quarta-feira, 30 de junho de 2021

Dificuldades e desigualdades


Ouve-se no meio do povo que todos são iguais perante Deus; de fato isso é verdade e até atestado está nas sagradas escrituras: “Deus não faz distinção de pessoas” – Atos 10,34. Da parte do altíssimo então, a mensagem é que as moradas celestes foram criadas para todos. Quando na bíblia lemos sobre os eleitos trata-se das pessoas que, após conhecerem a proposta de Deus, decidiram por seguir o caminho de Jesus Cristo que nos conduzirá para a felicidade eterna do paraíso, não importando o custo dessa caminhada.

Todavia, o ser humano pode cair na tentação de achar que Deus, na prática, não age assim com tanta imparcialidade, pois, ao se olhar ao redor, o que mais se vê é um cenário de dificuldades e grandes desigualdades sociais. A tentação diabólica tenta colocar esse Deus na inexistência ou culpa-lo pelas coisas ruins que nos acontecem, colocando sobre ele o título de mentiroso. Ou ainda, propagar que Deus “soltou” todo mundo aqui na terra e cada um que se vire.

Pois bem, como todo poderoso ele poderia num estalar de dedos resolver todos os problemas, mas, ele sempre quis a participação e iniciativa das pessoas. Ele não é dono de hotel que está à nossa disposição para nos servir; é o dono do céu que busca um convívio sadio e amoroso para com suas criaturas, seus filhos adotivos pela graça do batismo. Ademais, tanto é que deseja a movimentação humana que, entre outras coisas, estabeleceu os mandamentos para orientar as atitudes do homem para com ele e para com o próximo.

O que faz então o homem? Deixa o egoísmo sobrepor-se a caridade e ao amor e as desigualdades acontecem; agindo assim faz sofrer no agora o próximo, porém, no amanhã, na prestação divina de contas, suas atitudes podem recompensa-lo com um pesar muito maior: o sofrimento eterno da alma. Eclesiastes 12,13-14 – “Em conclusão: tudo bem entendido, teme a Deus e observa seus preceitos, é este o dever de todo homem. Deus fará prestar contas de tudo o que está oculto, todo ato, seja ele bom ou mau”.

Fonte: Jefferson Roger


 

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segunda-feira, 28 de junho de 2021

Tomando iniciativas


O ditado de que “não adianta esperar que caia do céu” certamente cai muito bem ao modo de vida, esperado por Deus, do cristão. A vida, espiritualmente falando, não pode ser vivida de forma vegetativa. Realmente “as coisas não caem do céu” e, se não fizermos a nossa parte, alguém se pronunciará para faze-la em nosso lugar, mas isso é algo que nem devemos cogitar; esse alguém é aquele que vê, em nossa preguiça de viver o evangelho e a santa palavra de Deus, a oportunidade de nos guiar por um caminho que Jesus chama de largo, espaçoso e bem pavimentado e que não conduz ao seu final, para a glória e felicidade eterna dos céus.

Sempre temos que agir, dar os passos com o olhar apontando para o céu, para a eternidade; um objetivo assim não muda pois não sofre a ação do tempo. Ele não deixará de ser o paraíso para os que têm fé na palavra de Deus. O braço cruzado, esperando a movimentação primeiro do bem, resulta na ação do mal.

A ovelha segue o seu senhor ao ouvir sua voz. A ovelha que não busca ouvi-lo fica dispersa, sem saber para onde ir e, se o inimigo perceber, e sempre percebe, passa a ser o lobo disfarçado que pastoreia para um destino bem diferente. E assim, terminam chafurdando na lama dos pecados quando nem para isso é a sua natureza.

Se não queremos agir é preciso pedir a Deus que queiramos, que sejamos pessoas de iniciativa. Em Eclesiástico lemos que Deus não quer uma multidão de filhos infiéis e inúteis e lemos em Apocalipse que aquele que tem atitude morna – em cima do muro, indeciso – Jesus “vomita”. Devemos fazer nossa escolha: o bem ou o mal; e agir não parando pelo caminho para apreciar opções diferentes da que Jesus Cristo apresenta. Ele só tem uma opção, chama-se a cruz da salvação.

