terça-feira, 11 de maio de 2021

Uma vida sem dor alguma


Todo mundo já aprendeu por experiência própria que a dor é um ingrediente presente na vida de cada um. Para ela, não existe exceção. Ninguém foi, é ou será poupado de todos os tipos de dores que existem. Físicas, psicológicas, sentimentais e espirituais, não há como percorrermos essa vida, de uma ponta à outra, sem as experenciar.

Algumas podem ser evitadas, outras contornadas, outras até amenizadas, mas algumas são inevitáveis. Elas são uma das muitas formas que Deus utiliza para promover em nós a incessante busca por seu amor e sua caridade. Existe um ditado popular que diz que quando um avião está caindo, dentro dele não existe ateu. É possível que em situações como esta, com a grande possibilidade de uma morte certa e iminente, que os passageiros peçam socorro ao criador do céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis; todavia também é possível que algum passageiro ateu, assim permaneça negando até o último instante a possibilidade de crer que a Deus pertence a sua vida.

Em um momento assim quantas dores não passam os corações e mentes? Entre elas certamente irá entrar em cena a dor do arrependimento, que transforma o coração num coração contrito; sem possibilidade de continuar a vida para colocar os devidos pingos nos “is” segue-se a angústia e um sofrimento imaginavelmente indizíveis.

Dores são assim, elas existem e são frutos de muitas coisas; até existe dor que é fruto do amor. Ou alguém não concorda que todas as dores que Jesus Cristo sofreu em sua passagem aqui na terra tenham sido por amor a todos nós? Como pode ainda pessoas agirem em suas vidas sem considerarem o porquê da morte de Cristo na cruz?

Sendo assim, que isso se torne definitivo em nossos corações: a dor das dores é filha do amor. Como Jesus nos disse que devemos amar como ele nos amou, significa que nosso amor deve estar disposto a tudo nessa luta diária que deve ser até o sangue, contra o pecado.

Fonte: Jefferson Roger 


 

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