Como seria bom se a vida caminhasse dentro dos eixos, se
tudo saísse como planejado e se mudando de endereço as dificuldades não nos acompanhassem,
mas, não é assim. Não podemos sequer em nossas vidas dar conta do planejado,
quem dirá, do não planejado. Nem o minuto seguinte de nossas vidas temos
controle sobre ele; a morte pode estar ali, no minuto que aguarda para acontecer
e não existe outra forma de se viver senão percorrer o caminho feito para
seguirmos em frente.
O ser humano pode, com alguns estudos e pesquisas, prever e
planejar algumas coisas durante sua caminhada terrena; todavia, não deixando de
lado a importância disso, pode e deve dedicar-se nessa caminhada aos frutos que
ela tem condições de promover para sua alma. Corpo e alma se unem em batalhas
diárias e não é sem frequência que ambos, hora um e hora outro, padecem as dificuldades,
provações, desafios, tribulações e toda a espécie de preocupações, tudo,
visando averiguar, pela parte de Deus, o quanto a pessoa está engajada em sua busca
para receber a coroa da gloria eterna.
Pois bem, já que a vida vem sobre nós, sem pedir licença,
com sua avalanche impiedosa e delas, seremos vítimas aqui ou ali, segundo os
desígnios e permissões de Deus, resta ao homem, não ir atrás de mais daquilo
que tanto lhe dificultaria a vida. Os ditados populares dizem que o ser humano
gosta de complicar as coisas; gosta de viver sob a tensão diária e constante de
uma vida corrida – sem tempo para ouvir o que só Deus pode falar ao coração.
“Ó vida, ó azar”, já ouvíamos um personagem de desenho animado
balbuciar em meio a lamúrias e lamentações sobre tudo que a vida nos faz passar
todos os dias. O que fazer? Ou seria, o que não fazer? Jesus tem a resposta,
João 14,1 – “Não se perturbe o vosso coração. Credes em Deus, crede também em
mim”. E mais: Romanos 8,28 – “todas as coisas concorrem para o bem daqueles que
amam a Deus, daqueles que são os eleitos, segundo os seus desígnios”.
Fonte: Jefferson Roger
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