Fonte: Jefferson Roger


 

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Criticar e Xingar


Ao que se sabe, podemos presumir que ninguém neste mundo está isento de ser criticado e xingado, ofendido. O ser humano utiliza essas duas ações como arma de combate para os mais variados motivos. Elas são empunhadas em conjunto ou conforme a necessidade de quem as coloca em ação. Criticar alguém ou xingar são atitudes delicadas e não é raro faltar argumentos que endossem esse comportamento.

Olhemos para a vida de Jesus, enquanto peregrino por esta terra, muitos o criticavam, muitos o xingavam; não concordavam com o que ele trazia do céu. A falta de concórdia iniciada pelos que residiam aqui antes da vinda do Messias motivou todo tipo de investida contra o Cristo Redentor. Mas haveria um motivo principal? Tudo afunilaria para algo comum? Podemos refletir sobre a questão.

Por que a reação de se xingar ou criticar alguém? Será que em alguma circunstância é lícito? Contribui de alguma maneira para quem recebe essa ação? Podemos dizer que sim. Quando somos xingados e/ou criticados recebemos de Deus a oportunidade de olharmos para nosso ser e nos avaliarmos de maneira melhor, fazer um verdadeiro “pente fino” em nosso modo de ser, naquilo que fazemos, naquilo que falamos e naquilo que não fazemos ou falamos.

Temos que nos policiar e nos cobrarmos muito, afinal, “o céu é arrebatado a força e são os violentos que o conquistam” – Mateus 11,12. Sabemos, com base no exemplo do Cristo que não estaremos isentos, mas, como ele, podemos estar imunes e esse é nosso foco: estarmos impermeáveis, impenetráveis à ação do mal e de tudo que dele procede.

Não é assim que o mal executa suas investidas contra as almas dos filhos de Deus? O diabo não ataca, ataca e ataca, busca ferir e ferir e ferir, perfurar as barreiras defensivas, tudo em vistas de nos levar para a perdição eterna? A natureza humana busca imitar a natureza divina e, infelizmente, às vezes a natureza maligna. Tiago 3,10-18 – “De uma mesma boca procede a bênção e a maldição. Não convém, meus irmãos, que seja assim. Porventura lança uma fonte por uma mesma bica água doce e água amargosa? Acaso, meus irmãos, pode a figueira dar azeitonas ou a videira dar figos? Do mesmo modo a fonte de água salobra não pode dar água doce. Quem dentre vós é sábio e inteligente? Mostre com um bom proceder as suas obras repassadas de doçura e de sabedoria. Mas, se tendes no coração um ciúme amargo e gosto pelas contendas, não vos glorieis, nem mintais contra a verdade. Esta não é a sabedoria que vem do alto, mas é uma sabedoria terrena, humana, diabólica. Onde houver ciúme e contenda, ali há também perturbação e toda espécie de vícios. A sabedoria, porém, que vem de cima, é primeiramente pura, depois pacífica, condescendente, conciliadora, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, nem fingimento. O fruto da justiça semeia-se na paz para aqueles que praticam a paz”.

Fonte: Jefferson Roger


 

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quarta-feira, 23 de junho de 2021

Mentiras do diabo


O ladrão não vem senão para matar, roubar e destruir, é o que lemos nas sagradas escrituras. Para isso, sua infinidade de recursos conta com um dos artifícios muito usado pelo nosso inimigo número um: a mentira. No livro do Eclesiástico lemos “cuida das mentiras”; a situação serve para mão de duas vias: cuidemos com o que proferimos e com o que ouvimos.

Todos sabem que o poder de convencimento dele é muito amplo. Ele é campeão em distorcer verdades, misturar mentiras com meias verdades, substituir conceitos por novas versões mais afastadas do evangelho e do que Deus nos ensina, enfim, seu vasto leque de opções conta com um arsenal bem variado, pois, caso levantemos uma barreira contra essa tentação, ele tenta pelos flancos, por cima, por outra direção, muda a estratégia de abordagem e por aí vai.

Todavia isso tudo, esse aparente poder de fogo do inimigo esbarra numa fraqueza, num ponto fraco que sempre irá prejudica-lo. Qual é? Resposta: uma mentira nunca poderá se transformar em verdade. Eis aí, podemos colocar assim, nosso trunfo contra os ataques do mal. Se ele tem como moeda de troca suas mentiras, nós combatemos com a verdade que vem do céu.

