Jesus é o médico do corpo e da alma, com o poder de nos
restaurar a saúde ou de nos privar dela para que nossos valores se alinhem
melhor aos propósitos divinos. Nessa vida, todos passam pela experiência dos
remédios amargos, físicos e espirituais. A doença vem, se instala, prejudica a
saúde, algumas delas se vão, outras deixam sequelas, outras nos roubam a vida ou
a qualidade de viver.
Elas transformam realidades, o que se podia fazer cotidianamente
agora exige muito esforço, outras coisas precisaram ser abandonadas, o sujeito
não é mais o mesmo. Para alguns, resta agradecer por ainda estarem vivos e
poderem adotar uma postura mais humilde em relação a forma como levavam suas
vidas. Para outros ainda, a incerteza do futuro esconde o que esperar da saúde,
qual será o saldo das batalhas continuamente travadas contra hospedeiros que
não medem esforços para nos destruir?
Tanto física quanto espiritualmente?
Os sacerdotes exorcistas sempre contam que a cada batalha
contra o mal, um machucado fica na alma, o mal nos atinge e deixa suas marcas,
suas cicatrizes; como vemos, nosso corpo, que é um campo de batalha sofre a
luta diária. São oportunidades que acontecem, mesmo que nos reste viver com as
avarias da batalha precisamos encarar esse viver como um dom de Deus. Ele
sempre quer nos mostrar que é por seu amor e sua graça que as coisas nos
acontecem. O apego mental sobre a matéria custa nos libertar para as coisas do
céu, as que não passam.
Claro, saúde é bom, não sofrer também, viver sem limitações
também é, mas, só podemos fazer o que nos cabe e aceitar de Deus a parte que
nos envia. Lemos nas escrituras para lembrarmos dos dias ruins quando
estivermos bem, mas lembrarmos também dos dias bons quando estivermos ruins,
pois, este e aquele se sucedem em nossas vidas.
Deus sempre dá a cada um conforme o seu desejo, pois não
quer uma multidão escravos ou filhos inúteis.
Fonte: Jefferson Roger
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