segunda-feira, 28 de junho de 2021

Tomando iniciativas


O ditado de que “não adianta esperar que caia do céu” certamente cai muito bem ao modo de vida, esperado por Deus, do cristão. A vida, espiritualmente falando, não pode ser vivida de forma vegetativa. Realmente “as coisas não caem do céu” e, se não fizermos a nossa parte, alguém se pronunciará para faze-la em nosso lugar, mas isso é algo que nem devemos cogitar; esse alguém é aquele que vê, em nossa preguiça de viver o evangelho e a santa palavra de Deus, a oportunidade de nos guiar por um caminho que Jesus chama de largo, espaçoso e bem pavimentado e que não conduz ao seu final, para a glória e felicidade eterna dos céus.

Sempre temos que agir, dar os passos com o olhar apontando para o céu, para a eternidade; um objetivo assim não muda pois não sofre a ação do tempo. Ele não deixará de ser o paraíso para os que têm fé na palavra de Deus. O braço cruzado, esperando a movimentação primeiro do bem, resulta na ação do mal.

A ovelha segue o seu senhor ao ouvir sua voz. A ovelha que não busca ouvi-lo fica dispersa, sem saber para onde ir e, se o inimigo perceber, e sempre percebe, passa a ser o lobo disfarçado que pastoreia para um destino bem diferente. E assim, terminam chafurdando na lama dos pecados quando nem para isso é a sua natureza.

Se não queremos agir é preciso pedir a Deus que queiramos, que sejamos pessoas de iniciativa. Em Eclesiástico lemos que Deus não quer uma multidão de filhos infiéis e inúteis e lemos em Apocalipse que aquele que tem atitude morna – em cima do muro, indeciso – Jesus “vomita”. Devemos fazer nossa escolha: o bem ou o mal; e agir não parando pelo caminho para apreciar opções diferentes da que Jesus Cristo apresenta. Ele só tem uma opção, chama-se a cruz da salvação.

Fonte: Jefferson Roger


 

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