Jesus foi categórico quando disse que “eu sou a verdade”. Tudo que sai de sua boca, tudo que dele provém, está divinamente rotulado como verdade e como o Cristo não é mentiroso, não é enganador e não veio ao mundo para praticar inverdades – isso nossa fé garante – crer no que ele diz e faz é incomparavelmente melhor do que crer no que o diabo diz e faz. Um, representando tudo que é mal, disfarçadamente oferece um céu somente aqui, com consequência de perdição eterna; o outro, representando tudo que é bom, vem em nome de Deus oferecer a felicidade eterna no paraíso. Sempre, como dizemos neste site, cabe a cada um fazer a sua escolha.

Fonte: Jefferson Roger


 

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segunda-feira, 21 de junho de 2021

A bricolagem do diabo


O termo bricolagem se refere a atividades como montagem, instalação ou reparos feitos por pessoa não especializada, sem a ajuda de serviço profissional e tipicamente para proveito próprio. Se analisarmos com cautela, nosso inimigo, em vistas de que percamos a salvação eterna, adota entre seus inúmeros recursos, a bricolagem.

Ele nos monta armadilhas, ciladas, tudo para que caiamos em suas tentações. As ocasiões de pecado que ele nos apresenta muitas vezes são cenários exatamente ao gosto do “freguês”, obra de arte, verdadeira instalação cenográfica de encher os olhos. Ele não é especializado em coisas divinas, não age como Deus, mas, para ganhar vantagem na batalha, dá uma ajudinha aqui, um empurrãozinho ali, conserta e repara algo que pedimos a Deus, mas não recebemos; tudo, para ali na frente nos perder.

Ele não conta, para atender nossos desejos, com a ajuda dos “profissionais” do céu, ele tem “equipe própria” porque, justamente, visa seu próprio proveito que é lograr êxito no cabo de guerra que intenciona derrubar a alma no inferno. Todavia, ele mascara suas atitudes e intenções tornando-as inclusive, de aparências inofensivas e ingênuas, agradáveis e saborosas; claro, sempre relembramos por aqui, o pai da mentira, grande enganador, reveste o que faz com ares de bricolagem, mas, a coisa é bem diferente: por trás disso tudo existe a caterva infernal, bem especializada e organizada trabalhando sem cessar contra os filhos de Deus.

Jesus sabia muito bem o que dizia ao nos exortar a vigiarmos e orarmos sem cessar, pois o espírito está pronto, mas a carne é fraca. O inimigo sabe que uma das portas de entrada de acesso ao nosso coração são os sentidos e a mente; e ele não precisa que a abramos por completo, se permitirmos uma brecha apenas, o resto ele conquista.

Fonte: Jefferson Roger


 

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sexta-feira, 18 de junho de 2021

As perseguições


As coisas que nos pertencem não podem ser delegadas, transferidas, postergadas, deixadas de lado ou algo do gênero. Se lhe cabe o fardo e o jugo, não há como comportar-se como se assim não fosse. Isso de que “a culpa é sua e, portanto, você coloca em quem quiser” não resolve nada.

Tanto é que as coisas são assim, que adotar uma postura contrária as responsabilidades que nos competem, fatalmente irá resultar em alguns tipos de perseguições. O ditado popular diz que não adianta fugir dos problemas, eles nos acompanham; o mesmo vale para tudo que é pertinente a cada um, certas coisas ninguém mais pode fazer por nós.

Já não é assim em nossa vida natural e material? Ninguém pode escovar os dentes por você, ninguém pode alimentar-se por você, ninguém pode tomar banho no seu lugar; seus dentes não ficarão limpos, você não ficará nutrido e não ficará com a higiene do corpo em dia. Só você pode e deve realizar essas simples tarefas. E podemos ter certeza: elas sempre nos perseguirão.

Do outro lado da moeda, quem nos persegue sem cessar é o mal. Nosso inimigo cruel investe na tentativa de nos derrubar até nosso último suspiro de vida terrena. Para isso, achegar-se a Jesus e pedir que nos guarde em suas chagas é medida mais que salutar para o bem da alma. Embora se sabe que o atrevimento do diabo é imenso, estando muito próximos a Jesus certamente dificulta a ação do inimigo.

