sexta-feira, 18 de junho de 2021

As perseguições


As coisas que nos pertencem não podem ser delegadas, transferidas, postergadas, deixadas de lado ou algo do gênero. Se lhe cabe o fardo e o jugo, não há como comportar-se como se assim não fosse. Isso de que “a culpa é sua e, portanto, você coloca em quem quiser” não resolve nada.

Tanto é que as coisas são assim, que adotar uma postura contrária as responsabilidades que nos competem, fatalmente irá resultar em alguns tipos de perseguições. O ditado popular diz que não adianta fugir dos problemas, eles nos acompanham; o mesmo vale para tudo que é pertinente a cada um, certas coisas ninguém mais pode fazer por nós.

Já não é assim em nossa vida natural e material? Ninguém pode escovar os dentes por você, ninguém pode alimentar-se por você, ninguém pode tomar banho no seu lugar; seus dentes não ficarão limpos, você não ficará nutrido e não ficará com a higiene do corpo em dia. Só você pode e deve realizar essas simples tarefas. E podemos ter certeza: elas sempre nos perseguirão.

Do outro lado da moeda, quem nos persegue sem cessar é o mal. Nosso inimigo cruel investe na tentativa de nos derrubar até nosso último suspiro de vida terrena. Para isso, achegar-se a Jesus e pedir que nos guarde em suas chagas é medida mais que salutar para o bem da alma. Embora se sabe que o atrevimento do diabo é imenso, estando muito próximos a Jesus certamente dificulta a ação do inimigo.

Em suma, são duas as perseguições da vida: uma, devemos suportar com a graça de Deus, a outra devemos assumir em nosso dever de vida rumo à pátria celeste. Escolher um modo de vida que modifique essa estrutura pode causar danos irreparáveis e irreversíveis para a alma, durante a vida e depois da morte. E já que se está a falar em perseguições, que possamos nós nunca deixarmos de perseguir o objetivo principal de se viver que é um dia morar na felicidade eterna do paraíso.

Fonte: Jefferson Roger


 

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