sexta-feira, 21 de maio de 2021

Quem não sabe, diga “não sei”


Se não sabemos das coisas então, como nos ensinam as sagradas escrituras que busquemos ao Senhor. Que peçamos pela sua sabedoria; nisso consiste sermos humildes e conscientes de nossa dependência por ele. Muitas vezes o orgulho próprio e o ego impedem que a pessoa aproveite essas oportunidades de demonstrar, seja em qualquer instância de sua vida, uma simplicidade de saber, de viver e de ser sábio, conforme nos pede, ensina e orienta, nosso Senhor Jesus Cristo.

É um horror para muitos ser arguidos sobre algo e ter que dizer que “não sabe”! Como se isso lhe fosse diminuir perante alguém. Jesus já deu a dica: “quem se exaltar será humilhado, seja o seu sim, sim e o seu não, não”.

O sujeito, então, ao contrário do que Deus espera, falando em termos espirituais, não procura conservar em si o ensinamento que vem dos céus, escolhe a sabedoria que São Tiago vai chamar de diabólica: “Mas, se tendes no coração um ciúme amargo e gosto pelas contendas, não vos glorieis, nem mintais contra a verdade. Esta não é a sabedoria que vem do alto, mas é uma sabedoria terrena, humana, diabólica” – Tiago 3,14-15.

E, de forma mais grave ainda, não podemos, sabendo de algo, dizer que não sabemos porque essa é uma omissão pecaminosa; foi o que aconteceu na tentação que Pedro caiu em frente a oportunidade de professar em público que seguia Jesus Cristo, no que, por medo de morrer naquele momento, professou o seu “não sei”: “Passada quase uma hora, afirmava um outro: Certamente também este homem estava com ele [com Jesus Cristo], pois também é galileu. Mas Pedro disse: Meu amigo, NÃO SEI o que queres dizer. E no mesmo instante, quando ainda falava, cantou o galo. Voltando-se o Senhor, olhou para Pedro. Então Pedro se lembrou da palavra do Senhor: Hoje, antes que o galo cante, negar-me-ás três vezes. Saiu dali e chorou amargamente” – Lucas 22,59-62.

Todavia, o relato conta que o arrependimento de Pedro o levou a chorar amargamente; que possamos também nós, pelas faltas cometidas e ofensas contra Jesus Cristo e Maria Santíssima, que em nossas fraquezas caímos por tentação não conseguindo, por culpa própria, evitarmos, chorar amargamente com um coração contrito e firme propósito de não mais cair, afinal é o que lemos quando Jesus estende a mão aos pecadores humilhados: “vá e não peques mais”.

Fonte: Jefferson Roger


 

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