Muitos sinônimos se encaixam no adjetivo horrível: horrendo,
muito ruim, desagradável, abominável, deplorável estão entre algumas
possibilidades. O problema, no entanto, não está no uso que a pessoa faz dele,
pois, o que vem antes na construção de uma frase tem um peso e um significado
muito maior.
Antes, porém, um parêntese; em termos práticos, quando
alguém nos cumprimenta e em seguida nos pergunta se está tudo bem, respondemos
prontamente que sim, embora saibamos que não está tudo bem. Como poderia estar
tudo bem se ainda não morremos e fomos admitidos no reino dos céus. Enquanto vivos,
para que alcancemos a pátria celeste, precisamos da cruz que Jesus nos concede
para nossa salvação.
Lucas 9,23 – “Se alguém quer vir após mim, renegue-se a si
mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-me”.
Então, retornando para a reflexão que se fazia no início do
artigo, o “tudo” que alguém pronuncia alegando que nada escapa de estar
horrível, traz um tom muito ruim para o desenrolar de sua narrativa de vida.
Nos parece que a afirmação está mais para uma reclamação por causa de uma vida
que não anda nos eixos da pessoa e sim, nos eixos impostos por Deus.
A pessoa insiste em caminhar cegamente e não ceder aos
mandatos e pedidos de Deus; ele vai mostrando como devem ser as coisas e a pessoa
vai insistindo em não ceder, em tentar viver agradando a dois senhores e como
não consegue, tem que escolher e nessa escolha a consequência são os desagravos
por viver com um comportamento de inimizade com Deus. Quem sabe o criador do céu
e da terra esteja comunicando que não é tudo horrível e sim, que tudo é
necessário, pois o termo para isso é a entrada em seu reino e por conta disso,
tudo pode ser vivido com fé.
Fonte: Jefferson Roger
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