Todo mundo já aprendeu por experiência própria que a dor é
um ingrediente presente na vida de cada um. Para ela, não existe exceção.
Ninguém foi, é ou será poupado de todos os tipos de dores que existem. Físicas,
psicológicas, sentimentais e espirituais, não há como percorrermos essa vida,
de uma ponta à outra, sem as experenciar.
Algumas podem ser evitadas, outras contornadas, outras até
amenizadas, mas algumas são inevitáveis. Elas são uma das muitas formas que
Deus utiliza para promover em nós a incessante busca por seu amor e sua
caridade. Existe um ditado popular que diz que quando um avião está caindo,
dentro dele não existe ateu. É possível que em situações como esta, com a grande
possibilidade de uma morte certa e iminente, que os passageiros peçam socorro
ao criador do céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis; todavia
também é possível que algum passageiro ateu, assim permaneça negando até o
último instante a possibilidade de crer que a Deus pertence a sua vida.
Em um momento assim quantas dores não passam os corações e
mentes? Entre elas certamente irá entrar em cena a dor do arrependimento, que
transforma o coração num coração contrito; sem possibilidade de continuar a
vida para colocar os devidos pingos nos “is” segue-se a angústia e um
sofrimento imaginavelmente indizíveis.
Dores são assim, elas existem e são frutos de muitas coisas;
até existe dor que é fruto do amor. Ou alguém não concorda que todas as dores
que Jesus Cristo sofreu em sua passagem aqui na terra tenham sido por amor a todos
nós? Como pode ainda pessoas agirem em suas vidas sem considerarem o porquê da
morte de Cristo na cruz?
Sendo assim, que isso se torne definitivo em nossos corações:
a dor das dores é filha do amor. Como Jesus nos disse que devemos amar como ele
nos amou, significa que nosso amor deve estar disposto a tudo nessa luta diária
que deve ser até o sangue, contra o pecado.
Fonte: Jefferson Roger
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