O ditado de que “não adianta esperar que caia do céu”
certamente cai muito bem ao modo de vida, esperado por Deus, do cristão. A vida,
espiritualmente falando, não pode ser vivida de forma vegetativa. Realmente “as
coisas não caem do céu” e, se não fizermos a nossa parte, alguém se pronunciará
para faze-la em nosso lugar, mas isso é algo que nem devemos cogitar; esse
alguém é aquele que vê, em nossa preguiça de viver o evangelho e a santa palavra
de Deus, a oportunidade de nos guiar por um caminho que Jesus chama de largo,
espaçoso e bem pavimentado e que não conduz ao seu final, para a glória e felicidade
eterna dos céus.
Sempre temos que agir, dar os passos com o olhar apontando
para o céu, para a eternidade; um objetivo assim não muda pois não sofre a ação
do tempo. Ele não deixará de ser o paraíso para os que têm fé na palavra de
Deus. O braço cruzado, esperando a movimentação primeiro do bem, resulta na
ação do mal.
A ovelha segue o seu senhor ao ouvir sua voz. A ovelha que
não busca ouvi-lo fica dispersa, sem saber para onde ir e, se o inimigo perceber,
e sempre percebe, passa a ser o lobo disfarçado que pastoreia para um destino
bem diferente. E assim, terminam chafurdando na lama dos pecados quando nem
para isso é a sua natureza.
Se não queremos agir é preciso pedir a Deus que queiramos,
que sejamos pessoas de iniciativa. Em Eclesiástico lemos que Deus não quer uma
multidão de filhos infiéis e inúteis e lemos em Apocalipse que aquele que tem
atitude morna – em cima do muro, indeciso – Jesus “vomita”. Devemos fazer nossa
escolha: o bem ou o mal; e agir não parando pelo caminho para apreciar opções
diferentes da que Jesus Cristo apresenta. Ele só tem uma opção, chama-se a cruz
da salvação.
Fonte: Jefferson Roger
Nenhum comentário:
Postar um comentário