Em suma, são duas as perseguições da vida: uma, devemos suportar com a graça de Deus, a outra devemos assumir em nosso dever de vida rumo à pátria celeste. Escolher um modo de vida que modifique essa estrutura pode causar danos irreparáveis e irreversíveis para a alma, durante a vida e depois da morte. E já que se está a falar em perseguições, que possamos nós nunca deixarmos de perseguir o objetivo principal de se viver que é um dia morar na felicidade eterna do paraíso.

Fonte: Jefferson Roger


 

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quarta-feira, 16 de junho de 2021

Tudo é horrível


Muitos sinônimos se encaixam no adjetivo horrível: horrendo, muito ruim, desagradável, abominável, deplorável estão entre algumas possibilidades. O problema, no entanto, não está no uso que a pessoa faz dele, pois, o que vem antes na construção de uma frase tem um peso e um significado muito maior.

Antes, porém, um parêntese; em termos práticos, quando alguém nos cumprimenta e em seguida nos pergunta se está tudo bem, respondemos prontamente que sim, embora saibamos que não está tudo bem. Como poderia estar tudo bem se ainda não morremos e fomos admitidos no reino dos céus. Enquanto vivos, para que alcancemos a pátria celeste, precisamos da cruz que Jesus nos concede para nossa salvação.

Lucas 9,23 – “Se alguém quer vir após mim, renegue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-me”.

Então, retornando para a reflexão que se fazia no início do artigo, o “tudo” que alguém pronuncia alegando que nada escapa de estar horrível, traz um tom muito ruim para o desenrolar de sua narrativa de vida. Nos parece que a afirmação está mais para uma reclamação por causa de uma vida que não anda nos eixos da pessoa e sim, nos eixos impostos por Deus.

A pessoa insiste em caminhar cegamente e não ceder aos mandatos e pedidos de Deus; ele vai mostrando como devem ser as coisas e a pessoa vai insistindo em não ceder, em tentar viver agradando a dois senhores e como não consegue, tem que escolher e nessa escolha a consequência são os desagravos por viver com um comportamento de inimizade com Deus. Quem sabe o criador do céu e da terra esteja comunicando que não é tudo horrível e sim, que tudo é necessário, pois o termo para isso é a entrada em seu reino e por conta disso, tudo pode ser vivido com fé.

Fonte: Jefferson Roger


 

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Os imprevistos da vida


Como seria bom se a vida caminhasse dentro dos eixos, se tudo saísse como planejado e se mudando de endereço as dificuldades não nos acompanhassem, mas, não é assim. Não podemos sequer em nossas vidas dar conta do planejado, quem dirá, do não planejado. Nem o minuto seguinte de nossas vidas temos controle sobre ele; a morte pode estar ali, no minuto que aguarda para acontecer e não existe outra forma de se viver senão percorrer o caminho feito para seguirmos em frente.

O ser humano pode, com alguns estudos e pesquisas, prever e planejar algumas coisas durante sua caminhada terrena; todavia, não deixando de lado a importância disso, pode e deve dedicar-se nessa caminhada aos frutos que ela tem condições de promover para sua alma. Corpo e alma se unem em batalhas diárias e não é sem frequência que ambos, hora um e hora outro, padecem as dificuldades, provações, desafios, tribulações e toda a espécie de preocupações, tudo, visando averiguar, pela parte de Deus, o quanto a pessoa está engajada em sua busca para receber a coroa da gloria eterna.

Pois bem, já que a vida vem sobre nós, sem pedir licença, com sua avalanche impiedosa e delas, seremos vítimas aqui ou ali, segundo os desígnios e permissões de Deus, resta ao homem, não ir atrás de mais daquilo que tanto lhe dificultaria a vida. Os ditados populares dizem que o ser humano gosta de complicar as coisas; gosta de viver sob a tensão diária e constante de uma vida corrida – sem tempo para ouvir o que só Deus pode falar ao coração.

