O termo bricolagem se refere a atividades como montagem,
instalação ou reparos feitos por pessoa não especializada, sem a ajuda de serviço
profissional e tipicamente para proveito próprio. Se analisarmos com cautela,
nosso inimigo, em vistas de que percamos a salvação eterna, adota entre seus
inúmeros recursos, a bricolagem.
Ele nos monta armadilhas, ciladas, tudo para que caiamos em
suas tentações. As ocasiões de pecado que ele nos apresenta muitas vezes são
cenários exatamente ao gosto do “freguês”, obra de arte, verdadeira instalação
cenográfica de encher os olhos. Ele não é especializado em coisas divinas, não
age como Deus, mas, para ganhar vantagem na batalha, dá uma ajudinha aqui, um
empurrãozinho ali, conserta e repara algo que pedimos a Deus, mas não
recebemos; tudo, para ali na frente nos perder.
Ele não conta, para atender nossos desejos, com a ajuda dos “profissionais”
do céu, ele tem “equipe própria” porque, justamente, visa seu próprio proveito
que é lograr êxito no cabo de guerra que intenciona derrubar a alma no inferno.
Todavia, ele mascara suas atitudes e intenções tornando-as inclusive, de aparências
inofensivas e ingênuas, agradáveis e saborosas; claro, sempre relembramos por
aqui, o pai da mentira, grande enganador, reveste o que faz com ares de bricolagem,
mas, a coisa é bem diferente: por trás disso tudo existe a caterva infernal,
bem especializada e organizada trabalhando sem cessar contra os filhos de Deus.
Jesus sabia muito bem o que dizia ao nos exortar a vigiarmos
e orarmos sem cessar, pois o espírito está pronto, mas a carne é fraca. O
inimigo sabe que uma das portas de entrada de acesso ao nosso coração são os
sentidos e a mente; e ele não precisa que a abramos por completo, se
permitirmos uma brecha apenas, o resto ele conquista.
Fonte: Jefferson Roger
Nenhum comentário:
Postar um comentário