demais datas festivas, também nos deparamos com os aniversários de falecimento, onde as recordações boas – um consolo para a alma – e não tão boas assim – um peso no coração e consciência – trazem à tona a realidade aguardada por cada um: nascemos, vivemos e morremos.

Ademais, Jesus, mesmo compreendendo a humanidade das pessoas disse que o que mais importa é que não percamos a nossa alma. Disse também que depois que morrermos seremos como anjos: Mateus 22,30 – “Na ressurreição, os homens não terão mulheres nem as mulheres, maridos; mas serão como os anjos de Deus no céu” – disse Jesus.

Marcos 8,35-36 – “O que perder a sua vida por amor de mim e do Evangelho, salvá-la-á. Pois que aproveitará ao homem ganhar o mundo inteiro, se vier a perder a sua vida?

Como bem sabemos, essa vida será perdida, falando-se em termos terrenos, porém, em termos divinos, ela será transformada na ressurreição; um corpo glorioso entrará para a glória dos céus. Lá, onde lemos no livro do Apocalipse que Deus enxugará toda lágrima e não haverá mais tristeza. Em tempos pandêmicos como este, uma saraivada vai derrubando ao solo muitas vidas. Pessoas que partiram, desconhecidos para nós, conhecidos, pessoas próximas e aquelas muito próximas. “Paixão de Cristo, confortai-me” – é o que pedimos em oração ao Nosso Senhor Jesus Cristo, pois a fraqueza humana precisa entregar as perdas e as saudades a ele, para que sejam transformadas em consolos e esperanças.

Como tudo caminha para frente, o que se foi, passou. A vigilância deve, porém, permanecer, pois ainda temos que cuidar de algo muito sério: a salvação de nossas almas, o que seria realmente e profundamente triste termos que pensar no dia do juízo quanto a isso: ela se foi.

Fonte: Jefferson Roger


 

Nenhum comentário:

Postar um comentário