“Ó vida, ó azar”, já ouvíamos um personagem de desenho animado balbuciar em meio a lamúrias e lamentações sobre tudo que a vida nos faz passar todos os dias. O que fazer? Ou seria, o que não fazer? Jesus tem a resposta, João 14,1 – “Não se perturbe o vosso coração. Credes em Deus, crede também em mim”. E mais: Romanos 8,28 – “todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são os eleitos, segundo os seus desígnios”.

Fonte: Jefferson Roger


 

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segunda-feira, 14 de junho de 2021

Auxílio e Prevenção


Prevenir é melhor que remediar; todo mundo, arrisco dizer, já ouviu esse ditado popular. É melhor tomar atitudes que ajudem a evitar males maiores – física e espiritualmente falando – que agir desordenadamente e de forma desregrada colocando-se em perigo de contrair danos maiores para si.

Tentamos nos prevenir e não conseguimos sozinhos? Temos auxílio disponível! Jesus nos garantiu que estaria conosco até o fim dos dias. Ademais, sua mãe, Maria Santíssima, nosso anjo da guarda, a comunhão dos santos, o próprio Espírito Santo de Deus e, claro: o próprio criador do céu e da terra.

O cerne da questão nos demonstra que não estamos sozinhos na empreitada exigida até a porta dos céus. Não podemos ceder a tentação e deixar que nosso orgulho inútil empurre para bem longe de nós todo o arsenal divino que está a nossa disposição para que logremos êxito e possamos um dia escutar o tão aguardado pronunciamento de Jesus Cristo: “vinde benditos de meu pai”.

Mas e aí! Pediu auxílio e não está recebendo? Busca se prevenir, mas não está adiantando nada? Ai iai iai... Será que essa conversa toda não passa de uma lorota muito que das mentirosas? Parece que sim, pois, rezo, rezo e rezo e não acontece nada e busco evitar as coisas erradas, mas vivo rodeado por problemas!

Que mistério, possivelmente estamos corretos em algumas coisas mas errados em outras, principalmente no que se refere a Deus e sua conduta para conosco, pois, as coisas são do jeito dele, o céu é dele, as regras são dele, tudo acontece porque ele permite ou deseja então, não podemos reclamar se não nos comportamos conforme o grau depositado em nossos ombros no batismo (seus filhos). Filho mal comportado não deixa de ser amado, mas é corrigido, repreendido e castigado. Filho bem comportado recebe as exigências do amor divino para que cresça até a estatura de Cristo, o que lhe permitirá participar da glória eterna do paraíso. Para isso não podemos esquecer de nos prevenir de tudo que procura nos afligir e de buscarmos auxílio para tudo que somente nossas forças não são capazes de suportar.

Fonte: Jefferson Roger


 

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quinta-feira, 10 de junho de 2021

Enfrentando desafios


Naum 1,2-7 – “O Senhor é um Deus zeloso e vingador, o Senhor é um vingador irascível; o Senhor toma vingança de seus adversários e trata com rigor os seus inimigos. O Senhor é paciente e grande em poder, não deixa impune o culpado. O Senhor caminha em meio à tempestade e sobre o vento impetuoso, as nuvens são a poeira de seus pés. Ele ameaça o mar e torna-o seco, e esgota todos os regatos. O Basã e o Carmelo fenecem, as flores do Líbano murcham. As montanhas vacilam diante dele, desaparecem as colinas; a terra, o mundo e todos os seus habitantes agitam-se diante dele. Quem poderia enfrentar sua cólera? Quem poderia resistir ao ardor de sua ira? Seu furor derrama-se como um fogo, seu aspecto basta para destruir rochedos. O Senhor é bom, é um refúgio na tribulação; conhece os que nele confiam”.

Como vemos nas palavras do profeta Naum, se existe algo que o ser humano deve evitar é transformar Deus em inimigo seu, pois, como ele é bom e refúgio nas dificuldades e sabedor (pois vê os corações) do comportamento humano, em relação a ele e ao próximo, o que nos cabe é nos concentrarmos no árduo caminho que nos separa da glória eterna dos céus.

1ªPedro 4,1-2 – “Assim, pois, como Cristo padeceu na carne, armai-vos também vós deste mesmo pensamento: quem padeceu na carne rompeu com o pecado, a fim de que, no tempo que lhe resta para o corpo, já não viva segundo as paixões humanas, mas segundo a vontade de Deus.

1ªPedro 4,12-19 – “Caríssimos, não vos perturbeis no fogo da provação, como se vos acontecesse alguma coisa extraordinária. Pelo contrário, alegrai-vos em ser participantes dos sofrimentos de Cristo, para que vos possais alegrar e exultar no dia em que for manifestada sua glória. Se fordes ultrajados pelo nome de Cristo, bem-aventurados sois vós, porque o Espírito de glória, o Espírito de Deus repousa sobre vós. Que ninguém de vós sofra como homicida, ou ladrão, ou difamador, ou cobiçador do alheio. Se, porém, padecer como cristão, não se envergonhe; pelo contrário, glorifique a Deus por ter este nome. Porque vem o momento em que se começará o julgamento pela casa de Deus. Ora, se ele começa por nós, qual será a sorte daqueles que são infiéis ao Evangelho de Deus? E, se o justo se salva com dificuldade, que será do ímpio e do pecador? Assim também aqueles que sofrem segundo a vontade de Deus encomendem as suas almas ao Criador fiel, praticando o bem”.

Fonte: Jefferson Roger


 

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quarta-feira, 9 de junho de 2021

Quietos no seu lugar


Se tem uma coisa que a alma humana padece em suas batalhas diárias é a tentação de deixar para amanhã, de não se aquietar e de não se mexer na direção de Deus. Sem dúvida alguma nosso inimigo cruel, sempre com tempo para dedicar-se nos assuntos que dizem respeito à nossa perdição eterna, não mede esforços para que nossa derrocada seja definitiva e sem possibilidade de retorno.

A alma é tentada a não ficar em seu lugar, cuidando dos assuntos relacionados a salvação eterna; ela se torna, se colocar os sentidos para as ofertas do mal, do mundo e da concupiscência, inquieta, agitada, incapaz de se recolher no silêncio do coração – onde Deus lhe fala – e, por conseguinte, agir conforme o esperado pelo altíssimo.

Ademais, faz o mesmo em relação ao diabo. Já diziam os santos que ele é como um cão acorrentado, não se aproxime, não lhe dê atenção, afaste-se das tentações e ocasiões de pecado. Não é para ele que deves estender sua mão! Nem abrir seu coração, nem desperdiçar seu tempo e seus anseios.

Atitudes assim, vividas por muitos, mais radicalmente ainda o eram pelos santos dos desertos, que se isolavam de tudo, como Santo Antão, o monge do deserto, que em sua dedicação extrema a Deus, irritava tanto o demônio que este, de tantas maneiras buscava corromper o coração deste cristão. Tudo em vão, pois “se Deus e por nós, quem será contra nós?”

E quanto a nós, filhos do todo poderoso, agraciados com o anjo da guarda, colocados sob o olhar do Cristo e a assistência do Espírito Santo, o que fazemos tentando agir sozinhos ou ainda, vale recordar, deixando de lado tão grande presente que é a Mãe de Jesus, Maria Santíssima? Uma auxiliadora e intercessora que não se cansa de nos mostrar o caminho do filho e nos levar até ele?

Quietos em nosso lugar não significa estáticos, sem fazer nada, de braços cruzados, esperando que tudo caia do céu; temos a nossa parte para fazer pois “o céu é arrebatado a força e são os violentos que o conquistam” – Mateus 11,12. O morno (diz no Apocalipse), Jesus irá vomitar, sede meus imitadores como eu sou do Cristo, disse-nos São Paulo em suas cartas. Devemos, pois, discernir, pedindo o dom da sabedoria e inteligência do Espírito Santo, para sabermos onde precisamos ficar quietos, em nosso lugar, e onde devemos agir na direção que conduz para a porta estreita, a porta do céu, local das moradas eternas para os que irão ouvir de Jesus Cristo o “vinde benditos de meu pai”.

Fonte: Jefferson Roger


 

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segunda-feira, 7 de junho de 2021

Sempre contritos


Os santos já diziam a respeito de um coração constantemente colocado em estado de arrependimento perpétuo. Então o sujeito, por conta dessa afirmação, poderia se perguntar: mas viver em estado de constante arrependimento? Será que não existe alguma coisa errada com as atitudes da pessoa, que só faz “burradas” a todo instante, de forma descontrolada, e por isso precisa estar assim, sempre arrependida?

A contrição é o pesar que a pessoa sente por ter “ferido” os sentimentos de Deus, ido contra o seu amor, um amor exigente que produz como frutos dor e sofrimento. É aí que as pessoas se confundem às vezes. Parece que Deus, todo poderoso, onipotente, mais isso, mais aquilo, criador do céu e da terra e tantas outras coisas, quando é desobedecido, fica magoado, entristecido, ofendido (arrisco dizer que deve se zangar também) e por conta de tudo isso, toma suas atitudes para com suas criaturas, diga-se de passagem, todas descritas nas sagradas escrituras.

Pois bem, mas que negócio é esse de sempre contritos?

Uma boa argumentação nos parece “sempre atentos” em agradar a Deus, pois, afinal, essa é a preocupação de quem quer ir para o céu! A natureza humana, que sempre busca imitar a divina, não faz assim? Vejamos os casais, sempre existe aquele esforço para dar o seu melhor para a pessoa amada; e se há amor, não existe desgaste por causa do tempo e sim, transformação.

Então, sempre contritos significa dizer que se caímos, sempre tomaremos a mesma atitude, a atitude de se arrepender por ter desagradado o “dono do paraíso”; em nossa falta de visão de que existe algo muito maior a nossa espera (João 14,1-3 – “Não se perturbe o vosso coração. Credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Não fora assim, e eu vos teria dito; pois vou preparar-vos um lugar. Depois de ir e vos preparar um lugar, voltarei e tomar-vos-ei comigo, para que, onde eu estou, também vós estejais”) cedemos a tentação das coisas imediatas e cometemos nossos erros, mas, com uma visão sobrenatural dos acontecimentos, da vida, de nossa existência, estaremos sempre prontos a procurar a mão de Deus, com o coração que anseia retornar para a felicidade de estar no caminho certo e sempre que isso custe estar contrito, pois, nem se compara a perder o que nos aguarda e condenar-se eternamente para a perdição onde a tristeza é sem fim.

Fonte: Jefferson Roger


 

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terça-feira, 1 de junho de 2021

Doenças, mazelas e sequelas


Jesus é o médico do corpo e da alma, com o poder de nos restaurar a saúde ou de nos privar dela para que nossos valores se alinhem melhor aos propósitos divinos. Nessa vida, todos passam pela experiência dos remédios amargos, físicos e espirituais. A doença vem, se instala, prejudica a saúde, algumas delas se vão, outras deixam sequelas, outras nos roubam a vida ou a qualidade de viver.

Elas transformam realidades, o que se podia fazer cotidianamente agora exige muito esforço, outras coisas precisaram ser abandonadas, o sujeito não é mais o mesmo. Para alguns, resta agradecer por ainda estarem vivos e poderem adotar uma postura mais humilde em relação a forma como levavam suas vidas. Para outros ainda, a incerteza do futuro esconde o que esperar da saúde, qual será o saldo das batalhas continuamente travadas contra hospedeiros que não medem esforços para nos destruir?

Tanto física quanto espiritualmente?

Os sacerdotes exorcistas sempre contam que a cada batalha contra o mal, um machucado fica na alma, o mal nos atinge e deixa suas marcas, suas cicatrizes; como vemos, nosso corpo, que é um campo de batalha sofre a luta diária. São oportunidades que acontecem, mesmo que nos reste viver com as avarias da batalha precisamos encarar esse viver como um dom de Deus. Ele sempre quer nos mostrar que é por seu amor e sua graça que as coisas nos acontecem. O apego mental sobre a matéria custa nos libertar para as coisas do céu, as que não passam.

Claro, saúde é bom, não sofrer também, viver sem limitações também é, mas, só podemos fazer o que nos cabe e aceitar de Deus a parte que nos envia. Lemos nas escrituras para lembrarmos dos dias ruins quando estivermos bem, mas lembrarmos também dos dias bons quando estivermos ruins, pois, este e aquele se sucedem em nossas vidas.

Deus sempre dá a cada um conforme o seu desejo, pois não quer uma multidão escravos ou filhos inúteis.

Fonte: Jefferson Roger


 

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